Por Gabriel Duque
Hoje, Borussia Dortmund e Real Madrid fazem o jogo de volta das semifinais da Liga dos Campeões, com ampla vantagem dos alemães que aplicaram uma goleada por 4 a 1 na partida de ida. Apesar de estar em situação difícil, os espanhóis ainda acreditam na vaga e mobilizaram sua torcida para o confronto no Santiago Bernabeu. Cristiano Ronaldo, mesmo com certo desconforto muscular que o tirou do clássico de Madri no fim de semana, é a esperança da virada.
No entanto, mesmo com o elenco milionário, o craque luso e o sonho pela remontada histórica, os merengues ainda têm que superar dois traumas para avançar. O primeiro é o próprio Borussia, que, em três duelos nesta Champions contra o Real, venceu dois e empatou outro. O segundo é o fato de estar 11 anos sem chegar a uma final do torneio. A última decisão do time madrilenho foi na temporada 2001/2002 quando conquistou o título em cima do Bayer Leverkusen.
Se a jornada esportiva desta terça tinha tudo para ser apenas sobre a Champions, a manhã começou com mais um anúncio de fuga. Após Ricardo Teixeira sair da presidência da CBF e Nicolas Leoz deixar o comando da Conmebol, João Havelange renuncia ao cargo de presidente honorário da Fifa. Assim, os três escapam de punições por terem se envolvido no esquema de propina com relação à venda de direitos de transmissão das Copas de 2002 e de 2006.
Para completar o balaio, ontem à noite, Mano Menezes fez sua primeira aparição desde a demissão da seleção brasileira. Contestado por uns e elogiado por outros, o técnico mostrou que Marin fez a escolha errada. O treinador tem suas convicções e enfim acertava o time canarinho quando o trabalho foi interrompido de maneira precipitada.
Ao participar do programa juntamente com o atual coordenador técnico - Carlos Alberto Parreira -, Mano evidenciou que sua visão de estilo de jogo e de evolução para o Brasil se espelham no que de há melhor atualmente, com o futebol coletivo, de muita intensidade, ocupação de espaços. Já Parreira, com o discurso de que não precisamos copiar o futebol de lá de fora, deixou claro que estamos entregues a uma dupla retrógrada e que ganhar o Mundial no Brasil será na base da sorte, afinal são só sete jogos e tudo pode acontecer.
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terça-feira, 30 de abril de 2013
Champions, Mano e Havelange
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Gabriel Duque
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segunda-feira, 29 de abril de 2013
Matar ou morrer
Por Tuca Veiga
Trio de Ferro entra na semana mais decisiva do ano – ao menos
até então. Libertadores no meio e semifinais do Paulistão no final.
Jogos que prometem rivalidade acirrada, confrontos disputados e com roteiros completamente
imprevisíveis.
O Verdão é o primeiro a entrar em campo nesta semana. Com a
eliminação no Paulistão para o Santos, nos penais, o time do
Palestra Itália pode entrar numa dura realidade em pouco tempo. Mais exatamente
no dia 14 de maio. Se for eliminado pelo duro Tijuana do México – que deu
trabalho para o Corinthians na 1ª fase – o Palmeiras cairá de paraquedas em um
pesadelo daqueles: a Série B. E se não subir, meu amigo, a encrenca estará
armada.
Já o Tricolor vai trabalhar em duas frentes. Primeiro viverá
a recente rivalidade com o Galo, que aqueceu após os duelos na Liberta. Na
primeira partida, Ronaldinho armou uma malandragem bem para cima do capitão do
São Paulo, que resultou no gol alvinegro. Na segunda, foi uma declaração de R10
que pegou mal, dizendo que estavam apenas treinando. E ainda deixou a promessa:
“Agora vai ser diferente. Eles sabem que
vai ser diferente”.
Pelo que fez na primeira fase, o time de Minas Gerais entra,
teoricamente, como favorito para o duelo. No entanto, do outro lado está um
time que já levantou três vezes a taça da competição e está mais do que
acostumado a participar dela. Situação oposta à do Atlético. Jogos duros,
imperdíveis e impossíveis de se cravar o resultado. E, para dificultar, entre
os dois jogos, o time do Morumbi ainda tem o seu grande rival pela frente, em
partida que poderia ser jogada com time reserva – algo pouco provável em um
Majestoso que vale vaga na final estadual.
O campeão do mundo também terá uma semana agitada. Longe de
casa, eliminou a Ponte de maneira avassaladora e, agora, terá de encarar dois
grandes rivais. Ambos os jogos longes de seu domínio. Na Bombonera, terá pela
frente um meia-Boca. Mas se engana quem espera um confronto mole para o Timão.
Apesar da má fase, o time comandado por Riquelme transborda tradição no torneio
e tem sede de vingança pela final do ano passado. Soma-se a isso a dificuldade
tradicional de se jogar no estado que pulsa e a presença de Carlos Bianchi, um
exterminador de times brasileiros.
Depois vem o estadual. Nesse ponto o Corinthians foi
beneficiado pela agenda. Joga na quarta enquanto o Tricolor entra em campo um dia
depois. Mas como joga na Argentina, esse ponto se exclui. Entretanto, o Timão
não terá que se preocupar com a Liberta, pois folgará no meio de semana,
enquanto o São Paulo vai à Minas decidir sua vida na competição sul-americana.
