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quinta-feira, 28 de março de 2013

O conformismo é o fim da linha

Por Lucas Bueno


Fernando Prass, Weldinho, André Luiz, Marcus Vinícius e Juninho. Márcio Araújo, Léo Gago, Charles e Wesley. Leandro e Caio. Esse foi o time escalado pelo técnico Gilson Kleina no fatídico Mirassol 6 x 2 Palmeiras.

Não muito distante... Voltamos ao dia 6 de maio de 2011. O Verdão foi a Curitiba e também levou seis cocadas na cabeça do Coxa.


Oito anos antes, num dos capítulos mais tenebrosos dos 99 anos do Palmeiras, o alviverde entrava em campo contra o Vitória no Parque Antártica para nunca mais esquecer. 7 a 2 para os baianos. Os onze titulares do técnico Jair Picerni foram: Marcos, Neném, Gustavo, Leonardo e Marquinhos. Magrão, Adãozinho, Correa e Zinho. Thiago Gentil e Muñoz. 

Qual equipe é a "melhor": esta de 2003 ou o time de ontem?

O time da atualidade passa por um momento muito parecido com o de 2003. O jogo contra o Vitória lá atrás era o último antes da estreia do Palmeiras na segunda divisão contra o Brasiliense, na capital federal. Na época, Jair Picerni balançou mas permaneceu no comando e devolveu o Verdão à primeira divisão do futebol brasileiro. Hoje, a permanência de Gilson Kleina é incerta. Uma reunião entre os dirigentes e o presidente decidem o futuro para o restante do ano.

Mano Menezes, Dorival Júnior, Kleina... O que fazer para dar jeito nesse Palmeiras? Só rezando...


As "goleadas pornográficas" como escreveu Juca Kfouri estão se tornando lugar-comum no Palestra Itália. Time grande não pode tomar seis gols do Mirassol em menos de quarenta e cinco minutos de partida.

Entretanto, o que não pode ser habitual é este conformismo que vejo no semblante de alguns palmeirenses, com um sorriso amarelo, aturar toda semana as chacotas dos rivais por mais um vexame na rodada.

O torcedor tem que cobrar, lutar e tentar reerguer o Palmeiras. A cada revés fica mais claro que o futebol só existe por causa dos torcedores. Jogadores e cartolas passam. A única salvação alviverde é a Paixão Clubística dos seus seguidores. Mas se esse conformismo tomar conta dos palmeirenses, a Sociedade Esportiva Palmeiras simplesmente acaba!

3 comentários:

  1. Bom ponto.

    Só uma correção? Nossa estreia na Segundona, em 2003, foi contra o Brasiliense - empate por 1x1, gol do Love.

    Abraço

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  2. Tem que manter o Kleina! Esse é o primeiro ponto que já foi feito pela diretoria.

    O time vinha bem esse ano, os palmirenses tem de entender que esse time vai ter altos e baixos, o elenco não é forte e nem tinha como ser. Com dívidas e no meio de uma reformulação tem de se ter paciencia!

    O Objetivo para o ano é subir e isso acredito que esteja sobre controle. Não dá para queimar o Kleina só por esse jogo e a Libertadores não é objetivo, por mais que os diretores falem que é!

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