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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Fim da Janela Europeia. Hora dos Pitacos!
Corinthians deixou de morder
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Cerveja não é a culpada pela violência nos estádios
O torcedor brasileiro quer a volta da cerveja com álcool aos estádios |
Futebol democrático
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Elkeson e mais 10!
Elkeson é a estrela que mais brilha no elenco do Botafogo |
Após 19 rodadas, podemos avaliar os times e tirar algumas conclusões. Por exemplo: quais foram as melhores contratações da primeira parte do Campeonato Brasileiro? Sem sombra de dúvidas, para mim, foi Elkeson, muito bem em todos os jogos do Botafogo. A maioria dos gols do time tem saído dos pés desse meia nascido no Maranhão, mas revelado pelo Vitória-BA. Ao todo, já marcou oito gols, além de fazer muitas assistências para Loco Abreu e Herrera.
PC escala a seleção do primeiro turno
Logo no começo da apuração foi necessário estabelecer um critério de desempate, pois o botafoguense Jefferson, mesmo servindo à Seleção, terminou com os mesmos votos de Fernando Prass, do Vasco. O goleiro de nosso time, pois o Vasco está na frente do Botafogo. Felipe e Marcos também foram lembrados.
Nas laterais temos Cicinho, do Palmeiras, e Ávine, do Bahia. Léo Moura e Egídio esquentam o banco. Na zaga Dedé foi barbada. O que confesso não entender é a presença de Chicão, mas já que ele está lá, fica com a braçadeira de capitão pela experiência. No meio-campo Ralf carrega o piano junto com Casemiro, que conseguiu desmanchar por um voto a dupla de volantes do líder do campeonato.
Todos os técnicos terminaram empatados, então escolhemos Ricardo Gomes, em forma de homenagem e energia positiva.
Paixão na gringa: Londrinos são humilhados
Até que, no sábado à noite, vi que o Tottenham receberia o Manchester City, no domingo, em seu estádio, o White Hart Lane, que fica a poucos minutos a pé da minha nova casa. Decidi então que iria até lá para sentir o clima do jogo, vendo de fora o que rolava.
Chegando lá, porém, não resisti. Negociei com um cambista (sim, aqui também tem disso) e comprei meu ingresso. Estava decidida minha pauta: seria sobre minha primeira experiência em um estádio fora do Brasil. E, observando tudo ao meu redor, vários tópicos me vieram à cabeça:
A proximidade absurda que os torcedores ficam do campo – eu estava na terceira fileira, a poucos metros do pau da bandeirinha; a cada escanteio, não conseguia conter a euforia, pegava minha máquina e disparava uma foto atrás da outra, sem nem saber muito o porquê.
Os aplausos a cada lance certo do time – seja uma invertida de bola, um chute a gol ou até mesmo um lateral após evitar o escanteio.
A rapidez com que a torcida sai do estádio – sem brincadeira, demorei menos de um minuto para ir da cadeira onde estava até a rua.
Mas, como além de apaixonado por futebol, também sou jornalista, tenho que mudar aqui o rumo do meu relato. Isso porque, após o Tottenham ter levado 5 a 1 do Manchester City (dei puta sorte para os caras, como vocês podem ver), foi a vez do Arsenal, também de Londres, levar um inesperado 8 a 2 do Manchester United.
Foi um domingo difícil para os torcedores londrinos.
No jogo em que eu estive o destaque foi o atacante bósnio Dzeko, que balançou a rede quatro vezes. Nunca tinha ouvido falar nesse cara. Foi o Tuca Veiga quem me disse que ele jogou junto com o Grafite no Wolfsburg.
O melhor em campo, porém, acho que foi Nasri, ex-Arsenal. Vaiado a todo instante pela torcida do Tottenham, ele infernizou a defesa adversária e deu duas assistências. Carlitos Tevez, infelizmente, não entrou em campo. Agüero foi titular e meteu um dos gols. O Manchester City está com um time legal, pode dar trabalho nesta temporada.
