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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O verdadeiro “gol do título” do Corinthians

Por Arthur Quezada

Já passava dos 40 minutos do segundo no Pacaembu, 36ª rodada do Brasileirão, a tensão era enorme, o Corinthians tinha acabado de empatar o jogo diante do Atlético de Minas, 1x1... A fiel empurra, desesperadamente, o Galo no ataque... Eis que surge Leandro Castan, em uma dividida do jeitão Corinthians de ser, rouba a bola, que sobra para Emerson Sheik... Malandro, ligeiro, sem perder tempo puxa um contra-ataque fulminante... 

Analisa as opções: Liédson pelo meio e Adriano pedindo bola na esquerda. Ele para, pensa pouco e em frações de segundos rola na medida exata para o “Imperador”... Lento, acima do peso, meio desajeitado, mas com faro de gol. Nem precisou dominar e já viu todo lance, batida precisa, canto direito do goleiro... Saiu pro abraço...


PODE PARAR POR AI!

Você deve estar pensando: é realmente este gol foi o do título, virada sobre o Atlético Mineiro, 2x1. Se engana caro leitor... Pelo menos na minha visão!


Realmente o gol do Adriano foi importante, talvez o mais emocionante, daqueles que você corre pra janela e xinga toda vizinhança...

Mas vamos analisar coerentemente. Na 37ª, Corinthians x Figueirense, penúltimo jogo do Brasileirão, fora de casa... Jogo truncado, 0x0 ... Time preocupado, Danilo num sono de dar dó... eis que no segundo tempo de partida entra Alex...Meia canhoto, habilidoso, contratado a status de craque, solucionador! Pegou na bola duas ou três vezes e nós já havíamos percebido que o jogo tinha mudado.

Em um lance genial fez uma jogadinha curta, de futebol de salão. Cabeça abaixada, nem precisava olhar. Veio cortando os adversários, como se fosse fácil... Um tapa na bola, da esquerda para a direita, na medida, na cabeça de Liédson... e como diriam os portugueses, torcedores do Sporting: LIÉDSON RESOLVE! Sem mais. Um ídolo REAL do Corinthians, marcando fora de casa, em um jogo decisivo, o último gol corintiano na competição. Esse foi o gol do PENTA.

Confira o gol com a narração emocionante de José Silvério:



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