Por Guilherme Reis
Depois de uma semana com aulas de inglês e noites que começam às quatro e meia da tarde, hoje é dia de ver meu Corinthians entrar em campo e defender, no Pacaembu, contra o Atlético-PR, às 19h daqui de Londres, a liderança do Campeonato Brasileiro.
Depois de uma semana com aulas de inglês e noites que começam às quatro e meia da tarde, hoje é dia de ver meu Corinthians entrar em campo e defender, no Pacaembu, contra o Atlético-PR, às 19h daqui de Londres, a liderança do Campeonato Brasileiro.
A distância é imensa, a transmissão pela internet não é lá essas coisas, mas assistir ao Coringão me causa um raro conforto.
É uma sensação de estar no Brasil, mesmo não estando. É uma lembrança do cheiro, da emoção do estádio, das vozes brasileiras.
Agora eu sei que a torcida gritando no Pacaembu e o branco e preto no gramado são uma combinação sem fronteiras.
Seja no Velho Mundo ou nas Arábias, ver o Corinthians jogar será sempre ver o Corinthians jogar, com direito a ritual pré-jogo, raiva da bola que não entra, grito de gol na janela e esperança de mudar um placar adverso até o último lance.
Não tenho dúvida que para os torcedores de outros times, se fanáticos como eu, a recíproca é verdadeira.
E é por essas e outras que o futebol é algo tão merecedor de seu status. Aproxima as camadas sociais; mexe com a auto-estima das pessoas; e, sem sombra de dúvidas, diminui a distância e a saudade de quem está longe de casa.
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