Quanto a goleada do outro jogo, fica claro que o Manchester United vem para mais um bom campeonato. Com três rodadas, os Red Devils lideram o Campeonato Inglês ao lado do City, ambos com nove pontos.
Já o Arsenal vai ter que trabalhar muito para engrenar sem Nasri e Fábregas (este último foi para o Barcelona). O time de Arsène Wenger tem apenas um ponto (perdeu duas e empatou uma).
#ForçaRicardoGomes
domingo, 28 de agosto de 2011
Nunca serão!
Anderson Silva disse que iria imortalizar esta frase ao fim do UFC Rio. Na verdade, a cidade do Rio de Janeiro foi imortalizada com este evento sem precedentes. Eu pelo menos não me lembro de um UFC tão empolgante com quatro das cinco lutas do card principal terminando em nocaute.
Precisamos começar falando da lenda. Sem palavras. Anderson Silva transforma o octógono em um playground, levando-se em consideração a liberdade que ele tem naquele lugar. Seguro e confiante, Anderson brincou com Yushin Okami e fez o que sabe fazer com maestria. Após um knockdown, no qual ele não terminou a luta por vaidade, Anderson voltou a derrubar o japonês e, sem dó, acabou com a luta.
Agora necessito confessar algo. Anderson Silva é um cara fora do normal, mas um lutador que me emociona é Mauricio Shogun Rua. Sua humildade e garra me comovem e toda vez que ele entra no octógono, eu torço com todas as minhas forças. E desta vez ele não me decepcionou.
Em forma e confiante, Shogun não deu chances para Forrest Griffin e vingou a derrota que havia ocorrido há quatro anos (como lutador de MMA guarda rancor!). Ao ver ele se aproximando do octógono na HSBC Arena, fiquei pensando o que poderia estar passando na cabeça dele. Com uma feição apreensiva, todo o peso do mundo parecia estar em suas costas após a derrota para Jon Jones. E pela sua comemoração e sorriso sincero ao fim da luta (nocaute no R1), deu para perceber que “o campeão voltoooou” e vai buscar o cinturão do seu último algoz!
Em uma noite que já parecia estar fadada para o sucesso brasileiro, foi Minotauro quem abriu a porteira para o massacre tupiniquim no card principal. O legendário lutador do UFC não entrava no octógono desde fevereiro de 2010. O suficiente para todos desconfiarem dele. Ele aparecia como zebra na bolsa de apostas e era assim considerado até por este que vos escreve.
No entanto, parece que algumas pessoas (inclusive eu, justiça seja feita), esqueceram quem é o Minotauro. Ele é um dos maiores nomes de toda a história do UFC e reza a lenda de que quanto mais ele apanha, mais forte ele fica. Na luta de hoje, esqueci disto. No início, ele sofreu uma série de golpes que me fez torcer para ele não ser humilhado. Mas ele reverteu, acertou com sua pesada mão uma sequência em Brendan Schaub e o nocauteou ainda no R1. Ao fim da luta, pude ver o baiano olhando para mim, cheio da marra carioca e recitando Jorge Aragão: “Respeite quem pode chegar onde a gente chegou…”. Ele é um mito.
Agora preciso puxar a sardinha para este blog. Ontem, no post dos palpites, foi publicado que o confronto do Barboza seria uma das melhores em pé do evento. E de fato foi. Ele e Ross Pearson mostraram estar muito bem preparados e fizeram uma bela exibição, vencendo como melhor luta da noite. Nos pontos, o brasileiro ganhou.
Em tempo, a noite não foi apenas de vitórias brasileiras no card principal. Luiz “Banha” Cane foi derrotado por nocaute no R1 pelo búlgaro Stanislav Nedkov. Por fim, ganhamos de goleada dos gringos por 4 a 1. Mas no fundo acredito que o Banha tenha perdido do mesmo jeito que fazemos quando vamos jogar videogame com algum amigo em casa. Você até deixa o cara ganhar uma partida só para ele voltar outro dia.
Voltem sempre, gringos. Apenas lembrando: NUNCA SERÃO, JAMAIS SERÃO!
Grandes clássicos são os outros. Palmeiras e Corinthians é enorme...
