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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um nome, por favor


Desde que o estádio do Corinthians deixou de ser uma possibilidade lunática, a discussão a respeito do nome da arena tem sido pauta nos botequins – pelo menos para os corinthianos.

Nada de Itaquerão ou Filezão, por favor. Refiro-me ao nome oficial.

Uns defendem a ideia de que o estádio deveria chamar-se Luis Inácio Lula da Silva, talvez o corinthiano mais ilustre. Mas esta opção foi prontamente descartada pela diretoria alvinegra, afinal nem todo torcedor do Timão simpatiza com o ex-presidente.

Outros acham justo que a arena receba o nome de Andrés Sanchez, que, convenhamos, é o grande responsável por tirar o tão sonhado estádio do papel.

Porém, contudo, entretanto, o que importa para o Corinthians, desde que Dualib fez o favor de vazar, é arrecadar dinheiro. Sendo assim, o mais provável é que o clube venda para alguma empresa o direito sobre o nome do estádio.

É o tal do naming rights.

Exemplos bem sucedidos desse tipo de negócio são os estádios do Arsenal e do Bayern de Munique, chamados de Emirates Stadium e Allianz Arena.

Emirates, a companhia aérea. Allianz, a empresa de seguros.

Segundo o dono do marketing alvinegro, Luís Paulo Rosenberg, a ideia é arrecadar cerca de R$ 700 milhões vendendo o nome do estádio para alguma empresa – o contrato deve ter validade entre dez e 20 anos.

Rosenberg acredita que, pelo fato de ser um estádio novo, não haverá problema para o nome cair na boca dos torcedores – o que, afinal de contas, é o que interessa.

Até aí, tudo bem. Grana em caixa que bancaria quase 100% do valor do estádio, orçado em R$ 820 milhões.

Mas, sejamos sinceros, quem vai ficar feliz com um estádio que chame, sei lá, Nestlé Arena? Ou, quem sabe, Jontex Arena? Já pensou uma Avanço Arena?

Sou contra.

Quer ganhar dinheiro? Então lote os arredores do estádio com publicidade.

Mas não sacrifique o nome. Nome é coisa séria, é a identidade. E isso não se vende!

Assim como meu pai, defendo o nome Roberto Rivelino.

ESTÁDIO ROBERTO RIVELINO

Sem mais.

4 comentários:

  1. Mas Rivelino não, respeito a história dele, mas se for dar nome de um ex-jogador que seja o Basilio

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  2. acho que dar nome de ex-jogador é complicado, porque envolve gostos muito particulares. Nome de ex-dirigente, mesmo que seja do Vicente Matheus, sou contra por princípio: cartola nunca merece tamanha homenagem. Por que não algo como "Parque da Democracia Corintiana"? Aí a gente homenageia uma época importante e compromete futuros dirigentes.

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  3. Fielzão, é igual o Ipatingão kkkkk

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  4. Só falta o nome do estádio ser Sócrates!!!!

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