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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Palmeiras pode entrar em férias daqui a nove dias

Felipão será demitido se não vencer nenhum dos três próximos jogos
Torcedores apaixonados, não se assustem. A realidade do Palmeiras é esta: o time pode entrar em férias daqui a nove dias. Tudo isso porque os próximos confrontos do Verdão são diante do São Paulo, do Vasco e do Corinthians. São Paulo e Corinthians são arquirrivais e também lutam pelo título do Brasileirão. Já a partida contra o Vasco, pela Sul-Americana, será mais uma daquelas que Felipão adora. Derrota fora de casa no jogo de ida por 2 a 0 e necessidade de vitória na partida de volta por três gols de diferença. Preparem-se para uma epopeia! Ou não, como diria Cléber Machado.

No domingo, começa a semana mais importante (e tensa) do ano para Scolari e seus atletas. O Palmeiras encara o São Paulo fora de casa pelo Brasileiro. Uma vitória no mínimo mantém o time na sexta colocação. Uma derrota pode ser o começo do fim. E o Palestra não vence o Tricolor no Morumbi desde 2002 (ou 17 jogos).

Na quinta-feira, apesar de não ser um rival e jogar "em casa" (o confronto é no Pacaembu), o Verde de Palestra Itália tem seu maior desafio. Reverter um placar desastroso. Foi derrotado pelo Vasco em São Januário por dois gols de diferença na ida. No entanto, o Gigante da Colina não tem interesse nenhum na Sul-Americana. Já está classificado para a Libertadores e deve ir à campo com um time misto. Mesmo assim, em se tratando de Palmeiras, acredito que a equipe será eliminada.

E no dia 28 o jogo mais importante do ano. Como mandante, o Palmeiras recebe o Corinthians em Presidente Prudente. Além do Alvinegro ter nove pontos a mais na tabela neste momento, uma derrota do Palmeiras coloca o Timão de vez como favorito à conquista do Nacional e antecipa as férias do Verdão.

Com três derrotas, não tem diretoria que garanta Felipão no cargo. E para piorar as coisas, se realmente Scolari for demitido, no dia 31 o Palmeiras pega outro concorrente direto a uma vaga na Libertadores: o Botafogo. San Gennaro!

9 comentários:

  1. Fiquei indignado com a atitude do Mago Valdívia. Como pode tomar um cartão amarelo por reclamação e ficar fora de um jogo tão importante. Ainda tive que ouvir amigos argumentando que ele forçou o amarelo para se garantir contra o Corinthians. Brincadeira isso!!!

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  2. Então. Foi burrice dele mesmo. Sabendo que está pendurado, ele não tem que reclamar da distância da barreira. Quem deve reclamar é o batedor (no caso o Assunção). É claro que ele não forçou. Ele foi burro mesmo.

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  3. O Valdívia reclamava da falta de Titi, que já tinha cartão amarelo. Na minha opinião não era pra cartão. Mas a raiva aumentou um minuto depois quando o mesmo Titi empatou o jogo.

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  4. Eu acho que o cara já passou da hora de pegar o boné (da Unimed) e cair fora. Já encheu o saco faz tempo e só mesmo um presidente meia boca como era o BBloser prá trazer esse técnico turrão, decadente, fofoqueiro e retranqueiro a peso de ouro: ressuscitar um morto pagando fortunas, enquanto a lógica diz o contrário: o Palmeiras é que deveria receber prá ser vitrine para esse espantalho, que detesta jogador bom e jogo bonito.
    Uma presidência burra prá trazer, outra medíocre para demitir, mas até que entendo a gestão atual: se despedir esse peso morto os tontos que infestam a torcida do Palmeiras vão cair de pau, então não vale a pena.
    Mas tudo tem limites, não digo que caia em nove dias, mas no último quarto do campeonato (lá pro início de outubro) se o time estiver fora do título e da zona da Libertadores, é pé na bunda sem multa, afinal foi ele mesmo quem disse que neste ano poderia ser cobrado.

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  5. Caro Belizário,

    Não é por nada não, mas sem o Felipão, jamais o Palmeiras estaria na parte de cima da tabela. Obviamente o time não está no ponto que todos desejam, mas fazer de um cara que tem toda essa história no Palestra o bode espiatório, foca turma do limão demais;

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  6. Carlos Araújo:

    É um direito seu discordar do meu ponto de vista. Agora há coisas que viraram um tabu e todo mundo fala sem qualquer base; uma delas é justamente esta de que sem o Felipão o time jamais estaria na "parte de cima da tabela", sempre lembrando que esta em 6º, a quatro pontos da "parte de baixo", jogando um futebol horrível e previsível que não alimenta muitas esperanças ainda no torcedor mais otimista.