Para CNN, Derby é o 9º clássico mais importante do planeta |
Para o título do meu primeiro texto para o Paixão Clubística, fui buscar inspiração no mestre Nelson Rodrigues, que um dia fez o mesmo comentário, só que falando do seu Fluminense em relação aos outros times do Rio. Porém, vamos direto ao assunto: Palmeiras e Corinthians, o maior e mais antigo de todos os clássicos paulistas.
O Tal do GRENAL!!!!
Grêmio e Inter realizam na tarde deste domingo, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, mais um clássico apelidado de Gre-Nal, o duelo das duas forças do RS, sul do país.
Sempre fortes candidatos ao título de qualquer torneio que entram para disputar, conhecidos pelo seu excesso de brio, os gaúchos se enfrentam pela 388ª vez. Se o Inter leva vantagem no confronto geral com 145 vitórias contra 122 do rival, o Grêmio joga em sua casa, onde de 120 jogos venceu 40 e perdeu 33.
Imortalizada por Jardel, atacante que defendia o Grêmio, após uma derrota para o rival Inter, a frase “ Clássico é clássico e vice-versa” parece combinar com o espírito do embate, que não tem favoritos, a única certeza é de muita luta, muita garra.
Em melhor momento no brasileiro, o time colorado aposta na força de Damião, e em Dorival Júnior que ainda não perdeu no comando do time. Já o time tricolor, com Celso Roth a frente da equipe, confia na força de Douglas e Marquinhos no meio de campo do time.
Que vença o melhor!
sábado, 27 de agosto de 2011
Ah, os clássicos cariocas...
Flamengo e Vasco é o clássico mais importante do Rio |
A rodada de clássicos que marca o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro remete às origens do nosso futebol. E não dá pra negar: os clássicos cariocas são os mais tradicionais do País. Cheios de charme, apelidos, muita história e emoção. Mas qual deles será o mais importante? Vejamos...
O "clássico dos milhões" entre Flamengo e Vasco recebeu esse nome por agregar duas das maiores torcidas do Brasil. A rivalidade, que começou ainda na época do remo, ganhou os gramados e atraiu a atenção de todo o País. No momento atual, com Flamengo campeão carioca (2º lugar no Brasileiro) e Vasco campeão da Copa do Brasil (4º no Brasileiro), este é, sem dúvida, o clássico mais importante do estado.
Mas como é difícil deixar o Fla x Flu em segundo lugar. Esse é, possivelmente, o clássico mais charmoso de todos no Brasil. Nelson Rodrigues costumava dizer que o Fla x Flu surgiu "45 minutos antes do nada". A conhecida debandada de tricolores para jogar futebol no Flamengo virou um marco na história do futebol nacional. O charme do Fla x Flu é eterno e hoje a importância continua enorme, até porque são os dois últimos campeões brasileiros.
Acredito que esses dois clássicos estejam acima dos outros pelo momento vivido por esses três times. Afinal, nos últimos dois anos e meio, apenas o Botafogo não conquistou um título nacional.
Mas não vamos esquecer dos outros confrontos que também têm seu valor. Como esquecer do "clássico vovô", disputado entre Fluminense e Botafogo, a rivalidade mais antiga do Brasil? Nota: o primeiro jogo entre os dois times foi disputado em 22 de outubro de 1905 e vencido pelo Flu de goleada: 6 a 0. Como não citar o "clássico das emoções", entre Flamengo e Botafogo? Quem não se lembra do recente chororô da torcida alvinegra em 2008? Como não falar do "clássico dos gigantes" entre Vasco e Fluminense? Lembram-se daquela final do Brasileiro de 1984 entre o Vasco de Dinamite e o Flu de Washington e Assis? Como não deixar a história mais colorida com o "clássico em preto e branco", disputado sempre com muita vontade pelos jogadores de Vasco e Botafogo?
