Caio Júnior e Jorginho são melhores do que Felipão |
O motivo pelo qual treinadores ficam pouco tempo num mesmo clube no Brasil é obscuro. A pressão da torcida por títulos, evidentemente, é um dos motivos. Mas não é o único. Como diz o professor Luxemburgo, o futebol é dinâmico. Vejam o Fluminense. No fim do ano passado, campeão brasileiro. Bastaram alguns tropeços na fase de grupos da Libertadores e, claro, pediram a cabeça do vitoriosíssimo Muricy Ramalho. E no Palmeiras não é diferente.
Ninguém aqui (e é ninguém mesmo) duvida de que é muito difícil treinar o Palmeiras. “Eles criticam o Kleber, o Felipão, o Pedro, o Paulo. Acho que podiam
parar de gastar tinta porque nada no clube vai mudar enquanto eu estiver
aqui. Podíamos chamar grafiteiros para fazer um trabalho bonito no
local”, afirmou Felipão quando perguntado sobre as pichações nos muros de Palestra Itália.
O Palmeiras soma apenas
duas vitórias nos últimos 14 jogos. Além disso, a torcida vive uma carência de títulos importantes desde a conquista da Libertadores em 1999. Por isso, a paciência com Felipão, que foi um dos responsáveis por esse último momento de glória Alviverde, acabou.
Se Kleber, Valdivia, Maurício Ramos, Gabriel Silva e companhia não gostam do treinador --e principalmente não correm por ele--, temos duas opções: ou a diretoria tira o Felipão ou o Felipão tira os jogadores que não estão dando o sangue. E tirar não significa colocar no banco. É vender, mandar treinar em Guarulhos...
Se tudo continuar como está, a vaga na Sul-Americana está garantida. Se alguém se mexer (diretoria ou Felipão), acredito que a equipe tenha potencial para buscar um lugar na Libertadores do ano que vem --muito também pela incompetência dos adversários.
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