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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como uma fênix, o gênio Felipão renasce das cinzas

Para o espanto geral, o gênio Felipão ressurgiu
Por Alessandro Lefevre

Luiz Felipe Scolari está mais vivo do que nunca. Muitos duvidaram da capacidade do treinador desde o momento em que ele chegou ao Palmeiras, em agosto de 2010. Recentemente, foi chamado pelos próprios torcedores de técnico decadente. Afinal, quando foi o último bom trabalho de Felipão?

Foi nesta quarta-feira, 13. Com uma atuação digna de Chelsea - campeão da Champions - o Palmeiras atropelou o Grêmio em pleno estádio Olímpico Monumental. Vanderlei Luxemburgo ficou a ver navios. Tudo por conta de um esquema tático muito bem armado pelo palmeirense, que resolveu, como em 2002, quando foi campeão mundial, armar a equipe com três zagueiros. 

Henrique foi o nome do jogo. Foi um monstro em campo. Atuou como líbero e ganhou todas de Kleber Gladiador e de qualquer outro gremista que se atravesse a andar com a bola na intermediária alviverde. Henrique jogou em Porto Alegre da mesma forma que Edmílson atuou na Coreia e no Japão.

E já no fim da partida, Cicinho deu um passe à la Ademir da Guia para Mazinho, o Black Messi, abrir o placar. O Verdão ainda teve tempo de ampliar com a melhor contratação do time nos últimos quatro anos: Didier DrogBarcos, el Pirata.

Se nada de anormal acontecer na volta - afinal, trata-se do Palmeiras - o Palestra chega forte para a decisão da Copa do Brasil, título que não conquista desde 1998.


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