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quinta-feira, 23 de maio de 2013

O que falta para Danilo?



Por Leonardo Dias dos Santos convidado


O que você pensa sobre um jogador de Seleção? Ironias a parte, de alguns nomes "estranhos" que aparecem. Quando pensamos em jogador de Seleção pensamos em experiência, potencial, qualidade, garra, vitorioso, técnica, enfim são muitos adjetivos. E na maioria deles, todos se encaixam a Danilo.

De antemão se é feita uma ressalva opinião cada um tem a sua, mas a questão em pauta deve ser analisada com calma. Danilo, camisa 20 do timão, nunca é lembrado pelos técnicos da seleção brasileira. Aposto que assim como eu, muitos outros se questionam do motivo.

 Danilo ou Zidanilo para muitos, se fez conhecido no futebol através do tricolor paulista, sendo o camisa 10 e comandante do time vencedor do paulista, libertadores, mundial todos de 2005 e brasileiro de 2006. Desde essa época, mesmo para alguns torcedores são paulinos, não agradava totalmente. Seu jeito queto e pouco marketing em torno do seu nome, não refletem seu comportamento e qualidade em campo.

Assim como hoje, vencedor dos mesmos títulos pelo Corinthians se agrada a torcida, continua não agradando aos comandantes do selecionado nacional. Mesmo depois de tanto tempo demonstrando um futebol tranquilo, como alguém que sabe o que faz com a bola nos pés. Ele enfia bolas, cadencia o jogo, finaliza muito, ajuda a marcar com carrinhos que mais parecem de zagueiros consagrados e destaco NUNCA PIPOCA.  Definiu partidas pelo São Paulo e Corinthians em todos os campeonatos que venceram e que não venceram.

Basta ver que sozinho o atleta tem mais títulos que qualquer grande clube brasileiro neste século.

Danilo é o meio campo que aparenta não brilhar aos olhos de muita gente, mas todos os treinadores que o detem no time se não de inicio logo com pouco tempo percebem que Danilo é imprescindível em qualquer time. Não pelas características em si mas pelo modo como atua e como define jogos. Danilo me lembra do craque Alex do Coxa. Que por onde passou comandou o meio campo dos times que jogou e conquistou muitos títulos, mas foi pouquíssimo lembrado pelos técnicos da seleção. Alex ainda tinha um pouco mais de prestigio e ainda agradava mais aos olhos dos torcedores, mas ambos eram e são inteligentes, tranquilos e sabem o que fazer com a bola no pé.

Talvez os Deuses do futebol não gostem muito dele, por que numa seleção onde já foram testados centenas de jogadores, muitos tristes de se ver na seleção, Danilo nunca é cogitado. Na minha seleção ele já teria tido sua chance há algum tempo, e na sua ele tem?

Danilo o morto muito louco. Pensem sobre isso.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Onde foi parar o favoritismo?

Por Gabriel Duque

Para os torcedores brasileiros mais entusiastas, havia boas chances de as semifinais da Taça Libertadores deste ano terem apenas clubes do nosso país. No entanto, mais uma vez, os times canarinhos não souberam fazer valer seu favoritismo e impor seu melhor futebol e sua superioridade técnica. Vale até citar os erros de arbitragem nos duelos do Palmeiras e do Corinthians, mas o fato é que as equipes daqui continuam a não saber como ganhar a competição continental.

Apesar da recente onda de títulos brasileiros no torneio - com Inter em 2010, Santos em 2011 e Corinthians em 2012 -, nossos clubes costumeiramente não surpreendidos pelos rivais. Em pouco mais de uma semana, o confronto brasileiro viu a queda do São Paulo, o Palmeiras foi eliminado pelo estreante e mediano time mexicano do Tijuana, o Timão foi derrubado pelo Boca, do veterano Riquelme, e o Grêmio não conseguiu superar o Santa Fé, da Colômbia.



Restaram apenas o Fluminense, ainda com desempenho irregular que deixa o seu futuro na Libertadores incerto, e o Atlético-MG, que tem tudo para avançar pelo menos até as semifinais caso não vacile. O detalhe é que ambos nunca foram campeões da competição, diferentemente dos quatro brasileiros que caíram.

