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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O desce e sobe de Kaká


Ricardo Izecson dos Santos Leite, sofreu uma séria contusão ainda quando era apenas um dos juniores do São Paulo. A fratura que para muitos podia prejudicar o desenvolvimento do menino ainda Cacá, foi apenas um dos obstáculos que ele teria q superar em sua carreira.

Cacá não demorou a mostrar que era diferenciado, ao marcar dois gols na final do Rio-São Paulo e levar o tricolor ao título sobre o Botafogo. Daí em diante o jogador começou a se consolidar e rapidamente passou de promessa para realidade. Sua ascensão foi tão meteórica, que em pouco mais de um ano como profissional foi lembrado por Felipão para integrar o grupo campeão da Copa de 2002.

Se não teve quase nenhum papel na equipe pentacampeã, era um dos principais jogadores na fatídica campanha de 2006. A seleção foi tão mal na Copa da Alemanha, que assim como Adriano, Ronaldinho Gaúcho e a maioria dos jogadores presentes em 2006, Kaká viu seu futebol ser colocado em cheque pela maioria.

Ao invés de se abater, Kaká foi à luta e usou o fato como combustível para fazer sua melhor temporada e ser eleito o melhor do mundo em 2007. Nas temporadas seguintes, continuou sendo protagonista no Milan e mantendo o nível das atuações, até ser contratado em 2009 para a nova geração de galáticos do Real Madrid.

Em 2010, nova convocação para uma Copa do Mundo. Convocado para ser protagonista, não desempenhou o papel que era esperado e teve fraca atuação em mais um mundial. O baixo nível apresentado durante o torneio e a notícia de uma contusão eterna, pareciam colocar fim a carreira de Kaká.

Os sete meses que ficou afastado dos gramados, depois da Copa da África, só ajudavam a levantar mais dúvidas sobre o atleta. Eis que, mais uma vez ele se levantou e voltou a jogar, ainda que não no nível que era esperado.

Se inicialmente foi Mourinho quem quis sua venda e teve ela barrada pela diretoria, no segundo momento os papéis se inverteram e o treinador pediu para que os mandatários não negociassem o jogador. A confiança do técnico e a vontade de mostrar seu futebol para os merengues, fazem bem a Kaká que acostumado a ter seu futebol questionado e convivendo com sérias contusões desde pequeno, parece dar nova volta por cima. Suas atuações no começo de temporada no Real Madrid fazem justiça à primeira convocação para a seleção sob o comando de Mano Menezes.

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