Fato é que os quatro clubes cariocas ainda têm condições de brigar pelo título brasileiro. É fato também que todos eles entraram em competições internacionais neste ano (Flu na Libertadores e os outros três ainda na Sul-americana). Que a rodada de clássicos reflita esse bom momento e seja de paz e emoção para todas as torcidas no Rio. Já a alegria da vitória, esta não será para todas.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Façam suas apostas!
O UFC Rio está prestes a começar. Provalvemente neste mesmo horário amanhã (27/08) já teremos o nome do vencedor de grande parte das lutas, senão de todas. Por isso, decidi abrir este espaço para pitacos e palpites das lutas do Card Principal. Vamos lá!
Banha x Nedkov
Vitória de Banha por nocaute no R2
Enquanto o brasileiro Banha vem de uma vitória no último UFC após amargar duas derrotas seguidas, o búlgaro faz sua estreia no evento com um invejável cartel de 11 lutas e 11 vitórias. O confronto é válido pela categoria meio-pesado.
Barboza x Ross Pearson
Vitória de Barboza por nocaute no R1
A expectativa é que esta seja uma das melhores lutas em pé do UFC Rio. Ambos são ótimos strikers, mas acredito que Barboza possa levar uma vantagem, sem desmerecer o Pearson que é reconhecido como uma grande promessa. Luta em aberto.
Minotauro x Shaub
Vitória de Shaub na decisão dos juízes
O Minotauro sempre vai ser ser aquela lenda que conhecemos, mas não acredito em uma vitória sua no UFC Rio. O brasileiro não atua desde fevereiro de 2010 e neste intervalo de tempo ainda precisou passar por duas cirurgias. Ao contrário de seu oponente norte-americano que vem de quatro vitórias consecutivas sendo a última delas contra o Mirko Cro Cop, em março deste ano.
Shogun x Griffin
Vitória de Shogun por nocaute no R2
Acredito muito no potencial de Shogun. Apesar dele ter feito uma luta muito ruim contra o Jon Jones, na qual demonstrou estar sem preparo físico algum, confio na sua recuperação. E o Griffin não convenceu na sua última exibição, mesmo tendo vencido o Rich Franklin.
Anderson Silva x Yushin Okami
Vitória do Aranha por finalização no R2
Será questão de honra. O Anderson precisa vencer o seu último algoz e fará de tudo para realizar este "acerto de contas". Okami entra como azarão e não acredito que tentará vencer na trocação, por isso deve tentar levar a luta para o chão. Neste cenário, acredito que o Anderson Silva encaixará algum golpe e finalizará.
Bom, estes são meus palpites. E você? Qual sua expectativa para o UFC Rio?
Corinthians nunca venceu o Palmeiras em Prudente
Palmeiras joga "em casa" no Prudentão? |
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Tudo velho se fez
110 dias se passaram e o tempo mostrou que tudo nada mais era que apenas mais uma tentativa fracassada. As palavras são fortes, mas demonstram a indignação de um daqueles que acreditavam em um novo Jobson em sua chegada ao Bahia. Contudo, tudo velho se fez.
Uma curta volta ao tempo: Ele despontou no Botafogo. Fez o torcedor alvinegro relembrar a época de Donizete Pantera e Túlio Maravilha. Os gols no Fogão levaram Jobson ao Cruzeiro, porém as drogas o impediram de estrear pela raposa. Jobson ficou afastado do futebol por seis mês após ser pego no antidoping no Brasileirão de 2009.
O futebol não guarda rancor e tem um coração bondoso e, como um amigo que confia na recuperação do necessitado, o Botafogo novamente abriu as portas a Jobson. Mais uma vez a indisciplina venceu, o “garoto encrenca” arrumou as malas e partiu para o Atlético Mineiro. A recíproca de gratidão com os mineiros não foi verdadeira e o atacante deixou clube alegando não estar contente.
Foi então que surgiu mais um personagem neste dramático enredo envolvendo o, até então, desorientado jovem atacante. Com fama de matador Jobson chegou ao Bahia. Lembro ter formado a seguinte opinião: Será algo maravilhoso para as duas partes. Não foi!
