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terça-feira, 30 de abril de 2013

Champions, Mano e Havelange

Por Gabriel Duque

Hoje, Borussia Dortmund e Real Madrid fazem o jogo de volta das semifinais da Liga dos Campeões, com ampla vantagem dos alemães que aplicaram uma goleada por 4 a 1 na partida de ida. Apesar de estar em situação difícil, os espanhóis ainda acreditam na vaga e mobilizaram sua torcida para o confronto no Santiago Bernabeu. Cristiano Ronaldo, mesmo com certo desconforto muscular que o tirou do clássico de Madri no fim de semana, é a esperança da virada.



No entanto, mesmo com o elenco milionário, o craque luso e o sonho pela remontada histórica, os merengues ainda têm que superar dois traumas para avançar. O primeiro é o próprio Borussia, que, em três duelos nesta Champions contra o Real, venceu dois e empatou outro. O segundo é o fato de estar 11 anos sem chegar a uma final do torneio. A última decisão do time madrilenho foi na temporada 2001/2002 quando conquistou o título em cima do Bayer Leverkusen.

Se a jornada esportiva desta terça tinha tudo para ser apenas sobre a Champions, a manhã começou com mais um anúncio de fuga. Após Ricardo Teixeira sair da presidência da CBF e Nicolas Leoz deixar o comando da Conmebol, João Havelange renuncia ao cargo de presidente honorário da Fifa. Assim, os três escapam de punições por terem se envolvido no esquema de propina com relação à venda de direitos de transmissão das Copas de 2002 e de 2006.

Para completar o balaio, ontem à noite, Mano Menezes fez sua primeira aparição desde a demissão da seleção brasileira. Contestado por uns e elogiado por outros, o técnico mostrou que Marin fez a escolha errada. O treinador tem suas convicções e enfim acertava o time canarinho quando o trabalho foi interrompido de maneira precipitada.

Ao participar do programa juntamente com o atual coordenador técnico - Carlos Alberto Parreira -, Mano evidenciou que sua visão de estilo de jogo e de evolução para o Brasil se espelham no que de há melhor atualmente, com o futebol coletivo, de muita intensidade, ocupação de espaços. Já Parreira, com o discurso de que não precisamos copiar o futebol de lá de fora, deixou claro que estamos entregues a uma dupla retrógrada e que ganhar o Mundial no Brasil será na base da sorte, afinal são só sete jogos e tudo pode acontecer.

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