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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Polêmica Histórica


Por Rafael Hornblas

Quarta-feira de clássico em Minas Gerais. Atético-MG e Flamengo se enfrentam em jogo importante para a pretensão de ambos no Brasileirão. Ronaldinho, que teve atuação apática no primeiro encontro com o ex-time, quer mostrar ao Mengo que acertou - e muito - na escolha de trocar o Rio de Janeiro por Belo Horizonte. Mas não é a atual conjuntura que faz deste duelo um clássico.


As duas equipes já decidiram um Brasileirão, em 1980, vencido pela equipe carioca, e têm grande equilíbrio em jogos válidos pela competição nacional, com 21 vitórias rubro-negras contra 20 atleticanas. Mas foi no ano seguinte da decisão do Brasileirão que aconteceu uma das histórias mais marcantes deste confronto.  

Hoje, o Paixão Clubística vai lembrar um dos maiores e mais polêmicos, confrontos do futebol nacional. A partida era válida pela Taça Libertadores da América de 1981. O jogo era de vida ou morte para o time mineiro, pois o Galo precisava ganhar para passar para a 2ª fase do torneio, enquanto o time carioca avançaria com um empate. 

O Galo contava com a grande fase de seu artilheiro Reinaldo (o Rei), principal jogador do time na época (muitos dizem, o melhor de todos os tempos do Galo). Já o Mengo tinha Zico em excelente fase, além de um esquadrão que seria base da Seleção de 82. O duelo aconteceu no estádio do Serra Dourada com cerca de 80.000 pessoas. 

Como era de se esperar, o jogo foi muito nervoso. O Galo atuava com sede de vitória, pois além de querer conquistar o principal torneio das Américas, desejava vingar a derrota no Brasileirão de 80. O árbitro da partida era José Roberto Wright - e foi ele mesmo o principal protagonista deste jogo.

Aos 30 minutos do 1º tempo o craque Reinaldo deu um carrinho em Zico e Wright expulso direto. Éder e Chicão ficaram extremamente irritados com o juiz e também foram mais cedo para o chuveiro. Logo após as 3 expulsões, o então técnico Carlos Aberto Silva mandou que os jogadores caíssem no chão alegando contusão para que o jogo terminasse e foi isso que aconteceu. O Galo "tirou" seu time de campo e o Mengão passou para a 2ª fase. O time carioca se tornaria campeão da Libertadores de 1981.

Aqui podemos lembrar um pouco do fato :





A espera acabou


Por Luiz Fernando Módolo


Eu sei que tem gente que adora a off-season da NBA. Eu sou um deles. Contudo, a competição só começa para valer com os times em quadra em foi isso que aconteceu na última noite  de terça-feira com o inicio da temporada regular.

Destaque para a derrota do “Super time” do Los Angeles Lakers para o desfalcado Dallas; a atuação espetacular de Anderson Varejão com nove pontos, 23 rebotes e nove assistências levando a vitoria do Cavaliers sobre o Wizards; e por último o triunfo do atual campeão Miami Heat na reedição da final da conferência Leste contra os Celtics com boa atuação de Ray Allen contra seu ex-time.

Essa temporada nós trás algumas mudanças de jogadores, mas não modifica o cenário de equipes que devem brigar pelo título. Os finalistas de conferência da última época certamente entram mais forte do que nunca: Spurs, Thunder, Celtics e Heat.


Lebron comemora seu primeiro titulo na NBA


O time de Miami é atual campeão da NBA e acredito que seja o principal candidato a faturar o caneco novamente. Para brigar com Lebron James e companhia, além das equipes já citadas, só colocaria mais uma: Los Angele Lakers.


Kobe, Nash e Howard durante a pré-temporada

O Lakers montou uma relação de titulares com estrelas como Nash, Kobe, Jamison, Gasol e Howard. Se esse time entrosar, se tornará um dos grandes favoritos. Entretanto, não foi o que aconteceu na pré-temporada. Além disso, o fraco banco pode prejudicar.

O Celtics e Spurs partilham da mesma situação, têm titulares experientes que nesse ano ganharam suplentes jovens e de qualidade. Com esse revezamento durante os 82 jogos da fase classificatória, os principais jogadores devem chegar inteiros a pós-temporada, o que é crucial para bater de frente com os rivais. Entre os jovens que ajudarão destaco Courtney Lee, Jeff Green e Jared Sullinger no Boston e em San Antonio temos Nando de Colo, Danny Green e Kawhi Leonard.

Dupla forte e entrosada em Oklahoma

Já o Thunder possui uma base forte e pouco se mexeu. Só uma mudança, a troca feita com o Houston que levou James Harden para os Rockets e trouxe Kevin Martin e o bom calouro Jeremy Lamb. A chave para a equipe está em Russell Westbrook. Nos jogos decisivos o armador tem de ser mais inteligente e não desperdiçar tanto a bola como foi na serie final contra o Heat no semestre passado.

Não acredito que o campeonato fique com algum time fora desse grupo, mas sempre podemos ter surpresas. No leste, Bulls e Pacers somente. Porém, ambos dependem de seu principal jogador estar saudável em momentos decisivos, Rose e Granger respectivamente.