Ou seja, em suma, é jogo bom atrás de jogo bom. Rivalidades
acirradas. Sangue nos olhos. Coração na garganta. Suadeira. Bombonera. Grama
Sintética. Provocações. Vinganças. Libertadores, Paulistão e emoções
garantidas.
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Tuca Veiga
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
O camisa 1 - A mistíca dos goleiros
Por Luiz Felipe Fogaça
O Homem de elástico, o anti-herói, o solitário, aquele que
não pode falhar. Simplesmente o louco que escolhe entre tantas posições defender
a meta.
Mais quem é o peladeiro que nunca teve o seu dia de goleiro,
até o rei Pelé já jogou no gol.
Quem nunca encheu os pulmões para gritar o nome de seu
arqueiro preferido ao fazer uma defesa? Como Nilmar ao entoar o nome de Ceni em
pleno treino do Corinthians.Quem é que não se lembra de Galvão Bueno e seu
bordão "sai que é sua Taffarel"?
Nas lembranças, sempre temos nosso lugar para nossos milagres
preferidos e as discussões futebolísticas sempre tem espaço para falar do
camisa 1.
Não são poucos os jogos em que somos salvos por nossos
arqueiros, tantos são os milagres, as defesas, que muitos ganham uma espécie de
imunidade e podem falhar o quanto quiser que para o torcedor não importa, por
que ele tem crédito, outros serão eternamente lembrados por suas falhas.
Indo mais além, podemos notar que todos os jogos, todas as conquistas que nos lembramos em determinado momento tivemos uma grande contribuição do camisa 1.
E, assim, entre altos e baixos, que hoje homenageio os goleiros,
que são um espetáculo a parte e, afinal de contas, o velho ditado já diz um bom
time começa por um bom goleiro.
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Luiz Felipe Fogaça
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O que você faria?
Estrutura do CFA seduz jovens que sonham com um profissionalismo escasso |
Por Felipe Pugliese
Aliciar. Palavra que remete ao negativo. Para o Aurélio, é sinônimo de seduzir.
"São Paulo é acusado por aliciar menores de outros clubes".
Uma das manchetes mais lidas na semana provocou discussão. Muito mais por "chororô" e despeito dos demais do que por irregularidade do clube do Morumbi. Até porque, só seduz quem tem potencial para tal ato. Só seduz quem beira o irresistível.
A estrutura que o clube oferece no "Centro de Formação de Atletas" não pode ser comparada. "Cotia" é referência e qualquer garoto ou pai vai preterir o local à qualquer precariedade dominada por empresários.
Na base do São Paulo a filosofia parece clara. Formar o cidadão antes do atleta. Esse foi o motivo da não permanência de Romarinho no clube. Quem vai mal na escola não joga e ponto.
Jogador sem técnica não tem vez por lá. Essa foi a justificativa para a dispensa de Ralf. Pode ser um exagero, uma vez que o clube há tempos não forma laterias que saibam marcar, por exemplo...
Falam que é muito mimo e, quando solto ao mundo da bola, o cara "pira o cabeção". Casemiro é exemplo vivo.
Voltando à acusação do aliciamento. Vamos imaginar uma situação na nossa própria pele: o seu filho (de 16 anos) joga no Vasco. O São Paulo vê potencial no garoto e oferece uma estrutura profissional. O que você faria? O clube paulista está errado de usufruir do investimento feito?
A questão é complicada e deve ser discutida sem o lado clubísitco, assim como o desumano caso de Oruro.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Série A: Uma casa portuguesa, com certeza!
Por Leandro Chaves
Ser torcedor da Portuguesa, definitivamente, não é fácil.
Mais difícil ainda deve ser para aqueles que são do tipo que não perdem um jogo,
que entregam o coração rubro-verde a quilômetros de distância. Do Canindé a
Naviraí, da Marginal Tietê a Ribeirão Preto.
Foi entre esse percurso que a Lusa viu tudo ir por água abaixo.
Afinal ser Portuguesa é vivenciar o errado quando tudo estava certo e consertar
o errado com o quase nem tão certo assim. Certo seria não cair, certo seria não
acumular tantas eliminações precoces numa Copa do Brasil ainda esquentando,
certo mesmo é o amor! O amor que perdoa, que faz os poucos que acreditam na
tradição lusa ir ao estádio ou colar o ouvido no webrádio .
Porque torcer para a Portuguesa é difícil, até mesmo de ter
o simples direito de conseguir acompanhar o time. Ainda mais numa A-2, de
condições precárias, péssimos estádios e esquecida pela mídia. Sem as imagens,
restou a imaginação,que só a emoção do rádio é capaz de proporcionar.
Quando tudo parecia arruinado pelo número sete, em uma
semana, ou melhor, em sete dias, veio o
recomeço. O troco no Comercial aconteceu com o placar mínimo, mas com os mesmos
três pontos de uma goleada, que colocavam a Lusa com um pé de volta ao seu
lugar de origem: a primeira divisão. Faltava apenas um pontinho para
confirmação.
