É chegada a hora da verdade para Dagoberto. Em casode renovação, se firma como ídolo da torcida tricolor e vai buscar um número de jogos superior a 400, coisa raríssima hoje em dia. Se sair, sem render nada ao clube onde esteve por cinco anos, deve virar vilão, lembrado mais pelos momentos ruins do que pelos bons.
Em algumas semanas, Dagoberto estará a seis meses do fim de seu contrato de cinco anos, firmado em abril de 2007, após longa batalha judicial com o Atlético-PR. Isso significa que poderá firmar um contrato com qualquer equipe do mundo, sem que o São Paulo receba nada em troca. Momento delicadíssimo, a ser tratado com muita frieza por todas as partes envolvidas: empresário, atleta, diretoria. Da torcida é mais complicado exigir isso...
Dagol vive seu grande momento no clube. E não é de agora. Vem sendo decisivo nos clássicos, basta perguntar a qualquer torcedor rival quem é o jogador mais temido do SPFC. A resposta não é Lucas, tão ausente ultimamente. Vinte gols na temporada, artilheiro absoluto. A indisciplina faz parte do passado, até líder do elenco ele virou, desde a Era Carpegiani.
Mas este mesmo passado ainda reflete...jogos ruins em momentos importantes, como as semifinais da Libertadores, contra o Inter. Foi empurrado pra fora por membros da diretoria. Metalist da Ucrânia seria o destino, ou seja, a primeira proposta que aparecesse. Dagoberto bateu o pé. Ficou, quis cumprir contrato. disse que só sairia pela porta da frente...
Fica a pergunta: que jogador cumpre contratos longos no Brasil hoje em dia? Rogerio Ceni? Marcos? Novidade...Dagoberto cumpriu. E pra ficar, quer uma valorização. Justa. Chegou ao São Paulo como promessa, quase um menino mimado. Hoje é líder, artilheiro, temido pelos rivais. E merecia uma chance na (xôxa) Seleça Nacional que vai a Belém! Nem que fosse pra entrar e mudar um jogo, como o da última quarta feira, salvo pela Carretaça de Leandro Damião.
Novela imprevisível! Aguardemos os próximos capítulos...
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