Jobson agora foi afastado também do Bahia. Há quem diga que ainda não podemos crucificá-lo, pois é jovem. Sim, mas até quando o futebol será generoso com este moço? O problema, desta vez, não são as drogas, mas bebidas, mulheres e atrasos. A diretoria do Bahia agiu corretamente. Abrir exceções a jogadores como Romário, Ronaldo e outros deste mesmo cacife é uma coisa, porém Jobson nunca provou nada no futebol.
O mais triste é abrir os jornais e ver que já há vários clubes das Séries B e C atrás desta grande encrenca, mesmo ele podendo atuar apenas por alguns clubes do Rio de Janeiro. Vale lembrar que o resultado de seu julgamento pelo caso de doping em 2009 sai no próximo dia cinco de setembro.
As bandeiras voltam a tremular nos estádios paulistas
O apego por um time – aquele que dizem começar no berço – pinta muito antes da criança entender o que é futebol. O primeiro contato é com o símbolo, as cores. A identidade da pessoa com uma equipe desponta com o reconhecimento da bandeira, da tribo à qual você pertence.
A bandeira é peça fundamental para a construção da atmosfera do futebol. Ela tremula bonita quando tudo vai bem, mas quando rola aquela ‘nhaca’, xi, não aparece nenhuma brisa para sacudir a bandeira e dar esperança para o torcedor. Em semana de título, dá-lhe bandeira na janela. Em dias de desonra, bonito é o que resiste à tentação de enrolá-la e guardá-la, mesmo que somente por um tempinho.
Exatamente pelo valor que as bandeiras têm para o esporte, que o futebol paulista comemora o retorno delas aos estádios do estado. E ficamos na expectativa para que elas façam parte apenas das festas das torcidas e não sejam usadas para violência. Pois sabemos que foi justamente por conta do mau uso do objeto que desde 1995, depois da batalha da Mancha Verde e da Independente, no Pacaembu, em um jogo de juniores, que elas deixaram de dar de sua beleza nos estádios.
A lei, proposta pelo deputado Ênio Tatto (PT), foi aprovada com noventa votos favor e dois contra, e agora deverá ser sancionada pelo governador Geraldo Alckmin. Depois disso, tem um prazo de 180 dias para entrar em vigor. A idéia é que seja feito um controle das bandeiras e de quem as tiver em posse, junto com as torcidas organizadas. Tomara que dê certo e que, mais para frente, todos possam levar as suas bandeiras aos estádios – e que todos façam festa, não guerra.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Rinha de Galo de luxo
Esporte em expansão. Já ouvimos esta expressão de praticamente todos as modalidades que não são o futebol no Brasil nos últimos anos. O vôlei cresce desde a Geração de Prata. O basquete, desde que me conheço por gente. E neste período vimos inúmeros esportes chegarem ao seu auge no Brasil, como o tênis com o Guga, o boxe com Maguila e Popó e até o hipismo com Rodrigo Pessoa.
A verdade é que nenhum destes esportes (que não fosse o futebol) de fato juntou a massa brasileira para serem acompanhados, a não ser no caso de Jogos Olímpicos. Mas isto está com os dias contados. Vitor Belfort, o atleta mais novo a ser o campeão do UFC, já deu uma polêmica declaração dizendo que o MMA ultrapassaria o futebol em popularidade no Brasil em pouco tempo.
Claro que a declaração foi exagerada, mas precisa ser analisada. Vitor Belfort foi escolhido por Dana White (o poderoso chefão do UFC) como embaixador do esporte no Brasil. Logo, faz parte de sua nova função promover o esporte. O UFC foi criado em 1993, mas só deslanchou novamente no início dos anos 2000 com a compra do evento pela Zuffa, presidida por Dana White.
Atualmente, o UFC vale ao menos U$ 2 bi e o mercado brasileiro é considerado estratégico para o esporte. Tanto que grandes campeões vem daqui e a marca em si foi criada pelos Gracie. O evento é transmitido em 145 países e tornou-se a galinha dos ovos de ouro dos anunciantes.