Tinha que ser em Capivari, tinha que ser longe da torcida,
esquecida por muitos da mídia, não por todos. O que aconteceu ? Bom, de resto vale a pena ver e ouvir:
http://www.webradiolusa.com.br/noticias_m.asp?id_noticia=7767
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Luiz Felipe Fogaça
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terça-feira, 23 de abril de 2013
Salve Jorge
Por Tuca Veiga
Quando chegou ao Corinthians vindo do Botafogo nem o jogador
tampouco o torcedor poderiam imaginar como a camisa corintiana cairia bem em
Jorge Henrique. Seu jeito lutador logo caiu nas graças de uma torcida que preza
pela raça.
Jorge encaixou como uma luva na equipe comandada por Mano
Menezes. Era semifinal do Paulistão de 2009, o São Paulo tinha crescido na reta final
e passado o Corinthians na classificação, podendo definir a classificação em
casa. Mano notou que as boas atuações de Junior César colaboraram com a
ascensão do rival e botou Jorge para incomodá-lo. Incomodar? Jorge ainda frequenta
os pesadelos do lateral-esquerdo, hoje no Galo.
Foi naquele duelo que Mano encontrou o esquema que faria
daquela geração, comandada por Ronaldo, bastante vencedora. O título do
Paulistão veio mole-mole. Cristian abriu o caminho com aquele gol espírita no último
minuto, no Pacaembu. Uma semana depois, Ronaldo calou o Morumbi, assim como
deixou em silêncio a Vila, no primeiro duelo da final com o Santos.
Mas o que a nação corintiana queria mesmo era a Copa do
Brasil, que havia escapado um ano antes. E foi aí que o aniversariante deste
dia 23 de abril se tornou, de vez, ídolo da torcida. Um gol em cada jogo da
final, dancinha do Michael Jackson e a música estava pronta: “Inter, fez com
que ‘nóis’ caísse (sic), mas nóis tamo no pique, com os gols do Jorge Henrique”.
Um semestre, duas taças. Belo começo. De lá pra cá, o camisa
23 só trouxe felicidades para a Fiel. Sempre com grandes atuações nos clássicos,
principalmente contra o arquirrival Palmeiras, e carregando na alma o espírito
do padroeiro do Corinthians, São Jorge, a quem também celebramos e dedicamos as
nossas orações neste dia 23 de abril.
Jorge Henrique chegou em 2009 e em quatro temporadas com o número 23
nas costas, conquistou o Paulistão, a Copa do Brasil, o Brasileirão, a
Libertadores e o Mundial. É mole ou quer mais?
Por essas e outras, Salve Jorge!
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Tuca Veiga
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Libertadores rumo ao 4° título brasileiro seguido
Por Gabriel Duque
Finalizada a fase de grupos da Taça Libertadores, fica evidenciado o domínio Brasil-Argentina no torneio continental. Apesar de terem as equipes consideradas mais fortes da região, alguns clubes dos dois países atravessaram grandes dificuldades para se classificar, como São Paulo, Grêmio, Boca Juniors e Tigre. No total, 10 agremiações seguem no torneio e apenas o Arsenal de Sarandí foi eliminado.
Dos 16 representantes nas oitavas de final, seis são brasileiros, quatro argentinos e os outros se dividem entre um paraguaio (Olimpia), um mexicano (Tijuana), um colombiano (Independiente Santa Fé), um peruano (Real Garcilaso), um uruguaio (Nacional) e um equatoriano (Emelec). Se os brasileiros mostrarem sua superioridade dentro de campo, há boas chances de pela primeira vez termos quatro semifinalistas do mesmo país.
De um lado do enquadramento, Fluminense e Grêmio têm vida aparentemente tranquila, mas, com os elencos fortes que possuem, precisam apresentar desempenho melhor para não tomarem sustos e evitarem surpresas desagradáveis. Do outro lado, o bicho vai pegar com o time de melhor campanha, o trio de ferro paulista e três equipes argentinas de bastante respeito. Isso sem contar com a reedição da final do ano passado entre Corinthians e Boca. No entanto, apesar do equilíbrio maior nesta chave, há possibilidades de clássicos paulistas nas quartas e na semi.
Sem bairrismos e torcidas à parte, aposto em Atlético-MG x Corinthians e Fluminense x Grêmio nas semis. Após as conquistas de Inter em 2010, Santos em 2011 e Corinthians em 2012, o Brasil tem tudo para conseguir o quarto título seguido. Vamos ver agora quem confirmará o favoritismo.
Confira os confrontos
Atlético-MG x São Paulo
Palmeiras x Tijuana
Corinthians x Boca Juniors
Vélez Sarsfield x Newell's Old Boys
Independiente Santa Fé x Grêmio
Nacional x Real Garcilaso
Olimpia x Tigre
Fluminense x Emelec
Finalizada a fase de grupos da Taça Libertadores, fica evidenciado o domínio Brasil-Argentina no torneio continental. Apesar de terem as equipes consideradas mais fortes da região, alguns clubes dos dois países atravessaram grandes dificuldades para se classificar, como São Paulo, Grêmio, Boca Juniors e Tigre. No total, 10 agremiações seguem no torneio e apenas o Arsenal de Sarandí foi eliminado.