Sobre os eliminados, fica a impressão que poderiam ir mais longe. O Tricolor fez uma péssima primeira fase e deu azar de enfrentar o melhor time do continente. O time alviverde tinha a vantagem, mas o erro de seu goleiro no primeiro gol prejudicou o andamento da equipe. O alvinegro do Parque São Jorge, após empatar o jogo no Pacaembu, passou a se desesperar e abusar das jogadas aéreas vindas da intermediária, algo raramente visto na equipe de Tite. E a equipe gaúcha, que gastou muito com contratações de peso visando o título, não correspondeu às expectativas.

As desclassificações, desta vez, lembram a quarta-feira negra de 2011, quando também quatro clubes brasileiros foram superados nas oitavas de final. Inter, Fluminense, Grêmio e Cruzeiro caíram na ocasião. De brasuca, só sobrou o Santos, que faturou o caneco. Que fiquem as lições para a próxima edição da Liberta.

Confira como ficaram as quartas de final:
Atlético-MG x Tijuana
Boca Juniors x Newell's Old Boys
Santa Fé x Garcisalo
Olimpia x Fluminense

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Brasileiros contra tudo e contra todos - A difícil missão de manter a supermacia no continente




Por Luiz Felipe Fogaça

De 2005 para cá o futebol brasileiro esteve presente em todas as finais da Libertadores. Sendo em 2005 e 2006  decisões entre clubes  do País. Dessas 8 finais seguidas disputadas, os brasileiros faturaram 5.

São esses números que começaram a incomodar a Conmebol e isso só não enxerga quem não quer. Desde que o São Paulo decidiu seguidamente com Atlético-PR e Internacional as finais de 2005 e 2006, que a entidade adotou uma medida no mínimo controversa de que times do mesmo país devem se enfrentar em fases anteriores para evitar uma decisão entre compatriotas.

Ainda com essa decisão, não foi possível frear a supremacia brasileira nos últimos anos. Este ano a coisa começou a tomar outras medidas e cabe questionar. São muitos fatores questionáveis que cabe pensar se é o velho complexo de vira-lata, se é muita teoria da conspiração ou se realmente tem algo de podre no reino da Dinamarca.

Para ficar nos exemplos que lembrei aqui, no jogo contra o Arsenal na primeira fase no Pacaembu o juiz deu um pênalti no mínimo questionável para o time argentino terminada a partida Luis Fabiano foi expulso e pegou um gancho de 4 jogos por reclamação, algo nunca visto em 53 edições do torneio.  Luxemburgo é agredido, provavelmente provocou, mas nada que justifique 8 jogos de suspensão.

Nas quartas de finais lances questionáveis nos jogos de Palmeiras, Corinthians e Fluminense. Somado a isso esta uma entidade que tem sua imagem completamente arranhada e com seu antigo presidente afastado por envolvimento em casos de corrupção.

O pior é que o excesso de rigor com brasileiros e azar por assim dizer, não se vê na contramão. É torcida que briga e não toma nada, jogador violento que nem amarelo toma, lances de sorte. Fica complicado acreditar.

Que o futebol brasileiro seja unido como um todo para protestar contra esse tipo de coisa e não que ache normal e ria do seu companheiro prejudicado.

Aguardemos cenas do próximo capítulo. Se não tivermos interferências externas o campeão deve novamente ser brasileiro. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A realidade demorou, mas chegou



Por Felipe Pugliese

A realidade bate na porta. Está com pressa para entrar e fez logo questão de tirar do meio do caminho o que a separava do Palmeiras. A Libertadores era para o torcedor mais do que um título cobiçado, se tratava de um refúgio para não lembrar do vergonhoso segundo semestre que vem pela frente.

Esperei o passar da noite para analisar o comportamento do palmeirense nas redes sociais. Não fui surpreendido com o conformismo quase que unânime.  “...fomos longe demais...” “...ser humilhado pelo Atlético seria bem pior...”.

A utopia se transformou em Série B e o Palmeiras precisa se reforçar. A gestão Paulo Nobre traz confiança até para aqueles que não torcem para o alviverde imponente.

Um cérebro para este meio-de-campo precisa chegar. O Palmeiras corre, corre, corre e não cria uma jogada de lucidez. Valdívia é este cara, mas sinceramente não dá mais para confiar no “físico” do chinelo – ou melhor – do chileno.  

Alex – do Coxa – teria caído como uma luva neste time. Não?