Para o UFC Rio, que acontecerá neste final de semana, entre inúmeras marcas que concorreram, seis terão suas marcas estampadas no octógono, exposição pela qual tiveram que desembolsar de 300k a 2,5 mi de reais. Os salgados 15 mil ingressos, que custavam de 275 a 1.600 reais, se esgotaram em cerca de 6 horas. A Rede TV, que irá transmitir o evento, comercializou cotas no valor de 5,180 mi de reais.
Tudo isto por uma noite. Um evento. Uma edição. Não sei se um dia o UFC se tornará mais popular que o futebol no Brasil. Mas em termos de organização e marketing, o esporte da massa já foi ultrapassado. Com Ricardo Teixeira no comando então, a goleada é quase certa.
O Fator Eto'o: Será o começo de uma era?
Os 47 milhões de reais que o jogador vai ganhar anualmente, para defender o time de Roberto Carlos, fazem com que o atacante releve jogar em um clube de grande porte do futebol europeu e, mais do que isso, ignore todos os conflitos existentes na região, assim como as manifestações constantes de racismo.
O certo é que fica cada vez mais difícil concorrer com novos ricos que estão tomando conta do futebol, e agora nem o fato de estar em uma das melhores equipes do mundo disputando além do italiano a UEFA Champions League são capazes de segurar um jogador. Se antes pelo menos os times grandes eram os donos do dinheiro, o camaronês inaugurou uma nova tendência, já que o atacante é extremamente consagrado e não apenas um jovem desconhecido do grande público, como os inúmeros brasileiros que somem pelos lados do leste europeu.
Será que em um futuro, breve ou não, veremos times tais como o da Rússia se tornarem grandes potências? Só o tempo irá dizer.
Gol de bicicleta
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Bola parada
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Safra de qualidade
Antes da decisão de sábado entre antigas metrópole e colônia, a final de 1991 envolvendo lusos e brasileiros foi relembrada a torto e a direito. Lá, Portugal levou a melhor. Mas o importante é sabermos que só o lateral Roberto Carlos se firmou daquela Seleção. Isso demonstra que grupos que se aproximam das conquistas na base não necessariamente revelam jogadores de destaque.
Há dez anos, o Brasil fora eliminado precocemente por Gana nas quartas-de-finais. Daquela seleção cinco jogadores se destacaram no futuro: Maicon, Luizão, Júlio Baptista, Kaká e Adriano. Já no último título brasileiro, em 2003 contra os espanhois, o goleiro Jefferson, Daniel Alves, Nilmar e o então reserva e autor do gol daquele título, Fernandinho, foram lembrados por Mano Menezes.
E deste Mundial que acabamos de levar o caneco, quem se destaca? Neymar e Lucas nem precisaram do torneio para mostrarem seus enormes valores. Mas Danilo, Bruno Uvini, Casemiro, Oscar e Henrique (aritlheiro e bola de ouro) ganharam muitos créditos, para quem sabe, estarem a princípio, em Londres 2012.
Damião é o melhor centroavante do Brasil
sábado, 20 de agosto de 2011
Vantagem em casa?
#ForçaDoutor
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Palmeiras pode entrar em férias daqui a nove dias
Felipão será demitido se não vencer nenhum dos três próximos jogos |
Com três derrotas, não tem diretoria que garanta Felipão no cargo. E para piorar as coisas, se realmente Scolari for demitido, no dia 31 o Palmeiras pega outro concorrente direto a uma vaga na Libertadores: o Botafogo. San Gennaro!
Tudo Segue Igual na Espanha
Jogaço no Camp Nou pra iniciar de vez a temporada européia 2011/2012. Mais uma vez aconteceu de tudo. Do jeito que bom boleiro gosta. Gols, jogadas individuais, expulsões, discussões, heróis e palhaços. E sem fazer crônica do jogo (melhores momentos disponíveis, valem a pena demais!) o que se conclui é que tudo permanece como vimos nos vários duelos do fim da temporada passada.