Dos 16 representantes nas oitavas de final, seis são brasileiros, quatro argentinos e os outros se dividem entre um paraguaio (Olimpia), um mexicano (Tijuana), um colombiano (Independiente Santa Fé), um peruano (Real Garcilaso), um uruguaio (Nacional) e um equatoriano (Emelec). Se os brasileiros mostrarem sua superioridade dentro de campo, há boas chances de pela primeira vez termos quatro semifinalistas do mesmo país.
De um lado do enquadramento, Fluminense e Grêmio têm vida aparentemente tranquila, mas, com os elencos fortes que possuem, precisam apresentar desempenho melhor para não tomarem sustos e evitarem surpresas desagradáveis. Do outro lado, o bicho vai pegar com o time de melhor campanha, o trio de ferro paulista e três equipes argentinas de bastante respeito. Isso sem contar com a reedição da final do ano passado entre Corinthians e Boca. No entanto, apesar do equilíbrio maior nesta chave, há possibilidades de clássicos paulistas nas quartas e na semi.
Sem bairrismos e torcidas à parte, aposto em Atlético-MG x Corinthians e Fluminense x Grêmio nas semis. Após as conquistas de Inter em 2010, Santos em 2011 e Corinthians em 2012, o Brasil tem tudo para conseguir o quarto título seguido. Vamos ver agora quem confirmará o favoritismo.
Confira os confrontos
Atlético-MG x São Paulo
Palmeiras x Tijuana
Corinthians x Boca Juniors
Vélez Sarsfield x Newell's Old Boys
Independiente Santa Fé x Grêmio
Nacional x Real Garcilaso
Olimpia x Tigre
Fluminense x Emelec
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Futebol sem segredos - Na base da garra clube da fé esta classificado
Por Luiz Felipe Fogaça
O time que já fez a moeda cair de pé precisava de um verdadeiro milagre para se classificar, pelo menos era isso o que todos diziam. Muitos já davam a eliminação como favas contadas, só esqueceram que do outro lado tinha um time com grande tradição no torneio.
Certamente esse dia ficará marcado na memória por um bom tempo e sempre terá um lugar cativo nas saudades do torcedor. O dia seguinte é aquele que o torcedor vai acordar ler o jornal com gosto, ver todos os programas esportivos, ler todos os sites, ver e rever os gols sem medo de ser feliz. Fora os desabafos modernos nas redes sociais e diversos lugares que já foram feito.
Da ansiedade do começo do dia a extrema satisfação no final,
com boas doses de adrenalina no meio. Não existe um são paulino sequer que não
tenha por esse redemoinho de emoções durante esta marcante quarta-feira 18 de
abril de 2013.
Se a classificação parecia garantida e era obrigatória no
começo do ano, as circunstâncias que já sabemos de cor e salteado deram
dramaticidade ao jogo mais importante do ano até aqui.
Os radinhos por todos os lados e as caras que não escondiam o nervosismo que estava por vir.
Um Morumbi lotado com mais de 50 mil torcedores mostrou por que o São Paulo é conhecido como o time da fé. Eu acredito, era o sentimento dividido por todos.
Ai o São Paulo entrou
em campo, deixou a soberba de lado, jogou bola, correu deu carrinho, confirmou
o que o Palmeiras nos provou a uma semana atrás, que futebol se ganha com raça,
com garra. Técnica sem garra num ganha jogo, garra sem técnica ganha
campeonato.
Em um jogo que ditou o ritmo mesmo num tendo muitos lances
agudos, a vontade sobressaiu e o Tricolor saiu vitorioso por 2 a 0.
Ronaldinho
como um maestro refletiu a imagem do time, mal tocou na bola e pouco fez. Ao
contrário de Ganso que se esforçou, se superou e fez um grande jogo.
Agora os times se enfrentam nas oitavas em dois jogos que
prometem.
Resta ao time do Morumbi jogar o favoritismo pra lá, jogar bola como
tem que ser e num achar que basta entrar em campo para ganhar.
Que continue a entrega, a solidariedade, a raça, a garra, e
vá embora de uma vez por todas essa soberba que tem sido a maior inimiga do São
Paulo neste ano, que o susto tenha servido para acordar.
Com minhas sinceras desculpas pelo fanatismo, mais aqui é São Paulo.
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Luiz Felipe Fogaça
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03:08
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Duelo histórico - Galo quer calar o Morumbi para evitar tricolor nas oitavas
Por Luiz Fernando Módolo
Morumbi lotado, jogo de libertadores,
de um lado os donos da casa precisando de uma vitória para se classificar e de
outro o atual vice campeão brasileiro e líder do grupo. Parece o jogo dessa
quarta-feira entre o São Paulo e o Atlético-MG, certo? Contudo não é.
No domingo nove de abril de 1978 essas
duas equipes entraram em campo na capital paulista pela competição continental,
em jogo a classificação. Na época só um clube passava para a próxima fase, o
tricolor e o galo jogavam para abrir distancia do rival e encaminhar a vaga
para a fase seguinte. Deu Atlético Mineiro, com gols de Serginho e Paulo
Isidoro o time mineiro calou o Morumbi lotado. Mirandinha ainda descontou para
a equipe paulista.
Coincidentemente o Galo também era vice-campeão
nacional, assim como hoje, contudo na época o campeão era o São Paulo. Um ano
antes do confronto na competição continental o São Paulo entrava no Mineirão
como desafiante e desacreditado.
