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sábado, 4 de junho de 2011

Quem não tem cão caça com Mago

Apaixonado leitor, passei alguns dias pensando se deveria ou não dividir esta indignação com você. Conversei com muitas pessoas e vi que há pontos bastante divergentes e polêmicos sobre o assunto. Um atleta faz bem se negar representar o seu país em alguma competição ou mesmo amistoso? Passei a refletir sobre o tema ao ser informado de que Jorge Valdivia, chileno, só voltaria a defender as cores alviverdes de Palestra Itália, dependendo da desenvoltura de sua seleção na Copa América, em agosto.

Afinal, quem paga o salário do camisa 10? Quem pagou o passe do jogador? A qual departamento médico o ídolo palmeirense recorre quando tem mais uma de suas contusões? Em que centro de treinamentos ele se reabilita? Tudo isso tem um custo. E é um custo bem alto para um clube.

Desde que voltou ao Brasil, o Mago esteve em campo em 24 jogos pelo Verdão. Marcou quatro gols. Não vou nem entrar na questão de valores, porque acho que cada um pode pedir como salário aquilo que merece. Mas não é um desempenho abaixo da crítica para um cara tão badalado? É evidente que Valdivia é diferenciado e um camisa 10 como poucos. Sempre que joga, é absurda a diferença de qualidade técnica do Palmeiras. A equipe fica mais tempo com a bola nos pés, cria mais chances de gol, desestabiliza o adversário. Tudo isso tem um preço, é claro. Mas desde que esse meia esteja em campo.

Por isso, estou indignado que, após tratar a última de suas lesões, ele vá defender o Chile em amistosos e na Copa América. Com um contrato de quatro anos firmado, o Palmeiras não vai mais querer negociá-lo. Ou seja, essa história de vitrine é balela. Valdivia tem que fazer valer o investimento dentro das quatro linhas, jogando pelo Palmeiras. Deveria ficar no Brasil e atuar pelo Alviverde. Porque quem não tem cão caça com Mago!

O lado B da fita
Esporte tem tudo a ver com Paixão Clubística. Por isso, é natural que as pessoas tenham visões diferentes quando opiniam sobre uma ou outra equipe. Tanto é que só agora passei a entender a reclamação dos europeus quando seus astros faziam diversas partidas pelas seleções e voltavam baleados ao clube. Vou, por exemplo, lembrar de alguns casos em que atletas negaram defender as cores da Seleção Brasileira. Confesso que a indignação não foi a mesma. No entanto, também fiquei bastante insatisfeito. Seria o outro lado da moeda. Os casos mais famosos são o do pivô Nenê, do Denver Nuggets, que sempre foi criticado por fazer pouco caso da Seleção de Basquete, e de Robinho e Kaká, que não forçaram a barra em seus clubes para jogar as Olimpíadas de Pequim.

O último gol do Mago:


8 comentários:

  1. queria saber oque tem a ver cão com mago ??

    pra mim nada...

    mal gosto

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  2. Meu caro Anônimo, trata-se de um trocadilho. O Palmeiras não tem um meia decente para armar o jogo. Por isso o Valdivia é tão fundamental.

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  3. Eis que o som da corneta falou alto aí hein Alê. hahaha. É bacana, pois mostra que o blog não é lido só por amigos. Mas seria melhor se as pessoas, principalmente na hora de criticar, colocassem seus nomes.

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  4. Caro Sr. oq Tuca ?? pra começar .. isso nao é nome.. pra é nome de rato....

    e alias não sei tua experiencia hein esportes.. mas meu caro trabalho com esporte principalmente futebol já uns 15 anos....

    o tempo eis de te ensinar...

    Abraço " Tuca "

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  5. Tem gente perdendo a linha...

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  6. Caro Anônimo,

    Acho que, do alto dos seus 15 anos de experiência e de amadurecimento, você poderia ter contribuído melhor com o nosso blog.

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