O Barça segue encantando, e assim seguirá. Belíssimas contratações de Alexis Sanchez, jovem chileno eleito melhor jogador do italiano, e Cesc Fabregas, ídolo e (ex) capitão do Arsenal, mas já frustrado pela falta de títulos, ansioso por essa volta à casa de onde sabe que não devia ter saído. Mais alternativas para o Señor Pep Guardiola, condutor da Super Locomotiva Azul Grená, uma verdadeira seleção mundial, com aplicação tática, técnica apurada, controle absoluto da posse da bola e um pequeno Hermanito que veste a 10 e é simplesmente fantástico: festival de gols, assistências, tabelas e lances de efeito. Para delírio da torcida, decidiu no finzinho. (Muita calma aos que comparam Neymar à Pulga ).
O Tal Trem Branco segue com o freio de mão puxado, guiado pelo Maquinista mais mascarado da história do futebol. Sim, ele cheira a títulos, já ganhou diversos, em tudo quanto é lugar. Mas como pode a essa altura do campeonato, o sujeito enfiar O DEDO NO OLHO do auxiliar do Barça no meio da confusão generalizada que houve no fim do jogo? Vergonha alheia! Mourinho é o retrato de um Real violento e tonto depois de tantas pancadas recentes nos embates contra os amigos da Catalunha. A saber: para José Mou, Pepe é um exemplo! Ah tá! O Português havia sido suspenso na última Champions por ofensas à Comissão, Kaká segue tentaaando se recuperar e está envolvido em especulações - vai ser limado, 65 mi de euros depois? - Cristiano Ronaldo segue ofuscado por Lionel... sem novidades.
Marcelo é a grande incógnita. Se antes havia clamor pela sua presença na Seleção, pelas pernadas e deliverys do Filhaço do Mano, André Corinthians (ops, Santos), agora a situação mudou. A entrada estapafúrdia (também conhecida como Tesoura Voadora) em cima de Cesc , que lhe custou um cartão vermelho e originou toda a confusão do fim do jogo foram dignas de Terrão do Ibirapuera. Dá ZERO pra ele. Ou, como diria Denílson, dá uma seguradinha... O problema é quem chamar para essa latera, papo para uma outra coluna.
(Havia escrito o texto antes da convocação. Mano desfez nossa dúvida. Chamou Marcelo, deixou o Filhão de castigo. Acredito que o lateral do Real é a melhor opção tecnicamente, mas não tenho dúvidas que a lista já estava pronta antes do jogo. Caso contrário, era mais geladeira nele. Vide o que Nosso Treinador fez com Hernanes, que segue preterido por Fernandinho...)
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Divagações
O Brasileirão deste ano começou com enorme expectativa, já que os times não mediram esforços para contratar e inclusive repatriar grandes jogadores. Entretanto o primeiro a se distanciar na liderança foi o São Paulo. Mesmo acabando de ser eliminado da Copa do Brasil e sem grandes reforços em meio a uma crise ganhou seus cinco primeiros jogos na competição e atualmente ocupa a terceira colocação e ostenta o índice de melhor visitante com seis vitórias em oitos jogos, aproveitamento de 75% dos pontos disputados fora de casa.
O clube do Morumbi perdeu a liderança para o rival Corinthians, que ocupa até então o primeiro posto na tabela. Logo colado ao time do Parque São Jorge está o Flamengo, único invicto da competição. Ambos devem brigar até o final pelo caneco.
No segundo batalhão, o Vasco, que mesmo campeão da Copa do Brasil e com vaga assegurada para a Libertadores faz bom papel e tem chances de título. Muito diferente do Santos, que não deve lutar para não cair, mas parece se contentar com o meio da tabela.
Botafogo e Palmeiras com seus times regulares, fazem papéis de coadjuvante e os torcedores de ambas as equipes parecem se contentar com a vaga para o torneio continental.
Entre as decepções do torneio, estão os times de MG e do RGS. Apontados como favoritos, Inter e Cruzeiro não conseguem encontrar o futebol vistoso de tempos atrás e sofrem para se impor no campeonato. Grêmio e Atlético-MG parecem consolidar o papel de segunda força do estado, e se o torcedor do tricolor gaúcho ainda quer acreditar em uma eventual arrancada, o do Galo reza para não cair de novo e não acompanhar o América-MG, lanterna da competição.
