L. Amaro quer se tornar o novo Alexandre |
Por Alessandro Lefevre
Um pênalti infantil numa partida em que o zagueiro vem atuando bem. Isso daí é como uma pessoa ganhar milhões na bolsa, fazer um investimento errado e perder tudo. É como ganhar na Mega-Sena e perder o bilhete premiado. É como escorregar na hora de receber o Oscar de melhor ator.
Um pênalti infantil numa partida em que o zagueiro vem atuando bem. Isso daí é como uma pessoa ganhar milhões na bolsa, fazer um investimento errado e perder tudo. É como ganhar na Mega-Sena e perder o bilhete premiado. É como escorregar na hora de receber o Oscar de melhor ator.
Pior do que o gol do adversário, é a hora em que o juiz marca pênalti contra o seu time do coração. É uma raiva que pode durar até dois mintuos a partir do momento no qual o árbitro aponta a marca da cal, passando pelas tradicionais reclamações que nada adiantam, até quando o maldito atacante rival vai pra bola e, enfim, balança o barbante. Quando a penalidade é boba então...
A lambança que Leandro Amaro fez na partida entre Catanduvense e Palmeiras, no interior paulista, é digna dessa raiva e digna de comparação com os piores zagueiros da história alviverde. E o pior é que Amaro vinha fazendo um bom jogo, antecipando o atacante, roubando a bola sem faltas, dando passes precisos (curtos, mas precisos).
Só que a penalidade acaba com tudo. Não importa quão boa tenha sido a atuação. Se aquele pênalti foi decisivo para o revés da equipe, o zagueiro está condenado. Nota Z-E-R-O pro Leando Amaro, que agora conseguiu fazer com que a torcida lembre de dois "gênios" da bola que já atuaram na quarta-zaga de Palestra Itália.
Darinta
Zagueiro de um dos piores Palmeiras de todos os tempos, o de 1981, Darinta é até hoje lembrado sempre que algum jogador faz uma lambança. Neste fim de semana não foi diferente. Leandro Amaro meteu o braço na bola e já teve gente que chegou a dizer que o atual xerifão alviverde é pior do que o eterno Darinta. Paraense, Darinta é sem dúvida o jogador mais criticado da história do Verdão. Confesso que não o vi desfilar pelos gramados deste Brasilzão. E, pelo o que falam, ele ultrapassava os limites da grossidão. Mas não acredito que Darinta era tão ruim. Por um motivo: o palmeirense tem compulsão por criticar e cornetar jogadores, método que faz com que a fama deles seja a pior possível, passando de geração pra geração. Aposto que os netos do meu filho vão se lembrar do Leando Amaro como um dos piores de todos os tempos também. Fora os Alceus, Júniors Tuchês, Paulos Turras e tantos outros.
Alexandre, o rebaixador
Esse deveria ser hour concours. Alexandre, o rebaixador, adorava atuar em campos molhados (talvez sua melhor modalidade fosse o nado sincronizado, e não o futebol). Sua especialidade, inclusive, era o peixinho em bola rasteira. Jogada com a qual conseguiu afundar o Palmeiras na maior crise de sua gloriosa história: o rebaixamento à Série B, em 2002. Alexandre, o rebaixador, ainda será lembrado pela expulsão na semifinal da Libertadores de 2001, quando fez falta violenta num jogador do Boca Juniors, em pleno Palestra Itália, e prejudicou demais o time. Ele jamais será esquecido por jogadas como esta, na última partida daquele fatídico Brasileirão de 2002, derrota diante do Vitória. Veja a partir de 1min.
Vídeo do Darinta? Melhor nem procurar. Assim o mito continua!
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