Kirilenko brilhou em Londres e volta a NBA

Na conferência Oeste, as possíveis “zebras” são Grizzlies, Clippers e Timberwolves. A equipe Memphis tem no seu garrafão com Randolph e Marc Gasol a grande aposta para surpreender. Clippers deve continuar incomodando os outros com a dupla Chris Paul e Blake Griffin. Já o time de Minnesota foi um dos que mais se mexeu na off-season e trouxe o ex-aposentado Brandon Roy e o russo (que jogou muito bem nas olimpíadas) Andrei Kirilenko para se juntar a Love e Rubio e tentar derrubar os gigantes da liga.





terça-feira, 30 de outubro de 2012

Mesa Final da WSOP 2012 terá transmissão ao vivo na ESPN. Imperdível!

Merson, Sylvia e Balsger: Quem leva?
Caros leitores, apaixonados por tudo quanto é esporte nesse mundo redondo. Aproveito o espaço do amado Paixão Clubística para escrever sobre uma grande paixão minha: o poker, o esporte da mente. Hoje é uma data esperada por toda a comunidade do poker, pois será conhecido o campeão do Main Event da World Series of Poker 2012, que levará para casa o bracelete de ouro, mais o prêmio de pouco mais de US$8,5 milhões.

Os três candidatos restantes superaram outros 6.598 jogadores, que pagaram US$10 mil cada um. Foram sete dias de ação (com o devido descanso entre eles, é claro), até que restassem apenas nove, os 'October Nine'. Estes entraram em ação na noite de ontem no teatro Penn & Teller, em Las Vegas, onde jogaram até que seis fossem eliminados- o último deles, Russel Thomas, já levou para casa mais de US$2,5 milhões.

Na liderança, está o jogador Greg Merson, profissional do mais alto calibre, que já conquistou um bracelete este ano ao vencer o Evento 57, além de ter feito uma outra mesa final também neste ano. Ele começa a decisão com 88.350.000 fichas em seu stack e terá também todo o peso do favoritismo em suas costas, após ficar a frente da lenda Phil Hellmuth e garantir o posto de Jogador do Ano da WSOP.

Em segundo lugar, está o jogador que chegou à final como líder, Jesse James Sylvia, que agora tem 62.750.000 fichas. Ao contrário de Merson, até este evento Sylvia só havia conseguido uma premiação na World Series, de "reles" US$123 mil. Mas, classificado para o October Nine, Sylvia fez um 'coach' com Vanessa Selbst, a melhor jogadorA do mundo e já demonstrou que o investimento valeu a pena. Resta saber se valerá um bracelete...

Por último, um jogador que tem a chance de fazer história como o mais jovem a conquistar o Main Event, Jacob Balsiger, que tem 21 anos recém completados. Jacob não é profissional e ainda tem que se preocupar com seu exames finais na faculdade em Arizona. Antes, tem 46.875.000 fichas para manobrar e tentar o feito histórico.

E este ano, teremos uma transmissão histórica no Brasil: Ari Aguiar e Victor Zapata, o Vitão, irão apresentar ao vivo (com um pequeno delay para que as cartas dos jogadores sejam reveladas), na ESPN, a partir das 23h. Antes, das 20h às 22h59, um recap com tudo que aconteceu até restarem os três milionários guerreiros.

Imperdível para amantes, para simpatizantes e para leigos. Bem vindos ao esporte da mente!

Um abraço

Futebol e Tecnologia

Por Tuca Veiga

O dia era 27 de junho de 2010, oitavas-de-final da Copa do Mundo. Argentina e México se digladiavam na Cidade do Cabo. Jogo duro. Eis que Carlitos Tevez recebe uma bola cara a cara com o goleiro, que sai desesperado. Os dois dividem a rendonda, que sobra para Messi. O melhor do mundo dá um toque, devolve para Carlitos, que cutuca de cabeça para o filó e corre para o abraço. Festa Argentina.

O juiz aponta para o centro, enquanto o bandeirinha Stefano Ayrold é cercado por mexicanos. Em um ato de desespero, ele olha para o telão, que repetia o lance e vê a besteira que fez. Ayrold chama o árbitro italiano Roberto Rosetti e informa que acabara de ver no telão que errou. E cá entre nós, errou muito. Ciente da maneira como seu assistente descobriu o equívoco, Rosetti não teve dúvidas, apontou para o meio e validou o gol, afinal, o replay não pode ser usado no futebol.

A Argentina classificou-se com uma vitória por 3 a 1, ainda não engolida pelos mexianos. Confira no vídeo abaixo os melhores momentos deste jogo e veja, logo de cara, o gol absurdo de Tevez.



A história lembra um pouco o que aconteceu com o Palmeiras neste final de semana. Diferente dos mexicanos, que ficaram putos pelo gol ilegal validado, os também alviverdes, só que brasileiros, ficaram loucos que o gol de mão foi invalidado pelo quarto árbitro. Eis outra diferença entre as histórias. Na Copa, foi o próprio bandeira que sacou a besteira que fez.

Lances como estes trazem à tona uma discussão que a Fifa ainda não descobriu como fazer: a inserção da tecnologia para ajudar os homens do apito. O jogo da Copa evidencia que o grande medo da Fifa, que a pausa para ver o replay deixe o jogo parado, é conversa pra boi dormir. Antes de chegar ao meio do campo, o bandeira viu que tinha errado. O replay, aliás, costuma ser gerado muito rápido, principalmente os que mostram lances de impedimento.