O Atlético era o time do momento, o
grande favorito. Liderados por Toninho Cerezo os mineiros jogavam em casa a
final, que na época era em partida única. Entretanto o São Paulo levou o caneco
nos pênaltis e surpreendeu a todos que esperavam o bi do Galo.
De lá para cá muita coisa mudou, o São
Paulo ganhou três Libertadores e três Mundiais e se tornou uma camisa temida em
todo o continente. Já o Galo disputa esse ano somente sua terceira libertadores
desde 1978 e em nenhuma das outras ocasiões conseguiu chegar se quer em semifinais.
Pela camisa e força são paulina na
competição o Galo vem para o jogo hoje querendo ganhar de qualquer forma.
Deixar o tricolor sair vitorioso e ter que fazer as oitavas contra os paulistas
pode ressuscitar a equipe mais acostumada com a Libertadores dos últimos 20
anos.
Desde o presidente Kalil, até o
roupeiro todos em Minas sabem que eliminar o rival agora é fundamental para os
planos de Ronaldinho e companhia.
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Luiz Felipe Fogaça
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15:55
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terça-feira, 16 de abril de 2013
Brincando com a memória
Por Pedro do Val - convidado do Paixão
Estávamos ao 24 minutos do segundo tempo. Ele, o camisa 10, veio em
direção ao gol, balançou pra lá, pra cá, fez que foi e num segundo, saiu
pelo outro lado. Pela culatra.
Em que ano estamos mesmo? 1958? 2013? Tá meio confuso isso aí! Não sei se é Seedorf, o holandês brilhante, ou Garrincha, nosso velho amigo das pernas tortas.
O gringo gingou como
um passista à gringa, mas com agilidade. Jogou o corpo como fazia o
velho Mané. Encheu os olhos de quem o observava, fez lembrar como é o
bale visto das arquibancadas. Era Garrincha encarnado. Um alento ao
futebol arte, tão em falta e tão essencial.
Seedorf brincou com a memória dos mais velhos, e com certeza, marcou a dos mais novos. Parece que relembramos como é ver, ao vivo em um jogo, um belo drible de Garrincha.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Final alemã na Champions?
Por Gabriel Duque
Serão 18 títulos em campo nas semifinais da Liga dos Campeões 2012/2013. Após sorteio realizado na Suíça, o Real Madrid, maior campeão do torneio com nove taças, irá enfrentar a sensação deste ano, o Borussia Dortmund, dono de um caneco. Do outro lado, o poderoso e admirado Barcelona vai encarar o forte e temido Bayern de Munique. Ambos ganharam a Champions quatro vezes. Palpite não vale muito, mas aposto e torço por uma final alemã.
Nada contra os times espanhóis, mas, apesar dos investimentos pesados dos merengues e das recentes conquistas catalãs, os germânicos podem duelar de igual para igual com os ibéricos. Interessante observar também que os quatros semifinalistas formam a base de suas seleções nacionais, que não por acaso mostram o futebol mais bonito entre os selecionados. Voltando aos confrontos, vale lembrar que na última temporada Real e Barça foram eliminados nesta fase da Liga.
Para o time de Dortmund, a esperança é embalar após a dramática classificação contra o Málaga e repetir o bom desempenho da fase de grupos quando derrotou o Real Madrid. Mesmo sendo menos experientes que os rivais no torneio continental, Gotze, Reus e Lewandowski têm tudo para brilhar. Já o Real precisa superar o trauma das desclassificações recentes, já que caiu para o Bayern na temporada passada.
Entre Barça e Bayern, a expectativa é de um confronto de tirar o fôlego. O PSG já mostrou para o time de Munique ser possível atacar a equipe catalã e não ficar acovardado e trancado na defesa o tempo todo. Após os vice-campeonatos na temporada 2009/2010 perdendo para a Inter de Milão e na última edição caindo diante do Chelsea, é hora dos alemães darem um passo a mais para buscar o título. Messi e companhia, por sua vez, tentam voltar a conquistar a Europa com seu futebol envolvente.
Os jogos de ida serão em 23 e 24 de abril e as partidas de volta em 30 de abril e 1 de maio. Se os alemães fizerem valer a torcida ou se ambos perderem, esta pode ser a quarta final da Champions entre times do mesmo país. Real e Valencia decidiram o título na temporada 1999/2000, Milan e Juventus disputaram o caneco da edição 2002/2003 e Manchester United e Chelsea se enfrentaram na final de 2007/08.
Falando em Chelsea, o time inglês, atual campeão da Champions, está na semifinal da Liga Europa contra o Basel, da Suíça. Na outra semi, Benfica e Fenerbahce duelam. Com quatro clubes de quatro países diferentes, quem será que vai para a decisão?
Serão 18 títulos em campo nas semifinais da Liga dos Campeões 2012/2013. Após sorteio realizado na Suíça, o Real Madrid, maior campeão do torneio com nove taças, irá enfrentar a sensação deste ano, o Borussia Dortmund, dono de um caneco. Do outro lado, o poderoso e admirado Barcelona vai encarar o forte e temido Bayern de Munique. Ambos ganharam a Champions quatro vezes. Palpite não vale muito, mas aposto e torço por uma final alemã.
