Diz a lenda que envolve futebol e música que Lamartine Babo teria sido convidado para escrever o hino do Corinthians. Porém, negou o convite alegando não ter achado palavra que rimasse com o nome do clube paulista.
Felizmente, isso não foi problema para o compositor Billy Blanco (1924) – o figura da foto em destaque. O arquiteto, que assinou composições com Tom Jobim (entre elas Teresa da Praia), também não achou a rima para Corinthians, mas improvisou de outra maneira e homenageou o alvinegro após a conquista do IV Centenário da cidade de São Paulo. A composição foi gravada pelo sambista carioca, e vascaíno, Jamelão (1913 – 2008).
A partida que definiria o campeão do IV Centenário, na realidade, aconteceu no dia 6 de fevereiro de 1955, e não em 1954. No Pacaembu, o Corinthians, líder da competição, enfrentaria o segundo colocado Palmeiras com a vantagem do empate.
Curiosamente, para o espanto de toda a torcida presente, o Palmeiras seguiu os conselhos de um pai de santo e entrou em campo com camisas azuis.
O Corinthians abriu o placar no primeiro tempo com um gol de cabeça de Luizinho, mas no início da segunda etapa sofreu o empate e segurou o resultado até o final do jogo.
Mesmo quem não for corintiano, vale a pena deixa a paixão clubística um pouco de lado para escutar a composição de Billy Blanco muito bem interpretado por Jamelão. Afinal, o samba não tem culpa na rivalidade futebolística.
Grande Corvo Vinícius: faltou falar sobre as canções feitas pelo genial Alfredo Borba, corintiano das antigas que fez Gol de Baltazar e Corinthians do IV Centenário. O Borba está vivo e mora em Santos, litoral de São Paulo. Foi um grande produtor musical e apresentador de TV. Abraços alviverdes.
ResponderExcluirMatheus Trunk
www.violaosardinhaepao.blogspot.com
Grande Matheus! Não conhecia, mas já me pautou para um próximo post! Grande abraço!
ResponderExcluirÉ muito legal ver imagens antigas do Pacaembu. Sem dúvida, um templo da bola. E a canção é muito boa mesmo.
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