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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bola ao alto para as finais da NBB

Nesta quinta-feira os mais apaixonados pelo Basquete começam a saborear a tão esperada decisão da NBB (Novo Basquete Brasil). Aos mais leigos, vale uma breve explicação: Podemos chamar este jogo de "a final nacional do basquete brasileiro", que na ocasião será disputada entre Franca e Brasília.



A primeira partida da decisão será no Distrito Federal, no ginásio Nilson Nelson. Do lado paulista, além da melhor campanha da competição, outro fator pode ser decisivo: Hélio Rubens. O vitorioso treinador busca mais um título para o basquete de Franca, cidade que vive o esporte com mais fanatismo até mesmo que o futebol.

Já o Brasília é nada mais nada menos que o atual campeão da NBB (venceu o Flamengo na decisão de 2010). Assim como a equipe de São Paulo, o time da capital federal também conta com o apoio uma torcida fervorosa. Do plantel que levantou o caneco em 2010 há algumas mudanças e a principal delas está no comando técnico. Para o lugar do conhecido professor Lula Ferreira, chegou o não tão experiente José Carlos Vidal.

Apesar de o primeiro jogo ser em Brasília, Franca pode decidir em casa. Para saber um pouco mais do ambiente desta decisão, o Paixão Clubística procurou Lula Ferreira, o atual campeão da NBB e hoje gerente técnico da Liga Nacional de Basquete.












P.C: Lula, como está o clima em Brasília para o primeiro jogo desta decisão?

L.F: Como você disse, é de decisão. A imprensa tem feito uma cobertura muito ampla sobre o jogo. Não há mais ingressos para a primeira partida.

P.C: Como é para você, que no ano passado era o treinador do Brasília, acompanhar esta decisão hoje como um espectador?

L.F: Em primeiro lugar estou muito feliz no cargo de gerente técnico da LNB. Ao longo da competição eu fui a vários jogos do Brasília, então acho que já me acostumei com esta situação.

P.C: Na sua opinião, há um favorito para esta série?

L.F: Isso não existe. Ao longo do campeonato as duas equipes provaram serem muito iguais. Teremos dois ginásios lotados e as torcidas vão fazer a diferença. São dois times com características técnicas diferentes, mas um poder tático igual.

P.C: O fato de Franca poder decidir em casa não dá a ela uma certa vantagem?

L.F: Estrategicamente Brasília tem um lado mais arriscado. Se Franca ganhar o primeiro jogo já ganha uma vantagem gigantesca. Se Brasília ganhar faz a obrigação e não leva vantagem. É complicado.

P.C: O fator Hélio Rubens pode fazer a diferença?

L.F: Lógico que a experiência do Hélio e os títulos que tem é sacanagem de ser comparado com qualquer outro técnico brasileiro. Porém, os dois times estão muito acostumados a jogarem juntos, o técnico não tem um peso tão grande assim.

P.C: E qual é o trabalho do gerente técnico na Liga Nacional de Basquete nesta decisão?

L.F: Um dia antes do jogo reunimos integrantes das duas equipes e fazemos uma reunião juntamente com a arbitragem. Deixamos claro a todos quais são as normas de conduta de uma final como esta.

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