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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quem não gosta de esporte, bom sujeito não é

Ruim da cabeça, dos pés ou das mãos, é impossível não ficar grudado na TV com tanta decisão rolando ao mesmo tempo. O Paixão Clubística, como o prometido, está em todas as canchas, quadras e momentos de aflição. Seja na Libertadores, na NBA ou em Rolland Garros, o esporte e as suas reviravoltas são garantias de emoção.

Em Buenos Aires, o Vélez Sarsfield entrou em campo com a difícil missão de superar a retranca do Peñarol. Desafio ampliado com o gol dos uruguaios ao 33 do primeiro tempo. O Vélez empatou ainda na etapa inicial e voltou a mil, atacando e pressionando ao som da sua torcida inflamada.

Com tanto ímpeto, os argentinos cederam o contra-ataque – uma das principais armas do Peñarol – e por muito pouco não pagaram por isso. Após um gol perdido pelos uruguaios, El Tanque Silva virou o jogo e fez valer a máxima do futebol: quem não faz, toma. Foi aí que o futebol mostrou a sua faceta irônica. Logo após o gol, o Vélez fica com um a menos, no entanto, pouco depois, o atacante Martínez brigou pela bola e arrumou um pênalti. Tudo resolvido? Que nada. O uruguaio El Tanque, ídolo da torcida, escorregou e jogou o sonho do bi para fora do gol. Peñarol na final contra o Santos.

Acompanhei toda a tensão da segunda etapa quando troquei de canal. Havia perdido o primeiro tempo do futebol, mas em troca acompanhava a final da NBA. Para onde voltei logo que os argentinos começaram a chorar.

Em Miami, o Dallas começou mostrando que o meu palpite de 4 a 1 para o Heat tinha sido um tanto precipitado. Os donos da casa, nesta quinta, tinham Wade mais inspirado que Lebron James. Com toda a sua frieza, Wade colocou o Heat em vantagem na segunda etapa. A quatro minutos do final, a diferença era de 9 pontos para o Miami Heat. Foi quando Jason Kidd e o craque Dirk Nowitzk entraram em ação, afinal, como fala o narrador da ESPN, Everaldo Marques, na hora da decisão, é bola para o alemão. Não deu outra, 95 a 93 Dallas, e final empatada em 1 a 1.

Fui dormir pilhado. Acordei já no clima de Rolland Garros. Em Paris, Nadal passou com tranquilidade por Murray, 3 a 0, parciais de 6/4, 7/5 e 6/4. Mas o clímax era mesmo a outra semifinal, entre o rei deposto Roger Federer e Novak 'the Joker' Djokovic.

O sérvio entrou em quadra com o objetivo de sair dela número 1 do ranking. Mas a grande ambição dele era outra. Invicto no ano e com a sequência de 43 jogos sem perder, Djoko vislumbrava bater o recorde de Guillermo Villas, de 46 partidas invictas. Pois é, camarada do Paixão Clubística, como você deve ter reparado, citei as pretensões de Djokovic no passado.

Federer foi para o duelo ciente do que devia fazer. Seu rival cresceu muito nos últimos tempos quando conseguiu controlar a irregularidade de seu forehand. Apesar de ser destro, o lado direito era o mapa da mina para os rivais. Federer sabia muito bem disso. Testou a direita de Djoko, que errou muito. No primeiro set, Federer soube reverter um 4/2, levou para o tie-break e foi soberano. A frieza no momento do desempate foi a chave para Federer. Depois de ampliar a diferença no segundo set, Federer caiu de produção e viu Djokovic voltar ao jogo. Parecia que o sérvio ia levar. Quebrou o serviço de Federer e teve o saque nas mãos para vencer o quarto set. Nao conseguiu. Permitiu mais uma reviravolta e acabou eliminado do torneio francês. Mais uma vez, teremos uma final entre Nadal e Federer. Aposto no suíço.

3 comentários:

  1. Martinuccio vem pro alve-verde ou nao?!

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  2. Felipão já aprovou a negociação, obviamente. Ele cairia muito bem no ataque ao lado do Gladiador. Se Felipão não fizer ele marcar o lateral-direito, pode dar muitas alegrias à torcida.

    Mas, de fato, não há preto no branco, nada assinado. Embora alguns jornalistas cravem que já tá tudo certo, acho que pode melar. Afinal, como finalista da Liberta e em destaque, o passe de Martinuccio ficará bem valorizado.

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  3. Esse Martinuccio jogou muito contra o Velez, mas o que perdeu de gol não está escrito também. Peñarol e Santos farão uma final ÉPICA! Um time de conta-ataque muito rápido, com um lado esquerdo forte e boa zaga. Mesmo assim acho que o Peixe leva. Se não fosse nosso querido El Tanque os hermanos estariam lá. Mas o Penãrol jogou mais. Final justa na Liberta. To pensando em comprar ingresso para a torcida dos uruguaios.

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