Nada contra os times espanhóis, mas, apesar dos investimentos pesados dos merengues e das recentes conquistas catalãs, os germânicos podem duelar de igual para igual com os ibéricos. Interessante observar também que os quatros semifinalistas formam a base de suas seleções nacionais, que não por acaso mostram o futebol mais bonito entre os selecionados. Voltando aos confrontos, vale lembrar que na última temporada Real e Barça foram eliminados nesta fase da Liga.
Para o time de Dortmund, a esperança é embalar após a dramática classificação contra o Málaga e repetir o bom desempenho da fase de grupos quando derrotou o Real Madrid. Mesmo sendo menos experientes que os rivais no torneio continental, Gotze, Reus e Lewandowski têm tudo para brilhar. Já o Real precisa superar o trauma das desclassificações recentes, já que caiu para o Bayern na temporada passada.
Entre Barça e Bayern, a expectativa é de um confronto de tirar o fôlego. O PSG já mostrou para o time de Munique ser possível atacar a equipe catalã e não ficar acovardado e trancado na defesa o tempo todo. Após os vice-campeonatos na temporada 2009/2010 perdendo para a Inter de Milão e na última edição caindo diante do Chelsea, é hora dos alemães darem um passo a mais para buscar o título. Messi e companhia, por sua vez, tentam voltar a conquistar a Europa com seu futebol envolvente.
Os jogos de ida serão em 23 e 24 de abril e as partidas de volta em 30 de abril e 1 de maio. Se os alemães fizerem valer a torcida ou se ambos perderem, esta pode ser a quarta final da Champions entre times do mesmo país. Real e Valencia decidiram o título na temporada 1999/2000, Milan e Juventus disputaram o caneco da edição 2002/2003 e Manchester United e Chelsea se enfrentaram na final de 2007/08.
Falando em Chelsea, o time inglês, atual campeão da Champions, está na semifinal da Liga Europa contra o Basel, da Suíça. Na outra semi, Benfica e Fenerbahce duelam. Com quatro clubes de quatro países diferentes, quem será que vai para a decisão?
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terça-feira, 9 de abril de 2013
A batalha de Dortumund
por Luiz Felipe Fogaça
Com contornos de drama, coração na ponta da chuteira, dois
gols nos acréscimos e um desfecho digno de filme hollywoodiano. Assim foi o
confronto entre Borussia e Málaga, que rendeu a classificação do time alemão
para semifinal. Se o final pode ter sido o que muitos esperavam, o jogo sem dúvida nenhuma foi épico e surpreendente.
Em toda sua vida, o zagueiro brasileiro Felipe Santana talvez nunca sonhasse em decidir um jogo como esse e definitivamente entrar para história como protagonista de um dos melhores jogos da história, pelo menos um dos mais emocionantes.
A partida ganhou seu tom dramático logo aos 25 minutos do
primeiro tempo quando Joaquín abriu o placar para o time espanhol, o que
obrigaria o time alemão a marcar dois gols, já que a primeira partida terminou
zero a zero.
Lewandowski sempre ele tratou de igualar e acalmar os nervos
dos amarelos, ainda no primeiro tempo. Depois de receber belo toque de letra de
Gotze, o polonês se livrou do goleiro e tocou para o fundo da rede.
Quem achou que o empate ainda no primeiro tempo seria o
suficiente para impulsionar o Borussia e que veríamos um Málaga recuado se
enganou. Os espanhóis foram melhor durante boa parte do confronto e faltando
menos de 10 minutos para o final do jogo aumentaram a sua vantagem com Eliseu,
só uma catástrofe tiraria o time da semifinal.
Com menos de 10 minutos de jogo e precisando de dois gols, ou
seja, um legítimo milagre, o técnico alemão apostou, tirou um volante, botou um
zagueiro e lançou o brasileiro Felipe Santana como centroavante.
Ai meus amigos, é que começa a história, quando os primeiros
pés frios já deixavam o estádio, já estávamos pelos acréscimos do juiz e alguns
já não mais acreditavam o time com maior média de público do mundo empatou com
Reus, num bate rebate dentro da área.
Se muitos falam de dedo do treinador, estrela, ou qualquer
coisa desse gênero aos 92, quase 93 minutos um minuto após empatar, Felipe
Santana aparece sozinho, tão sozinho que estava impedido, mas a arbitragem não
viu e empurrou para o fundo da rede, deixando o “muro amarelo” completamente
louco e os espanhóis desolados.
Para quem estava vendo o jogo, mesmo não nutrindo nenhum
sentimento especial por nenhum dos times é impossível num ficar boquiaberto e
sem entender o que aconteceu. Como bem disse um amigo é por isso que o futebol é
o que é. Basta escolher seu adjetivo, inacreditável, incrível, espetacular.
Que tarde, que jogo!
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Luiz Felipe Fogaça
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18:12
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
Castigo, revolta, vergonha e vexame
Por Gabriel Duque
Só há dois sentimentos para o são-paulino após a derrota para The Strongest na altitude de La Paz: revolta e vergonha. O time tricolor conseguiu somar seu quarto revés nesta edição da Libertadores da América, todos fora de casa. Perdeu para Bolívar, Atlético-MG, Arsenal e para o rival de ontem. A classificação para as oitavas de final virou tarefa quase impossível para o clube tricampeão continental.