Perguntados nesta segunda-feira na página do Paixão no Facebook, 45 das 55 pessoas são favoráveis à entrada da tecnologia no esporte bretão. 31 delas em lances não interpretativos, como impedimentos ou bolas que entram ou não no gol. Outras 14 gostariam do uso do replay em todos os lances polêmicos. Já dez de nossos leitores acreditam que isso estragaria o bate papo sobre as polêmicas no dia seguinte.

E você, o que acha disso? Esportes como tênis e futebol americano desenvolveram métodos para inserir a tecnologia no auxílio de um jogo mais justo e com menos erros. Nos dois esportes, os times têm um limite de desafios à arbitragem, número mantido caso o time tenha razão. Passou da hora do futebol descobrir como melhorar isso. Afinal, colocar chip na bola, opção que será testada pela Fifa no Mundial de Clubes, me parece a ideia mais lunática.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Um monstro chamado Lucas


Parece ontem, que eu vi a estreia de um menino, até então Marcelinho no time principal do São Paulo. Destaque e campeão na base em 2010, hoje mais conhecido como Lucas.


O jogador, em pouco mais de dois anos, mudou de coadjuvante e opção para, titular absoluto, um dos principais jogadores do elenco, ao lado de Rogério Ceni e Luis Fabiano, presença certa na Seleção Brasileira e, ao lado de Neymar, é tido como um dos melhores jogadores do país.

Jovem, logo mostrou serviço no time principal e em seu primeiro clássico, contra o Palmeiras, deixou seu cartão de visita. Fez o primeiro, construiu a jogada do segundo, foi o melhor em campo e, definitivamente, conquistou os torcedores. Confira no vídeo abaixo.


Tamanho foi o sucesso de Lucas, que fez o então presidente do Corinthians, Andrés Sanchez vir a público, se manifestar, falando que o São Paulo “roubou” o jogador do terrão do Parque São Jorge.

De lá pra cá, com estilo não tão ousado quanto o de Neymar, mas com muita velocidade, habilidade, arranque e eficiência, se tornou peça fundamental no esquema, mudou o modo do time jogar e foi comparado por Sir Alex Fergunson com ninguém mais ninguém menos que Cristiano Ronaldo.

Neste fim de semana, teve atuação destacada contra o Sport, fez 3 gols, pediu música, foi o melhor em campo e mostrou todas as qualidades que vêm encantando torcedores pelo Brasil afora, e que faz todos terem esperança de um futuro melhor com o time canarinho. Confira no vídeo abaixo.



O camisa 7 do Morumbi tem transferência acertada com o PSG e já deixa saudades e preocupações nos torcedores do Tricolor.

Lucas tem potencial para ganhar o mundo, entretanto, deve saber ter calma, esperar sua oportunidade, estar preparado para a mudança cultural que vai sofrer e as saudades da terra natal. Enfim, todo tipo de fator que faz os jogadores não renderem e voltarem logo para a pátria amada ou rodarem no exterior por times secundários, para não dizer desaparecerem.

A grande diferença dele para Robinho e outros tantos que se não decepcionaram, renderam aquém do esperado é que, como Neymar, ele também parece estar bem amparado. Futebol ele tem, resta aguardar pelo futuro, que eu espero seja de glória para o futebol brasileiro.

domingo, 28 de outubro de 2012

Por que somos tão malandros?

Por Lucas Bueno


Já perceberam como os jogadores brasileiros, argentinos, colombianos... Enfim os latinos, tentam levar vantagem sobre os adversários a qualquer custo? Estava com isso matutando na minha cabeça há algum tempo. E sem dúvidas, esse comportamento desonesto é um dos principais ingredientes que fazem com que a arbitragem neste Brasileirão seja tão contestada. Os atletas dão entrevistas acusando os erros dos "do apito", cavam faltas, pênaltis, reclamam o jogo inteiro...

Mas isso não isenta, é claro, o péssimo nível dos juízes da bola no país. Os atletas de futebol da América do Sul são os malandros maus, os burros. Diferentemente dos de Nelson Rodrigues. Aqueles bons, românticos, arruaceiros, mas carismáticos. A história do futebol é repleta desses personagens.

Episódio de hoje: "La mano de pau do Pirata Barcos". 

Primeiramente, o gol foi muito bem anulado. O atacante argentino do Palmeiras, que carrega esse time nas costas em inúmeras partidas, trapaceou na maior cara dura. O futebol é um jogo, onde existem regras, mas que podem ser camufladas ou dribladas. E quem está dentro do gramado conhece como ninguém os atalhos para ludibriar quem controla essas regras.


No Beira-Rio, após o árbitro, Francisco Carlos do Nascimento, muito bem posicionado, validar o gol bisonho de Barcos com a mão, o delegado da partida Gerson Baluta supostamente teria anulado (corretamente) o tento do Verdão depois de ver o lance pela televisão, fazendo com que o árbitro voltasse atrás e invalidasse a marcação, para a revolta dos palmeirenses.

