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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A música entra em campo e homenageia o Vasco da Gama: Campeão da Copa do Brasil


Era o ano 2000. Todo mundo que eu conhecia torcia para o surpreendente São Caetano na final da Copa João Havelange. O Azulão era unanimidade aqui em Piedade. A escalação da equipe do ABC na ponta da língua de todos e a revelação Adhemar era um mito. Sem saber o motivo, eu era o do contra e torci muito para o Vascão, ainda mais quando a equipe carioca entrou em campo com o logo do SBT no uniforme. Porém, não sabia o motivo dessa minha torcida.


Hoje, em 2011, voltei a ter a mesma torcida pelo Vasssssco, como dizem os cariocas. E creio que, grande parte desta torcida, seja por causa da música. Vou usar o mesmo exemplo do amigo Tuca Veiga e adotar a pranchetinha para, literalmente, a música entrar em campo com a cruz de malta no peito.


Reparem que, desde o camisa 1, o exímio violonista Guinga, até o camisa 11 Paulinho da Viola, todos são monstros, gênios da nossa música e, obviamente, vascaínos, senão, por qual outro motivo estariam aqui, ôpá?!


Para melhorar, o Vasco também conta com reservas de luxo como Dicró, Raul Seixas, Erasmo e Roberto Carlos, além de líderes de torcida fenomenais como Aracy de Almeida, Dona Ivone Lara e Clementina de Jesus.


Leremos agora as palavras do capitão do elenco, Martinho da Vila, que, após o retorno do clube à série A, divulgou pelo Jornal do Brasil, em novembro de 2009, essa carta aberta a todos os torcedores:


“O time precisava mesmo de um sacode. Nossa última alegria foi o Campeonato Carioca de 2003 e no último sábado a minha emoção foi tão grande quanto a que senti em 2000 quando o Vasco venceu a Taça Guanabara, a Mercosul e o Brasileiro. De certo modo, foi boa essa passagem do time pela segunda. Muitos amigos meus, flamenguistas, tricolores e botafoguenses vibraram comigo no último sábado e estou realmente torcendo para os clubes cariocas. A nossa subida é uma vitória do Roberto Dinamite e do técnico Dorival Júnior, principalmente, sem desmerecer, é claro, o plantel que nos causou tanta alegria. Alô Dinamite, manda ninguém embora não! Agora, rumo ao título de campeão! Mais do que grandes craques uma equipe depende fundamentalmente de trabalho em conjunto. No ano que vem, com certeza, vou gritar muitas vezes: Vasco: é campeão!”


Hoje, creio ter descoberto o motivo de ter vibrado com o Vasco naquele ano 2000. Talvez já tivesse no subconsciente essa escalação musical que reúne alguns dos melhores e muitos dos meus prediletos. Ou como diria Paulinho da Viola, a Cruz de Malta talvez tenha sido apenas um rio que passou em minha vida. Parabéns, Vascaíno, não apenas pelo título, mas por ter torcedores ilustres como esses!












5 comentários:

  1. Corvo e Vasco estão de parabéns. E, rival que sou, posso confortavelmente analisar o time da Colina. Digo: é o melhor Vasco de tempos para cá, fato, quer queiram alguns ou não. Explico, claro. Simplesmente esse Vasco consegue competir, tem a chance de tentar vencer. O que o torcedor, afinal, mais quer não é isso: possibilidade de ser campeão. Pois bem, os vascaínos do Brail estão agora dotados desse sentimento chamado esperança de vitória, por anos ausente em São Januário. Bom ter um rival apto de novo a competir. Bom mesmo, de verdade.

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  2. gostei corvo, achei original,mandou bem!

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  3. Muito bom o blog.

    Se possível dá uma lida no meu blog:
    http://educarmo.blog.com/

    Obrigado

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  4. Texto original e criativo. Parabéns. Difícil seria fazer um time caso o Coxa fosse o campeão. haha

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