Os tricolores, carioca e baiano parecem não estarem felizes com seu time e esperam mais das equipes no restante do campeonato. O campeão do ano passado, pode ser apontado também como uma decepção até então, mas sem dúvida a falta de Conca é nítida. Com seus veteranos, o Bahia começou bem o certame, mas agora espera não fazer companhia para o Vitória no ano que vem, pelo menos não na série B.
Depois de um belo brasileiro em 2010, o Avaí não consegue repetir a campanha e parece fadado ao rebaixamento, como o Atlético-GO que escapou por pouco no último ano. Os alvinegros Figueirense e Ceará tem incomodado os grandes e devem permanecer por pelo menos um ano na Série A.
O Coritiba, assim como o Atlético-PR que parece estar encontrando seu futebol, devem ficar com uma vaga na Sulamericana.
O certo é que já se foi um turno e muitas coisas mudaram em relação ao começo do ano, o que será que irá acontecer até o final?
Teixeira está assando
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Carta aos “JOÕES BOBÕES”
Recordar é viver: Corinthians campeão brasileiro em cima do Galo
A expectativa era imensa. Para chegar à final, o Timão se classificou em primeiro, eliminou o Guarani em dois jogos, e repetiu a dose com o São Paulo – confronto marcado pelos pênaltis do Raí. Assim como o Corinthians, o Galo avançou à final derrotando o rival. No caso, o Cruzeiro.
Do lado paulista, um sexteto lembrado até hoje: Rincón, Vampeta, Marcelinho, Ricardinho, Edilson e Luisão. Pelos mineiros, a dupla de ataque Marques e Guilherme dava calafrios, e começaram a mostrar serviço cedo, com 15 segundos da primeira partida – das três decisivas.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
NFL - Temporada 2011 / 2012
A esperada temporada de 2011 para os fãs de futebol americano finalmente começou. Após diversas crises sobre como seria divido o dinheiro e discussões de regras, com até possibilidade de não haver temporada, jogadores, técnicos e a NFL entraram em acordo e os fãs do esporte mais rentável do mundo ficaram aliviados.
Dinheiro divido e logo em seguida veio a Free Agency, momento em que os times podem fazer acordos com jogadores de outras equipes que tenham o contrato expirado. Neste ano, o Philadelphia Eagles foi o time que mais investiu na free agency, trazendo Vince Young, bom quarterback (QB, em quase todos os times o jogador principal, pois ele que começa as jogadas) para a reserva de Michael Vick, dois cornerbacks (homens da defesa que marcam os jogadores que correm para receber a bola do QB), Nnamdi Asomugha e D. Rodgers-Cromartie, dois homens para linha defensiva (para os leigos, aqueles caras de 120 kg que ficam tentando derrubar outros caras de 120 kg para, então, derrubar o QB), Jason Babin e Cullen Jenkins, além de um Wide Receiver (jogador de ataque que recebe o passe do QB) Steve Smith e um Running Back (RB, jogador de ataque que corre com a bola) Ronnie Brown.
No momento, os 32 times da NFL estão jogando a Preseason, são quatro partidas com cara de amistoso. Os titulares jogam apenas o começo e depois os reservas entram em campo para mostrar serviço aos técnicos e conseguir uma vaguinha nos startes, como eles chamam os titulares. E no dia 8 de setembro, uma quinta-feira, os atuais campeões, Green Bay Packers, recebem o penúltimo campeão, New Orleans Saints, para dar o Kick Off, quando os jogos começam pra valer.
Como no futebol nacional e em qualquer esporte, dezenas de especialistas começam a temporada dizendo seus favoritos para chegar ao Super Bowl, final entre as duas divisões da NFL. Uma questão importante no esporte ianque é que as lesões são mais comuns devido ao maior contato e a falta de um jogador pode simplesmente acabar com a estratégia de defesa ou ataque de um time. Mas como ainda não cobram por palpite, aqui já vai o meu para a final: Eagles, pela Conferência Nacional, e New York Jets, do lado da Conferência Americana.