Antes de escrever este post fui pesquisar sobre a função do delegado da partida em um jogo e encontrei isto, dito por um deles. "O papel de um delegado é evitar que aconteça qualquer problema no campo que venha atrapalhar a partida de futebol... Chega ao campo duas horas antes da partida para olhar o estado do gramado, refletores, vestiário, arquibancadas, placar eletrônico... Somos como um tipo de quinto árbitro, auxiliando na arbitragem.".

Se este for mesmo o papel de um delegado, Gerson Baluta agiu corretamente avisando aos árbitros de que o gol foi ilegal. Viu pela TV o lance?! Não é permitido recursos externos para rever jogadas?! Acredito que o bom senso e a verdade devem sempre prevalecer. Mas os critérios devem iguais para todos. Alô FIFA, tecnologia já no futebol! Isso não vai deixá-lo menos apaixonante, e sim mais justo.


Agora, falando um pouco do Palmeiras. Um resultado absolutamente normal perder para o Internacional no sul. Entendo a raiva e o medo do Verdão voltar para a Segunda Divisão em menos de dez anos, mas não dá para engolir que são sempre prejudicados pela arbitragem e que todos são contra o time de Palestra Itália. Quem joga contra está dentro do próprio clube. 

Contra está a diretoria que há quarenta anos é governada por um único nome, Mustafá Contursi. Contra estão aqueles que se escondem nos momentos mais delicados, sejam eles cartolas ou jogadores. O Palmeiras está lutando. Tentando se manter na elite, de onde nunca deve sair. Entretanto, não foi a arbitragem que colocou o time com o pescoço na lama.

sábado, 27 de outubro de 2012

Ninguém segura esse alemão!

Por Gabriel Duque

A Índia recebe, neste fim de semana, a Fórmula 1 pela segunda vez na história e deverá ter um repeteco do resultado do ano passado. Em 2011, Sebastian Vettel fez barba, cabelo e bigode. Cravou a pole, anotou a volta mais rápida da corrida e conquistou a vitória. Desta vez, o alemão, da Red Bull, tem tudo para repetir a dose e se aproximar do tricampeonato seguido.

Após sofrer o campeonato todo com o desempenho irregular do seu carro, Vettel engatou uma sequência de triunfos na Ásia, subindo ao lugar mais alto do pódio em Cingapura, Japão e Coreia do Sul, com direito a dancinha do Gangnam Style. Foi o suficiente para ultrapassar o seu rival direto: Fernando Alonso.

O espanhol mostrou porque é o melhor piloto da atualidade e manteve a Ferrari, mesmo sem ter a melhor performance, no topo na maior parte do Mundial. No entanto, além do crescimento do alemão, sua sorte se escafedeu. Durante a temporada, ele viu Vettel, Mark Webber, Jenson Button, Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton brigarem pela vice-liderança e todos estes adversários sofreram com abandonos.

Mas, das últimas cinco etapas, Alonso não completou duas, indo embora ainda na primeira curva. No GP da Bélgica, Romain Grosjean fez um strike e levou o espanhol junto com ele. Já, no Japão, Fernandito se tocou com Raikkonen e foi parar na brita. Eis que justo na hora decisiva os deuses abandonaram o ferrarista.

Como tudo que está ruim pode piorar, Webber também resolveu crescer na parte final do campeonato e, se posicionando como escudeiro de Vettel, vai ajudar seu companheiro de equipe rumo ao título. E Alonso tem mais motivo para perder o sono, afinal vai largar em quinto lugar em Nova Déli. Vettel sai da pole com Webber ao seu lado e as McLarens ocupam a segunda fila.

Se o espanhol conseguir um pódio, já será lucro. Aposto em mais uma vitória de Vettel com dobradinha da Red Bull e o terceiro lugar pode cair no colo de Felipe Massa. A diferença de seis pontos tem tudo para aumentar no GP da Índia. Depois restarão três etapas: Abu Dhabi, Estados Unidos e Brasil.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Desrespeito, Visão de jogo ou Vontade Extrema?


Por Rafael Hornblas
Na última 4ª feira, o São Paulo enfrentou o time da LDU de Loja pelas oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. O primeiro jogo disputado no Equador e acabou em 1 a 1, o que garantiu a classificação tricolor com um empate sem gols no Morumbi. O time são-paulino jogou sem Luis Fabiano machucado. A ausência do camisa 9, vem prejudicando a atuação do time paulista, que não está sabendo jogar sem uma referência no ataque.
No lugar do Fabuloso jogou Ademilson, que pouco pôde ajudar com tantos cruzamentos feitos pelo alto.  Osvaldo se movimentou muito, mas mesmo assim não estava em suas melhores noites e Lucas foi mal - parecia um pouco desatento no jogo.
 A LDU não deu sequer um chute no gol do São Paulo, mas por sua vez, teve uma marcação eficiente que anulou o ataque tricolor e irritou todo o time e torcedores ali presentes.
O episódio mais marcante da partida ficou entre o ídolo Rogério Ceni e Ney Franco. No fim do jogo, cerca de 30 minutos no 2º tempo, o capitão queria a entrada de um homem alto na frente e Ney colocou Willian José o que incomodou muito o goleiro artilheiro, que gesticulou dizendo que era para o treinador ter colocado Cícero e não Willian.
Na minha opinião, Cícero já deveria ter saído jogando no lugar de Ademilson. O coringa tricolor já atou diversas vezes nessa posição, jogou muito bem e sempre deixou sua marca. Naquele momento estava evidente que não era jogo para o camisa 19 (WJ). O garoto não está em boa fase e sempre sente a pressão da torcida dentro do Morumbi. Ney deveria ter ouvido Rogério Ceni e colocado Cícero no jogo.
Entretanto, o goleiro, maior ídolo, não deveria se manifestar de tal forma e talvez naquele momento, deveria aceitar a alteração do técnico e deixar fazê-lo seu trabalho.
Após o jogo, Ney Franco reclamou de seu capitão, mas a diretoria e o arqueiro botaram panos quentes sobre a situação.
Que Rogério interfere e dá seus palpites há muito tempo no São Paulo, não é novidade. Entretanto, o Mito, como é chamado por seus torcedores, deve respeitar o comandante, a quem ele muito tem elogiado.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Brasileirão sim senhor! Flu líder e Coxa na luta para não cair.


