O sérvio Novak Djokovic está voando baixo nas quadras de tênis. Isso mesmo, nas quadras. Em tudo quanto é piso. Afinal, para o Joker, não tem tempo ruim. Seja no saibro, na grama, chão, carpete, ou até mesmo na lua, o homem está com a bola toda. Não tem dado a menor chance para os rivais. E no US Open vencido hoje não foi diferente.
A final contra o campeão de outrora, Rafael Nadal, mais freguês do que nunca, foi um banho. O Toro Nadal correu – e como correu – em quadra, mas não foi suficiente. Por mais que se esforçasse para compensar a superioridade técnica do sérvio sem freio, Rafa deixou escancarar para o mundo que, no momento, Djoko está a quilômetros de distância dele – que é o número dois do ranking. Imagina dos demais.
Neste ano, o Joker só deixou de abocanhar um Grand Slam, em Rolland Garros, quando foi derrotado nas semifinais pelo suíço Roger Federer. E olha que em Nova York a casca foi tão grossa quanto. Para chegar à decisão, o sérvio tinha uma pedra chamada Federer no caminho. E não foi nada mole bater o maio vencedor de Grand Slam da história. Foi uma virada daquelas, um jogo épico, o duelo do ano. Federer abriu 2 sets a 0, Djoko buscou. No set derradeiro, Federer sacou em 5 a 3 para avançar à decisão, e novamente o sérvio foi atrás, empatou e ganhou.
E tem sido sempre assim. Não importa o tamanho da dificuldade, Djoko tem superado uma a uma. Algum tempo atrás seria difícil imaginar que alguém ousasse se meter na rivalidade de Federer e Nadal. Pois é, agora a dupla se desdobra para derrubar o sérvio pelo caminho, o que tem sido em vão neste ano. Djokovic está com um apetite sem tamanho. Depois que descobriu que era alérgico a glúten, o número um mudou a dieta alimentar, eliminando de seu cardápio pães, biscoitos, cerveja e massa. E, desde então, Djoko dominou o mundo do tênis.
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