Com a equipe em situação delicada, vem o inconformismo. Boa parte do elenco não demonstra aquela garra essencial para vencer uma competição tão dura quanto a Libertadores. A revolta é ainda maior pelos vacilos nos momentos cruciais da partida. Denilson perde de forma incrível uma dividida, que origina o primeiro gol. Osvaldo tenta diversos chutes, mas peca na pontaria. Ganso desperdiça oportunidade de ouro com o gol praticamente aberto. Aloísio também têm várias chances e não converte.
Ah que falta fez o Luis Fabiano. Se estivesse em campo com o número de chances que tiveram os atacantes tricolores, o artilheiro deixaria sua marca com certeza. Mas ele também vacilou e foi expulso né. Pois é, um dos atletas mais experientes prejudicou o grupo. Por falar nisso, até o Mito Rogério Ceni voltou a falhar na finalização meia boca do segundo gol boliviano. Faltam explicações para tantos erros.
O pior é que o São Paulo teve boa atuação, criou as jogadas e poderia ter vencido o confronto. É o segundo castigo que o Tricolor recebe na semana, pois também havia sido superior ao Corinthians no clássico de domingo, mas foi derrotado. A vergonha e o vexame de cair na fase de grupos, podendo ter a pior campanha da história do clube na Libertadores, pairam na cabeça de atletas e torcedores.
Na última rodada, a obrigação é vencer o Atlético no Morumbi com os desfalques de Luis Fabiano e Jadson, suspensos. Se ganhar do time que apresenta o melhor futebol do país no momento já é problema, ter que torcer para o Arsenal de Sarandí derrotar o The Strongest na Argentina só deixa a situação mais apreensiva. Fato é que o futuro de Ney Franco estará relacionado a estes resultados. Apesar do treinador ter sua parcela de culpa na demora para encontrar o melhor esquema de jogo, o grupo vem errando demais e deixa o clube perto da eliminação vexatória.
Só há dois sentimentos para o são-paulino após a derrota para The Strongest na altitude de La Paz: revolta e vergonha. O time tricolor conseguiu somar seu quarto revés nesta edição da Libertadores da América, todos fora de casa. Perdeu para Bolívar, Atlético-MG, Arsenal e para o rival de ontem. A classificação para as oitavas de final virou tarefa quase impossível para o clube tricampeão continental.
Com a equipe em situação delicada, vem o inconformismo. Boa parte do elenco não demonstra aquela garra essencial para vencer uma competição tão dura quanto a Libertadores. A revolta é ainda maior pelos vacilos nos momentos cruciais da partida. Denilson perde de forma incrível uma dividida, que origina o primeiro gol. Osvaldo tenta diversos chutes, mas peca na pontaria. Ganso desperdiça oportunidade de ouro com o gol praticamente aberto. Aloísio também têm várias chances e não converte.
Ah que falta fez o Luis Fabiano. Se estivesse em campo com o número de chances que tiveram os atacantes tricolores, o artilheiro deixaria sua marca com certeza. Mas ele também vacilou e foi expulso né. Pois é, um dos atletas mais experientes prejudicou o grupo. Por falar nisso, até o Mito Rogério Ceni voltou a falhar na finalização meia boca do segundo gol boliviano. Faltam explicações para tantos erros.
O pior é que o São Paulo teve boa atuação, criou as jogadas e poderia ter vencido o confronto. É o segundo castigo que o Tricolor recebe na semana, pois também havia sido superior ao Corinthians no clássico de domingo, mas foi derrotado. A vergonha e o vexame de cair na fase de grupos, podendo ter a pior campanha da história do clube na Libertadores, pairam na cabeça de atletas e torcedores.
Na última rodada, a obrigação é vencer o Atlético no Morumbi com os desfalques de Luis Fabiano e Jadson, suspensos. Se ganhar do time que apresenta o melhor futebol do país no momento já é problema, ter que torcer para o Arsenal de Sarandí derrotar o The Strongest na Argentina só deixa a situação mais apreensiva. Fato é que o futuro de Ney Franco estará relacionado a estes resultados. Apesar do treinador ter sua parcela de culpa na demora para encontrar o melhor esquema de jogo, o grupo vem errando demais e deixa o clube perto da eliminação vexatória.
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Gabriel Duque
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quinta-feira, 4 de abril de 2013
A primeira decisão do ano
Por Luiz Felipe Fogaça
Estamos acostumados a escutar nas chamadas para jogos o
seguinte bordão, hoje é dia de decisão, vale tudo para o X, Y joga a vida em campo
hoje. Muitas vezes são apenas artifícios para tornar a partida sempre mais
atrativa e vendável. Apelos de venda e espetacularização à parte hoje é dia de
decisão para os são paulinos na Libertadores.
Depois de dois anos sem disputar o torneio o time voltou a
jogar aquele que sempre dizem que o seu torcedor adora e a equipe esta
acostumada. E justamente na disputa
continental que o time não vai bem e pode amargar eliminação precoce na
primeira fase.