Por Luiz Felipe Fogaça

Fluminense e Coritiba se enfrentaram no Engenhão, na noite desta quinta-feira (25) e deram inicio à 33ª rodada do Brasileirão. 

O jogo foi eletrizante do começo ao fim e o 2 a 1 no placar, para o time carioca, confirmou o Flu por mais duas rodadas em primeiro e botou fogo na parte debaixo da tabela.

A partida começou em ritmo alucinante, com o Fluminense indo para cima do Coxa, e logo aos 14 minutos Wellington Nem aproveitou vacilo da zaga paranaense e começou os trabalhos.

Em grande atuação Nem fez um e deu assistência para o outro Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia
Se a impressão era de que o time das Laranjeiras podia aplicar uma goleada, o Coritiba acertou sua marcação e passou a jogar de igual para igual com o líder, o problema é que esbarrava muito no erro de passes no ataque.

Na segunda etapa o Flu voltou melhor e depois de nova pressão inicial, o Coritiba começou a dominar o jogo. Mas em contra ataque viu Thiago Neves aparecer na segundo trave e marcar de cabeça após cruzamento do inspirado Nem.

Thiago Neves fez o segundo gol do Flu e garantiu a vitória/Foto: Márcio Mercante / Agência O Dia

Para quem achava que o gol pudesse ser a ducha de água fria, se enganou de novo e viu o time paranaense mandar no jogo enquanto a equipe carioca se defendia. Eis que dez minutos depois, aos 35, Everton Ribeiro, aproveitou rebote e marcou para os visitantes e incendiou o jogo.

Diego Cavalieri mais uma vez fechou o gol e foi decisivo

A partir daí o que se viu foi ataque contra defesa. Talvez o Coxa até merecesse melhor sorte, mas com Diego Cavalieri (o grande herói do time) confirmando a excelente fase que vive no Brasileirão, o alviverde nada conseguiu fazer e o jogo terminou mesmo 2 a 1.

Se na liderança o Flu abriu 9 pontos de vantagem, embaixo o Coritiba estacionou nos 42 e segue com o perigo do rebaixamento.

Nos outros jogos da noite, Santos e Naútico ficaram no zero a zero, enquanto a Ponte bateu o Cruzeiro e chegou aos 43 pontos, respirando por enquanto, mais aliviada.

Que campeonato é esse que todos até o 11º colocado podem cair? Que reta final é essa que é um jogo melhor que o outro? É a reta final do Brasileirão e uns dizem que tem campeonato melhor que esse.

O imortal não pode jamais voltar ao cemitério

Ousaram a dizer que Luxemburgo estava morto para o futebol. Ele renasceu junto com o imortal.

Por Felipe Pugliese

Comecei a escrever sobre o desastroso segundo semestre do Santos. Parei. Faltaram argumentos. Se contra fatos não há esse tal de argumento, contra Neymar ele também desaparece. Me veio na cabeça, então, dedicar minhas palavras aos gringos Seedorf e Forlán, decisivos na quarta-feira. Será mesmo que merecem confetes?

Depois de muito pensar, chego a um destino final: vou escrever sobre um time que passou perto da fila do velório, mas se recusou a entrar no caixão. O Grêmio é imortal! O Grêmio acordou para vida!

Ah, como é bom escrever sobre o Grêmio. Sei que a maioria daqueles que vão ler é possuída por um fanatismo sádico.

O Tricolor não ressuscitou sozinho, trouxe com ele Vanderlei Luxemburgo. Ninguém dava mais um tostão ao “profexô”. “É ultrapassado”, diziam os mais lunáticos. Quem sabe, sabe... e Luxa sabe muito.

Outro fato importante é que a diretoria percebeu que a grandeza do time gaúcho era digna que Marcelos Morenos, Kleberes, Zé Robertos, Elanos, Fernandos.... que timaço foi montado. E ainda tentaram PH Ganso.

Papar o Brasileirão vai ser difícil, diria impossível. Mas a Sul-Americana está aí, dando sopa ao time do Luxa. 

Vamos torcer para Fábio Koff, novo mandatário, seguir a cartilha adotada em 2012. O imortal não pode jamais voltar ao cemitério que hoje residem Botafogo, Cruzeiro...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Será Que Dá Brasil?

