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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bipolarização: Messi x Cristiano Ronaldo

Por Lucas Bueno

Há duas temporadas, Messi e Cristiano Ronaldo disputam gol a gol a artilharia dos campeonatos. A vocação que os dois melhores jogadores do mundo têm de balançar as redes adversárias causa inveja a qualquer camisa 9 nato.

A cada jogo esperamos o hermano e o gajo balançarem as redes, e quase nunca nos desapontam. Somam tentos de 3 em 3, 2 em 2, quando raro marcam apenas um gol, causando certo estranhamento para os torcedores.


Nessa semana, Messi marcou seu gol de número 200 pelo Barça, hoje com 203 e Cristiano Ronaldo seu centésimo pelo Real, hoje com 103 gols em 106 jogos. Que números são esses?! Algo de outro mundo, ou melhor, do planeta bola onde os dois maiores times espanhóis habitam, sem dar espaço para mais ninguém. E lendo a biografia de Garrincha, escrita por Ruy Castro, "Estrela Solitária" percebo que Pelé coloca as marcas somadas de Messi e CR7 no bolso. 1282 gols em 1367 jogos, impressionante média de 0,93 gols por partida em toda a carreira.

"Nos quatro anos entre as duas Copas (1958 e 1962), ele se tornara um fenômeno. Com Pelé, o Santos fora campeão paulista em 1958, 1960 e 1961, do torneio Rio-São Paulo em 1959 e da taça Brasil em 1961. Pelé fora o artilheiro de quase todas as competições que disputara e, no campeonato paulista de 1958, firmara um recorde de artilharia para todos os tempos: 58 gols. Ninguém ainda se preocupara em contar o total de seus gols, mas já marcara quase quinhentos.".


Deixando de lado análises saudosistas e pós-modernas do futebol, é inegável o talento que Pelé, Messi e Cristiano Ronaldo possuem de aliar rara habilidade com "instinto matador". Caros leitores do Paixão Clubística até onde os goleadores de Barça e Real podem chegar? Ultrapassarão Pelé na história? Ou algum Neymar, despontará tomando conta do pedaço?

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