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terça-feira, 17 de maio de 2011

Os campeões estaduais de 2011 e a boa música

A música entra em campo mais uma vez. Agora, viajando o Brasil para homenagear os campeões estaduais com belas composições ou interpretações de seus torcedores ilustres.



O Flamengo foi quem comemorou primeiro e, por isso, abre a lista musical. O Samba Rubro-Negro foi composto por Wilson Batista e Jorge de Castro nos anos 50 e embalou o tricampeonato do clube de 53/54/55. Em 1979, João Nogueira substituiu “Rubens, Dequinha e Pavão” por “Zico, Adílio e Adão” e regravou o samba exaltação ao clube de coração. Uma verdadeira Paixão Clubística do carioca.




Já que falei em Wilson Batista, não vou deixar Noel Rosa – seu adversário na polêmica musical- de fora. É que Paulo Miklos, torcedor do Santos, Campeão Paulista, está com um trabalho junto ao Quinteto em Branco e Preto revisitando a obra do gênio. Então, aos santistas, Paulo Miklos cantando o que restou da faculdade de medicina de Noel, o “Samba Anatômico – Coração” e “Feitio de Oração”, composto junto ao paulista Vadico.




Para fechar as homenagens aos campeões da região Sudeste, o cruzeirense deve se orgulhar por ter um torcedor como Milton Nascimento. Quando a grande mídia colocaria o Samuel Rosa com o Skank para cantar “Uma Partida de Futebol”, o Paixão Clubística vem com Bituca – apelido do compositor- e “Canção do Sal”, gravada por Elis Regina em 1966.




Lá nos pampas o campeão foi o Inter. Acontece que eu não gosto do Internacional e, para piorar, não achei nenhum compositor Colorado. A homenagem fica mesmo para o Grêmio com o grande Lupicínio Rodrigues, autor do hino tricolor, cantando “Nervos de Aço” no programa Sambão, em 1973.




Esse vídeo não estava no planejamento, mas confesso torcer para o Santa Cruz em Pernambuco e curtir bastante o som das alfaias do maracatu. A homenagem vem com essa gravação de Chico Science – torcedor Coral- e Nação Zumbi em 1994, interpretando “Monólogo ao pé do ouvido” e “Banditismo por uma questão de classe”.




Para finalizar, não tem como deixar de homenagear o Bahia de Feira de Santana e o campeonato baiano. Como não conheço nenhum compositor que seja torcedor do campeão do estado citado, mas gosto muito dos sambistas de lá, vamos com Riachão e o samba “Eu Vou Chegando” que, com certeza, agradará a todos.




Um abraço e até a próxima semana quando conheceremos o dia em que o mestre do samba de breque, Kid Morengueira salvou o rei Pelé!

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