Por Rafael Hornblas


Na última terça-feira (23), com o jogo entre Milionários da Colômbia x Palmeiras recomeçou a briga dos times brasileiros pelo título da Copa Sul Americana. O Verdão se despediu do campeonato após a derrota por 3x0 em Bogotá.

O time brasileiro que podia perder por até um gol de diferença, uma vez que venceu por 3x1 no Pacaembu há duas semanas. Não suportou a pressão do time colombiano, perdeu por 3 a 0 e foi eliminado. Agora o Palmeiras segue focado em se manter na série A do brasileiro de 2013. Vale lembrar que o time de Palestra Itália já está classificado para a Libertadores e  não tinha muita empolgação para busca deste título.   





Nesta quarta-feira (24) os três brasileiros que ainda estão na disputa entram em campo. São Paulo e Grêmio estão em situações mais confortáveis, o time paulista empatou em 1x1 contra o modesto time da LDU de Loja (Equador) fora de casa e um empate sem gols no Morumbi classifica o tricolor paulista.  Já o tricolor gaúcho ganhou de 1x0 do Barcelona de Equador fora de casa e qualquer empate no Olímpico garante a classificação.

A missão mais difícil fica por conta do Atlético Goianiense que em seu primeiro jogo em uma competição internacional, perdeu para a Universidad Católica do Chile e precisa buscar o resultado em Goiânia.  O objetivo fica mais complicado ainda levando em consideração que o Dragão precisa também lutar contra o rebaixamento do Brasileirão, o que parece inevitável, e além disso o tradicional time chileno está muito mau no seu campeonato nacional e joga todas suas fichas nesta competição para buscar uma vaga na Libertadores de 2013 e amenizar a pressão de seus torcedores.

Na minha opinião, apenas São Paulo e Grêmio devem seguir para as quartas de final da competição, já o Atlético precisa mostrar um futebol de muita pegada e alto nível para seguir em frente, o que ao contrário dos últimos anos não aconteceu em 2012, o Atlético deve cair para a séria B e deve se despedir da Sulamericana nesta fase.

É sempre bom lembrar que se um brasileiro for campeão da Sulamericana, o G4 do brasileirão vira G3 o que acirra mais ainda este "torneio" em paralelo dos tricolores, já que o gaúcho é o 3º colocado da competição nacional e o paulista é o 4º. 

Devemos aguardar ospróximos capítulos destas novelas, mas corações tricolores, sejam paulistas ou gaúchos, devem se preparar para jogos de extrema emoção.

Melhor preparo e menos punição


Por Luiz Felipe Fogaça

Na contramão da luta de milhões de brasileiros pelo direito à liberdade de expressão, o STJD parece não tolerar nenhum tipo de manifestação contra o órgão, arbitragens e os profissionais envolvidos nessa esfera.

Se existia alguma dúvida, isso ficou claro com o simples fato do procurador Paulo Schimitt oferecer denúncia para o Atlético-MG pelo ato de sua torcida. No jogo contra o Fluminense a torcida do Galo fez um mural escrito CBF de cabeça para baixo e com as cores do clube carioca. Os atleticanos protestavam contra os erros da arbitragem, que beneficiaram o Flu na briga pelo título.


Para o procurador, que é o único do STJD inteiro com propriedades para exercer a função, já que realmente é formado em direito, diferente dos outros membros, o que acontece é que “esta manifestação, levantando a hipótese que existe corrupção na CBF, ela tem de ser levada ao Tribunal pelo menos. Não vou defender que tenha absolvição ou condenação, mas a Corregedoria tem de levar para o conhecimento do Tribunal”.

Não vou entrar nem no mérito se a arbitragem é tendenciosa ou não, mas que muitos erros vem acontecendo e o nível da arbitragem esta em franco declínio, isso é nítido para qualquer um dos apaixonados que acompanham o esporte.


Vale lembrar que rodadas antes o Naútico teve de obrigar sua torcida a tirar uma faixa com os dizeres “ Não irão nos derrubar no apito” para poder ver o jogo começar. Isso é um absurdo, pela lógica daqui a pouco não poderemos gritar no estádio mandando o juiz pra ou simplesmente xingando o homem de preto.

Prego sim o respeito por todos os profissionais, sem duvidar da honra de nenhum deles, mas as manifestações tem que ser livres, por que futebol é liberdade, arquibancada é democracia e assim tem que seguir o jogo.

Ao invés de coibir manifestações populares que prepare-se melhor os árbitros, profissionalize-os e prepare-se também os homens que manda na arbitragem.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O ano mais marcante dos 23 que já vivi



Chuteira usada pelo meia Alex na Argentina. Foto tirada ainda no vestiário. 


Por Felipe Pugliese

Sempre sonhei em ver meu time campeão da América. Não que as piadas com a falta do título me incomodassem, muito pelo contrário. Sempre levei na esportiva.

Aos 11 anos chorei pela primeira vez com o futebol. O ano era 2000 e Marcelinho Carioca, na época, o grande culpado. Desde então me perguntava : como será quando ganharmos a Libertadores? Como vou comemorar? Mas, espera aí...será que esse dia vai chegar?

Ele chegou. Não guardo apenas lembranças e vídeos. Materializei o sonho vivido. Um quadro com o colete usado na Bombonera, fotos, ingressos e até um pedaço da grama do Pacaembu do dia 4 de julho. 

