Normalmente, acordar em um dia de clássico, tal qual Brasil e Argentina, é diferente, você já acorda ansioso, a espera do jogo. Hoje, entretanto, não existiu esse sentimento, nem parece dia de Brasil e Argentina.
Se a mística diz que até no par ou ímpar existe rivalidade entre Brasil e Argentina, os dois confrontos que reeditam o formato da antiga Copa Roca não chamam a atenção, pelo menos não a de amigos em mesas de bares, que continuam discutindo o Brasileirão.
A começar pelo fato de que o jogo hoje não opõe a primeira e a segunda força do continente, e sim a segunda e a terceira, já que o Uruguai passou ambas as seleções, no sempre contestado ranking da FIFA.
Não bastasse a queda de produção, evidente nos últimos anos, as esquadras nacionais só poderão contar com atletas que disputam seus campeonatos nacionais. Pelo lado do Brasil não há muito a que se lamentar, já que o Brasileirão tem aumentado seu nível técnico e jogadores como Neymar, Damião e Ronaldinho Gaúcho desfilarão com a amarelinha. Já pelo lado dos argentinos, a situação é outra, com um campeonato que não agrada nem aos próprios hermanos, parece difícil reunir jogadores para montar uma seleção.
Se o jogo não empolga, pelo menos fora das quatro linhas, tomará que em campo os jogadores honrem as camisas que vestem e protagonizem um grande espetáculo, sempre com os nervos à flor da pele e muita briga, como tudo que envolve Brasil e Argentina.
Desconfianças pra lá, ainda é dia de Brasil x Argentina e toda torcida vale. Quem sabe até 2018 (a Conmebol divulgou que pelos próximos sete anos acontecerão esses amistosos envolvendo as seleções) não nos acostumamos com a ideia. VAMO, BRASIL!
Maior clássico do futebol mundial, independente de quem for vestir as camisas e entrar em campo, independente da atual situação futebolística de cada parte, pra mim é o maior clássico do futebol mundial, porém é uma pena ver o Brasil entrar em campo com 3 volantes e 3 atacante sem NENHUM meia, o Brasil só vai chegar no gol adversário através de chutões vindo direto do campo de defesa OU em jogadas individuais do fortíssimo ataque que Mano Menezes montou....
ResponderExcluirFato é que a seleção ta perdendo a atenção popular, infelizmente.
ResponderExcluirO jogo por si só, para quem gosta de futebol, que é caso deste blog, vai atrair extrema atenção.
É até estranho esse jogo não atrair, ainda mais com jogadores que atuam por essas bandas.
ResponderExcluirMas, querendo ou não, depois que a bola rolar, o clima esquenta naturalmente.
Provavelmente a expectativa para o jogo de volta seja maior e, ano a ano, a Nova Copa Roca ganhe em emoção e rivalidade.
A melhor coisa desse amistoso são os jogadores. Já disse várias vezes: na minha opinião, as seleções deveriam ser formadas apenas por atletas que atuam no país. O cara vai pra fora e perde a identidade com a Amarelinha. E, com jogadores estrangeiros, estilo Fernandinho, Anderson, Jadson, o torcedor daqui também perde a identificação com a Seleção.
ResponderExcluirAlê,
ResponderExcluirVocê acha que aumentaria a identificação do torcedor com a Seleção se fosse feitou um regra de 50% do time ser de jogadores do futebol interno?
É possível fazer uma coisa dessas?
Seria uma colaboração para o fortalecimento do futebol nacional?
fosse feita*
ResponderExcluirAcharia legal ter essa regra. Neymar está mudando um pouco esse pensamento de ir pra fora a qualquer custo. A economia brasileira está fortalecida e ainda temos o Mundial em 2014 como argumentos para o jogador ficar.
ResponderExcluirLembro que na década de 90 contávamos o número de jogadores que cada time tinha na Seleção. Na última Copa nenhum dos convocados atuava no Brasil...
A regra é boa. Mas o que precisa mudar é a mentalidade do jogador de querer jogar na Europa. Porque aí o cara é convocado, vai pra vitrine da Seleção e depois vaza.
Mas acho que tempos melhores estão por vir. É só o Mano parar de escalar Renato Abreu como meia de armação.