Por Felipe Pugliese
A realidade bate na porta.
Está com pressa para entrar e fez logo questão de tirar do meio do caminho o
que a separava do Palmeiras. A Libertadores era para o torcedor mais do que um
título cobiçado, se tratava de um refúgio para não lembrar do vergonhoso segundo
semestre que vem pela frente.
Esperei o passar da noite
para analisar o comportamento do palmeirense nas redes sociais. Não fui
surpreendido com o conformismo quase que unânime. “...fomos longe demais...” “...ser humilhado
pelo Atlético seria bem pior...”.
A utopia se transformou em
Série B e o Palmeiras precisa se reforçar. A gestão Paulo Nobre traz
confiança até para aqueles que não torcem para o alviverde imponente.
Um cérebro para este meio-de-campo
precisa chegar. O Palmeiras corre, corre, corre e não cria uma jogada de
lucidez. Valdívia é este cara, mas sinceramente não dá mais para confiar no “físico”
do chinelo – ou melhor – do chileno.
Alex – do Coxa – teria caído
como uma luva neste time. Não?
E um centroavante precisa
chegar para ontem. Eu esperei um bom tempo para julgar o tal o Kleber, mas
ontem foi a gota d`agua. O camisa nove que não domina uma bola sequer dentro da
área não pode vestir a camisa verde.
Corram atrás do André Lima,
do André, do Alecssandro ou até do Riasco – que além de jogar muito ontem no
Pacaembu ainda tem o nome que rima com carrasco.
Aproveitem o inferno da Série
B para montar um time sem medo de cara feia.
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