Ingressos, credencial, foto, grama do Pacaembu e até o colete usado na Bombonera.


2012 foi o ano mais marcante dos 23 que já vivi. Como repórter da TV Corinthians, participei da campanha. Ver tudo aquilo do lado de dentro foi memorável. A ficha não caiu até hoje.


Dos 14 jogos não estive em três: Estreia na Venezuela, Cruz Azul (no México) e Vasco (no Rio). Com meu celular gravei momentos marcantes, como o enquadrado momento em que  Alessandro levanta a dita cuja.


A primeira viagem foi, ainda na primeira fase, a Foz do Iguaçu. Vitória diante do Nacional: 3 a 1. Nossa equipe foi posicionada ao lado do banco do Timão. Ao sair o terceiro gol Tite abraçou um cadeirante que acompanhava o jogo da beira do gramado. Uma cena impagável. 





Passamos para a segunda fase. Eu estava escalado para cobrir o jogo em Guayaquil, diante do Emelec. Ali já era possível notar um time campeão. Grupo unido, fechado. O jogo foi tenso. José Buitrago (Mr. Bean) fez de tudo para estragar com a arbitragem tendenciosa. No vestiário após o jogo vi um Tite como nunca visto antes. Revoltado. Socava a parede e berrava palavrões. A torcida mandante deu um show. Vejam no vídeo se conhecem a música que cantam.




Diante do Vasco não gravei nada para meu arquivo pessoal. A tensão pelo jogo falou mais alto. Estava atrás do gol em que Paulinho nos abençoou. Foi um orgasmo! Comparado apenas ao gol de Sheik na Vila. O primeiro jogo da semifinal também foi inesquecível.




Estávamos na final. A escala da TV Corinthians indicava que eu não iria a Buenos Aires. Léo Russo seria o repórter. Ficar de fora de um momento como esse? Impossível. Dei um jeito e fui por minha conta. Foi o dinheiro mais bem gasto da minha vida. Até duas horas antes do jogo ainda não estava com o credenciamento em mãos. "E seu eu não entrar?" Um senhor da Conmebol chegou em mim, no corredor do hotel em que  Timão estava hospedado. "Você é da TV Corinthians. Vamos até meu andar pegar algo que lhe pertence". Na hora liguei para meu pai e chorei. Um choro bem diferente daquele de 2000.

Credencial para a final na Bombonera. Choro de alegria. 

Dentro da Bombonera a melhor palavra para definir o clima criado pela torcida adversária: assustador.




O empate na Bombonera deixou a Fiel embriagada. Naquela altura era impossível convencer alguém que ainda não éramos campeões. Estava com a cara de Corinthians. Até que o dia 4 de julho chegou e eu não preciso escrever mais nada.





Título? Briga boa é pra ver quem cai


Por Luiz Felipe Fogaça

Muito se falou do grande jogo entre Fluminense e Atlético-MG e a briga na parte de cima da tabela. Mas o campeonato pega fogo mesmo é na parte debaixo, no famoso z-4.

Se Atlético-GO e Figueirense, já se conformaram com a queda. Palmeiras e Sport, fazem de tudo para não retornar para segundona.  A briga vai muito além e envolve do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento até o Coritiba, décimo colocado.

Quem exalta isso, são os próprios treinadores que consideram 43 pontos, o número que livra a equipe definitivamente desta ameaça.

O Palmeiras com 32 pontos, um a menos que o Sport e quatro que o Bahia, primeiro fora da zona, vai ter que suar a camisa para não disputar a série B novamente no ano que vem. Eu particularmente não acredito na queda do Verdão.

Comandado pelo veterano Marcos Assunção e pelo atacante Barcos, o time de Palestra Itália, venceu seus dois últimos jogos e viu o Bahia somar apenas um tento nas duas últimas rodadas.  Sem dúvida o palmeirense vai sofrer, mas em minha opinião escapa da queda.


O time pernambucano, não deve ter sorte igual e deve cair. O próximo jogo contra o São Paulo, na Ilha do Retiro é de vital importância para o Leão da Ilha. O grande problema, é que o Sport não convenceu a ninguém durante o ano, e é muito irregular.


O Bahia, ainda depende só de si para não cair, mas depois de viver grande momento no returno, está em queda.


A Lusa segue ameaçada pela queda e pode se complicar se não somar pontos nos próximos dois jogos contra Figueirense e Bahia. Pelos lados da gávea, o Flamengo respira mais aliviado depois de vencer o São Paulo, mas se não se cuidar pode acabar caindo.

Naútico, Ponte Preta e Coritiba acompanham a briga de longe, mas lutam para somar seus pontos e escapar definitivamente do pesadelo.

Essa luta sim é emoção garantida até o final do campeonato, resta saber quem vai levar a melhor, ou a pior.

Eletrizante


Por Tuca Veiga

Tarde quente, estádio lotado, o líder e seu caçador, um Ronaldinho inspirado e as traves encantadas são apenas alguns ingredientes da grande partida do Brasileirão 2012. Um jogo digno de final.

Os nove pontos de desvantagem levaram os mineiros ao ataque. Pressionado, o time de Abelão parecia cozinhar no caldeirão do belo e histórico Estádio Independência. Um primeiro tempo de ataque contra defesa.