Para não correr esse risco o time precisa vencer na Bolívia,
qualquer outro resultado obrigaria o São Paulo a vencer o Atlético-MG na última
rodada, em caso de derrota o tricolor ainda precisaria torcer por um resultado
combinado na partida de The Strongest e Arsenal.
Faz exatos 21 dias que o torcedor da equipe do Morumbi só
quer saber desse jogo. Desde a derrota para o Arsenal que nada mais importa a
não ser a partida de hoje em La Paz. Nem as vitórias seguidas no paulista,
tampouco a derrota no clássico com boa atuação, HOJE é o dia para o torcedor
tricolor.
A primeira decisão do ano, que pode salvar Ney Franco, os
jogadores, a diretoria.
Enquanto o apito inicial não é dado, o torcedor sofre
ansioso e a hora teima em não passar. Para o fanático a cada 3 pensamentos 2
são do jogo de hoje a noite, nada mais toma a atenção do que a espera pelo
embate.
A escalação já foi lida 500 vezes, a esperança em determinado jogador
já esta depositada, as contas todas já estão feitas, matérias de TV, internet,
rádio já foram vistas, lidas e ouvidas.
Já esta tudo
planejado, onde ver, com quem, que horas, como chegar, que horas sair, Dia de
decisão é assim, emoção a flor da pele o dia todo.
Agora só resta esperar a bola rolar.
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Luiz Felipe Fogaça
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13:45
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Galo e Ronaldinho Gaúcho - Os melhores do Brasil
Por Luiz Felipe Fogaça
Com 15 ponto em 15 possíveis , media de 3 gols por partida,
nove de saldo e um futebol de dar gosto, o time do Galo é o time a ser batido
nessa Libertadores.
Ronaldinho Gaúcho joga fácil, distribui o jogo, dá seus
dribles, marca seus gols e comanda o Atlético. Do truque da água na primeira
rodada, ao golaço feito neste último confronto, o meia tem sido o destaque em
todos os jogos e já conta com 3 gols e 6 assistências.
O sorriso sempre presente no seu rosto mostra que o craque
tem jogado com a velha alegria de sempre e o resultado não podia ser outro, o
futebol de Gaúcho contagia o resto do time. A fase do camisa 10 é tão boa que
não é exagero dizer que é o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro
no atual momento.
O time ainda conta com uma defesa sólida com Réver e
Leonardo Silva, um meio de pegada com Pierre e Leandro Donizete, bons laterais
e um trio de ataque onde até Jó se destaca ao lado de Diego e Tardelli e Bernard
que só são coadjuvantes por que Gaúcho está jogando o fino da bola.
Além disso, tem a torcida que faz sua parte e empurra o time
que ostenta grande invencibilidade em seus domínios. Com a vitória sobre o time
argentino garantiu o direito de decidir todos os mata-matas que vierem pela
frente no Independência.
No banco Cuca joga para acabar com o estigma de que arma bons
times que falham na hora H e exterminar o rótulo de eterno vice. O treinador
faz excelente trabalho na frente do Galo e hoje só esta atrás de Tite, mas usa
tão bem suas armas como o treinador do Corinthians.
Quem poderá parar o Galo?
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Luiz Felipe Fogaça
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terça-feira, 2 de abril de 2013
Uma lesão, um gol ilegal, dois craques e os acasos do futebol
Por Luiz Felipe Fogaça
Talvez o jogo em Munique tenha sido melhor, mas no fundo a
emoção ficou por conta do duelo entre PSG e Barça em Paris.
Na Baviera o Bayern contou com a sorte e em chute desviado abriu o marcador
aos 25 segundos do primeiro tempo, um daqueles acasos que acabam com qualquer planejamento anterior. É bem verdade que depois o time soube marcar bem a Juve e acelerar o jogo
com ótima atuação de Robben e principalmente Ribery.
Com muita autoridade o time alemão soube
comandar oe ditar o ritmo, marcar o segundo e praticamente definir o confronto. Vale
lembrar que nas oitavas os alemães também contavam com placar bem favorável e
quase foram surpreendidos pelo Arsenal.
Resta saber se o maestro Pirlo vai conseguir conduzir a Juve
nessa empreitada, sem o bom coadjuvante Vidal que está suspenso. Na ida o meio
campo do time italiano foi dominado e não viu a cor da bola no jogo.
Na cidade da luz o jogo que parecia mais um confronto comum
com o time catalão impondo seu jogo e sua maior posse de bola mudou após uma
contusão muscular de Messi. Se muitos criticam o Santos pela dependência de
Neymar, nesse jogo ficou nítida a falta do craque para o Barcelona.
Se para muitos o futebol é feito de acasos, a lesão muscular
de Lionel Messi, é um desses capaz de mudar qualquer partida e foi o que
aconteceu.
O jogo teve de tudo para apimentar as discussões dos amigos
nas mesas de bares e nas redes sociais, pênalti, gol ilegal, gols no final e
boas atuações de Messi e Ibrahimovic. E tudo terminou em um 2 a 2 de dar gosto
ao torcedor, placar esse que deixa tudo aberto para partida de volta. O catalão reza para que não seja nada sério
com Messi, enquanto o mundo ainda acredita que seja possível parar o Barça.
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Luiz Felipe Fogaça
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17:53
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