    Certo que a bola não tem entrado. Mas, até que não tem entrado muito nas redes palestrinas também, apesar da zaga inconsistente e do goleiro vovozão. E isso sempre passa batido, é proibido até enxergar, que dirá discordar...

    Com ou sem limão, apesar de todo o endeusamento e o gordo salário, o Felipão é um técnico rigorosamente mediano.

    A posição no campeonato não me deixa mentiroso. A elimiminação da Sula na primeira rodada também não. Isso só prá citar dois exemplos mais recentes, pois o histórico completo já teria derrubado qualquer outro técnico na vergonhosa eliminação pelo Goiás, em casa... Ou pelo Corinthians na semi do Paulista, quando foi expulso infantilmente, e o time, sem ele gesticulando e gritando no banco, melhorou em campo. Ou ainda na histórica ensacada pelas quartas de final da Copa do Brasil frente ao Coritiba.

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  7. Belizário, concordo em alguns pontos com você. Sem dúvida nenhuma, se fosse outro técnico, ele já teria caído. No entanto, como o Felipão tem história no Palmeiras, ele tem crédito.

    Eu e você sabemos que o cara apaga um incêndio por dia. Toda hora tem polêmica na Academia. Haja paciência (pro torcedor e pro treinador).

    Talvez seja bobagem dizer que ele tira leite de pedra. Afinal, o Jorginho Sombrancelha, agora na Lusa, também tirava. Na verdade, ao meu ver, o time é bom porque o campeonato é fraco!

    Se não houvesse tanta pressão por títulos no Palestra Itália, não seria demais dizer que o Palmeiras tem a melhor equipe do torneio. Falta calma da torcida e principalmente da diretoria.

    Está mais do que provado que a continuidade dos técnicos traz resultados. Trocar algo agora seria burrice.

    Quanto ao Marcos, concordo que o Deola deve ser o titular. O Marcão é importante. Mas no banco. Ou numa decisão de pênaltis. E só!

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  8. Meus caros,

    Na minha opinião muito do futebol pobre que tem sido apresentado passa mais pelos jogadores do que pelo Felipão. Há um tempo atrás o Palmeiras tinha uma formação muito mais defensiva e o pessoal gostava, pois ganhava de 1 a 0 aqui, de 2 a 1 acolá. Agora que ele ousou um time um pouco mais ofensivo as coisas passaram a dar errado. Mas não creio que seja pelo esquema e sim pelas quedas de rendimento dos dois principais homens do sistema ofensivo: Gladiador e Valdívia.

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  9. Pois é, amigos, Carlos e Alessandro: ontem fomos eliminados de novo. Pelo menos metemos 3 gols num dos melhores times do Brasil. No segundo gol - o do Kleber - até uma troca inteligente de passes aconteceu.

    Por que o time não joga todo jogo assim? Já se viu, Carlos, que futebol tem, ficou provado. E por que Kleber e Valdívia caíram de rendimento? Eis uma boa pergunta que o técnico deveria já ter solucionado há tempos, mas não soluciona porque é ele o problema, já que os dois não suportam o cara.

    Quanto a apagar incêndio, meu caro Alessandro, não é e nunca foi problema do técnico de futebol. Para isso existe Diretoria ou o silêncio em muitos casos, porque a maioria deles é fogueira de papel, sem sentido, sem qualquer razão, e só vão à frente porque tem muito imbecil jogando uma papelaria na brasinha mequetrefe.

    Por outro lado a maioria dos verdadeiros incêndios o Felipão tem mesmo que apagar já que os cria (veja o a expulsão contra o Coringa, veja a encrenca danada com a frustrada saída do Tinga, veja a insistência em contratar jogador ruim, que precisa justificar).

    Finalizando: o Palmeiras está mal parado com esse técnico. Outro faria melhor? Não sei, mas certamente não pagaria cerca de um milhão por mês (não se esqueçam que a bufunfa é livre de impostos) só para ele, o que em dois anos de contrato dá 24 milhões!!!!

    Em um ano tivemos: o sexto lugar no Brasileiro de 2011, abandono do Brasileirão de 2010 no meio do campeonato, eliminação pro Goiás em casa na semi da Sula 2010, uma expulsão vergonhosa e eliminação pro Coringa na semi do Paulista. Uma acachapante derrota em Curitiba e uma vergonhosa derrota contra o Vasco no Rio de Janeiro, onde o que mais se via era gente fingindo que corria enquanto o Marcão distribuia sorrisos aos fotógrafos.

    Definitivamente: o presente não vale o embrulho.

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