Ronaldinho, desde a corrente dentro de campo, dos abraços nos companheiros, mostrava querer jogo. Tinha sangue nos olhos. Apetite. Na primeira oportunidade que teve, estufou o filó. Torcida em êxtase. O gol, no entanto, foi bem anulado. A torcida atleticana, que desde antes do apito soar já chiava com a arbitragem, ficou maluca. Indignação em BH. Injusta.



O empate levado para o vestiário era outro exemplo de injustiça. Duas bolas beijaram a trave, muitas outras cruzaram a área tricolor. Um bombardeio. O líder estava acossado. Tudo passava pelos pés de Ronaldinho. Grande atuação do maestro alvinegro. Bernard também estava com a macaca, faltava somente Jô caprichar na pontaria.

A segunda etapa deu o ar de sua graça levando para campo a velha máxima do futebol. O grito de gol, tão esperado pela massa no Independência, quando surgiu, estava do lado da minoria – quem não faz, toma. Festa do líder. Doze pontos de diferença e o campeonato quase decidido. Quase!

“Lutar, lutar, lutar, com toda a nossa raça pra vencer”. O hino do Galo, entoado nas arquibancadas, levou o time para a batalha. Um tiro de Leandro Donizete explodiu na trave. Era a terceira vez que a sorte sorria para Cavalieri. O goleirão gastou ela todinha. Como três é demais, a bola seguinte,  que teve assinatura de Ronaldinho, ficou entre Bernard e Jô, mas foi o centroavante que fez a alegria da galera.

Como três é demais, Jô, que havia desperdiçado duas cabeçadas, testou a bola para virar o jogo. Festa em Minas Gerais, Cuca emocionado, virada merecida. Mas o jogo acaba somente quando termina. A famosa redundância do mundo da bola avisa que enquanto há jogo, há guerra. E Fred, sempre ele, cutucou de bico e empatou a parada. Um balde de água fria. Título na mão? Que nada!

Um jogo eletrizante como este merecia um vencedor. E como três é demais, foi fantástico o gol de Leonardo Silva. Quando o lançamento saiu dos pés de Ronaldinho, o estádio se calou, todos prenderam a respiração. Enquanto a bola voava, Leonardo subiu como Dadá, encarnou o espírito do homem-gol, parou no ar, como helicóptero, como beija-flor. Testa nela, festa do Galo e campeonato aberto. Que jogo. Quem não viu, perdeu. Parabéns aos líderes – pelo jogo, pela disputa e pela tarde de domingo que proporcionaram não apenas para as suas torcidas. 

domingo, 21 de outubro de 2012

É hora de voar mais alto


Por Luiz Fernando - convidado especial


Em 2001, o Atlanta Falcons teve a primeira escolha do Draft da NFL, e resolveu selecionar uma das maiores promessas de Quarterback da NCAA, que é a liga universitária americana: Michael Vick.

Michael Vick: mais criou polemicas do que jogou em Atlanta

Com a escolha, a equipe da província da Geórgia esperava se tornar uma grande força na liga, ou seja, com sequentes aparições nos playoffs, buscando os títulos de Super Bowl que estavam por vir. 


A expectativa não chegou nem perto de ser cumprida. A equipe chegou aos playoffs somente duas vezes, uma em 2002 e outra em 2004, quando perdeu a final de conferência para os Eagles. Em 2007, a outrora grande promessa (o polêmico Vick) foi suspenso por envolvimento com brigas de cachorros e deixou a franquia na mão.


Para resolver essa lacuna, os Falcons, tiveram a terceira escolha do Draft em 2008. Novamente selecionaram um Quarterback muito promissor, Matt Ryan. O objetivo era o mesmo, fortalecer a equipe para brigar pelos Super Bolws.


Nesses quatro anos de QB titular em Atlanta, Ryan levou o time aos Playoffs em três oportunidades e sempre com um desempenho de encher os olhos na temporada regular. Mesmo assim, quando chegava à fase final a equipe caia. Nas três oportunidades, 2008, 2010 e 2011 (anos que o Falcons avançou para os playoffs) a equipe perdeu logo no primeiro jogo eliminatório.


Esse ano a equipe faz a melhor campanha da NFL, mas novamente levanta a mesma dúvida: e na hora decisiva, será que vai?

Matt Ryan espera brilhar no Super Bowl XLVII

Acredito quem sim. Esse ano os Falcons têm em sua linha ofensiva: Matt Ryan, mais experiente do que nunca, Tony Gonzalez, possivelmente um dos três melhores Tight Ends da liga, Roddy White, com a sua regularidade de mais de 1.200 jardas por temporada como Wide Receiver, Julio Jones que já não é mais rookie, e isso ajuda muito, como outro Wide Receiver e Michael Turner correndo com a bola melhor do que nunca, para deixar cada vez menos obvias as jogadas do time. Somando a essa linha ofensiva, uma linha defensiva solida que deve dificultar a vida dos Quarterbacks adversários.


Mesmo estando na conferencia mais difícil da NFL (NFC), acredito que no dia três de Fevereiro de 2013 estaremos vendo o Atlanta Falcons brigando para ficar com o SuperBowl XLVII (47).
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