O presidente do Chelsea, Bruce Buck, disse em recentemente entrevista à rádio BBC que o técnico português André Villas-Boas é o homem certo para permanecer no comando dos Blues pelos próximos dez ou 15 anos.
Algo impensado no Brasil, a permanência por tanto tempo de um mesmo técnico no comando de uma equipe é uma realidade na Inglaterra. Exemplos clássicos: Alex Ferguson (25 anos de Manchester United) e Arsene Wenger (15 anos de Arsenal).
"Invejamos a longevidade de Arsene Wenger no Arsenal e Sir Alex Ferguson no Manchester United, mas não pode ser longevidade por si só. Tem de ser a pessoa certa para o trabalho durar dez ou 15 anos. E o André poderá ser essa pessoa", afirmou Buck.
Desde que o russo Roman Abramovich comprou o Chelsea, em 2003, sete treinadores comandaram a equipe, contando Villas-Boas. Quem permaneceu mais tempo no cargo foi José Mourinho, que em três temporadas foi bicampeão inglês.
Qualidades não faltam para Villas-Boas, que está apenas em seu terceiro ano como treinador principal e, na temporada passada, ganhou tudo o que podia no comando do Porto (Campeonato Português, Taça de Portugal, Supertaça e Liga Europa).
Ele é um técnico jovem, tem apenas 34 anos, e parece conservar a ousadia e a inteligência de seu tutor, José Mourinho. Para o discípulo superar o mestre ainda falta muito chão, mas pelo menos Villas-Boas é menos arrogante do que o muitas vezes insuportável Mou.
Fato é que ele vai precisar de resultados para se manter no cargo. E todos sabem que a grande obsessão do milionário Abramovich é a Liga dos Campeões. O russo não poupa esforços nem dinheiro para contratar grandes jogadores e conquistar de vez a tão sonhada Champions League.
Até agora, Villas-Boas tem se saído bem. O Chelsea lidera o Grupo E da Liga dos Campeões e aparece na terceira colocação do Campeonato Inglês, com 16 pontos, atrás de Manchester United e Manchester City, ambos com 19.
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