E um centroavante precisa chegar para ontem. Eu esperei um bom tempo para julgar o tal o Kleber, mas ontem foi a gota d`agua. O camisa nove que não domina uma bola sequer dentro da área não pode vestir a camisa verde.

Corram atrás do André Lima, do André, do Alecssandro ou até do Riasco – que além de jogar muito ontem no Pacaembu ainda tem o nome que rima com carrasco.

Aproveitem o inferno da Série B para montar um time sem medo de cara feia. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Os preteridos

Por Tuca Veiga
Muitas das escolhas de Felipão para a Copa das Confederações eram mais que barbadas. No entanto, como de costume, são as ausências na lista do Sr. Bigode que merecem uma análise. Por que Dedé, Ralf, Ramires, Ronaldinho, Kaká e Alexandre Pato estão fora da seleça?


Vamos começar de trás para frente. Dedé, desde a chegada de Felipão, perdeu espaço para Dante, que despontou no Bayern, foi chamado e agradou ao treinador nos amistosos. Dedé também não mostrou em 2013 o futebol de outrora, e passou a brigar por uma vaga com Réver, que vive grande fase no Atlético, e foi o escolhido.
Já o médio-volante Ralf tinha a seu favor a grande fase do Corinthians e a dupla afinada com Paulinho. Mas quando foi convocado por Felipão, jogou de maneira diferente da que atua no Timão, bateu cabeça com seu parceiro, não se achou em campo e acabou perdendo lugar para o jovem Fernando, que vem batendo um bolão e tem tudo para se firmar na meiuca do Brasil. Confesso que não entendi o motivo de Felipão colocar Ralf pela direita e Paulinho pela esquerda nos amistosos, ao contrário do que fazem no Corinthians. Me parece que ele queria que desse errado para justificar a escolha pelo futebol mostrado no amistoso.
O caso de Ramires é impar. É o único jogador deixado de fora por ter tomado uma atitude que desagradou ao comandante canarinho. Cortado dos amistosos da Seleção no começo do ano, o volante sequer visitou os companheiros na concentração em Londres, onde mora. Diferentemente de Ramires, o meia Lucas deu o bom exemplo e viajou de Paris para Londres apenas para prestigiar os amigos e mostrar fazer parte do grupo. Vacilou, Ramires!
Agora vamos ao setor que gerou o maior debate em tudo quanto é roda de bate-papo nos últimos tempos. Quem Felipão iria escolher: Ronaldinho ou Kaká? Não levou nenhum. Kaká ficou de fora por não conseguir dar sequência como titular no Real e por não ter mostrado muito nos amistosos com o técnico. Já Ronaldinho, apesar de desfilar habilidade e liderança com a camisa do Galo, foi deixado de lado pelo histórico de pouca efetividade com a camisa amarelinha. Acho que o técnico errou, pois Ronaldinho ajudaria a dividir o foco com Neymar, o que poderia ajudar no futebol da principal estrela de nosso escrete.
Pato é outro que sempre é candidato à vaga e invariavelmente fica de fora. Ainda sem se firmar como titular do Corinthians, perdeu a posição para Leandro Damião, que mostrou mais vontade e mais raça quando recebeu a sua oportunidade. A falta de luta de Pato é um dos problemas que cercam o jogador, que além de técnico é um goleador nato. É Pato, precisa ralar mais para conseguir seus objetivos. E não adianta deixar a barba crescer...
No mais é desejar boa sorte aos convocados e torcer para que o tempo de preparação e a disputa da Copa das Confederações sirvam para dar liga à nossa Seleção. Vamos, Brasil!!!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

EU ACREDITO!


Por Luiz Felipe Fogaça
O impossível é questão de ponto de vista. 
Muitas coisas que são impossíveis para uns, são possíveis para outros. 
Ao longo dos meus 26 anos eu aprendi que tudo é possível para um clube que foi campeão após ter 1% de chance.
Muitos são os fatores que pesam contra, muitos são os tabus, mais nada é impossível para o clube da fé. 
E eu tenho certeza de que hoje é possível. 
E enquanto for possível eu vou acreditar.
É possível porque temos um Ganso inspirado, um Jadson em grande fase, um artilheiro querendo provar seu valor e um camisa 1 que é capaz de tudo. 
Um time que tem demonstrado raça e veste as cores do nosso coração.
E toda vez que o São Paulo estiver em campo, não importa contra quem e em qual situação EU VOU ACREDITAR e hoje EU ACREDITO.

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