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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um pouco mais de futebol na vida

Drogba, Ronaldo e Zidane, embaixadores da ONU em partida que realizam todo ano contra a pobreza no mundo


Por Luiz Felipe Fogaça

Peço licença aqui para todos os colegas e amigos leitores, para escrever um texto não muito comum nesse espaço. Hoje, não vou falar de um time, nem de uma situação futebolística ou de algum outro esporte. Hoje quero destacar o futebol que une, que quebra barreiras, que promove a paz.

Não tenho dúvida que o esporte amado por tantos, número um em tantos países ao redor do globo, é supervalorizado. Mas este mesmo esporte está longe de ser apenas um entretenimento.

É bem verdade que temos salários desproporcionais, mas também os têm grandes empresários, políticos, entre outros, que fazem menos e dão pouca alegria ao povo.

Pior ainda, se temos brigas de torcidas e muita violência, talvez a culpa não seja do futebol e sim de uma meia dúzia, que nem leva em conta o jogo em si.

O dia em que o Rei Pelé parou uma guerra
O futebol que eu conheço e admiro já parou guerra para ver o Rei jogar. Já ajudou na reconstrução de cidades, como Porto Príncipe no Haiti. Já celebrou a paz como na partida entre Estados Unidos e Iran na Copa de 1998, quando os dois países viviam o auge de seus conflitos, mas no gramado se abraçaram e promoveram o Fair Play - o jogo limpo, o lema principal da FIFA.

Intercalados entre sim, jogadores dos Estados Unidos e do Iraque celebram a Paz 

Como toda grande corporação, a FIFA, infelizmente, também sofre com casos de corrupção, mas tentam sempre promover o bem, a igualdade, levar o esporte a todos os cantos. Briga por um mundo melhor e luta sim contra muitas causas como o Racismo.

Eu sempre escuto, principalmente no Brasil, que se todos levassem o país a sério como levamos o futebol, não estaríamos como estamos e viveríamos num lugar melhor. Convido você a refletir. Será que não é a vida que precisa um pouco mais de futebol? 

No futebol que conheço e celebro, não falta vontade, trabalho em equipe, solidariedade e amor ao próximo. Todos pensam e agem juntos por um só objetivo, sem desmerecer ou desrespeitar o seu rival. Quando soa o apito, atletas se cumprimentam, se abraçam, trocam as camisas e seguem suas vidas, sem nenhum tipo de intriga entre si e sabendo sempre reconhecer suas falhas e méritos do adversário, rival apenas no campo.

Do lado de fora, todos são iguais na arquibancada, espaço mais democrático que conheço. Todos torcem juntos, a uma só voz, para o time ou seleção de preferência. Quando sai um gol, abraçam sem nem pestanejar, sem preconceito, como deve ser , tanto o amigo, como o total desconhecido.

Por isso eu digo: "que a vida tenha sim um pouco mais de futebol."

4 comentários:

  1. a reflexão é mto válida. Acho que tanto dirigentes quanto mtos torcedores por ai, deveriam pensar dessa forma!
    Parabéns pelo texto!

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  2. O mundo seria uma bola muito melhor com este pensamento ;]
    Sensacional gordo!

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  3. Existe uma "lei" no futebol que concordo muito: O que acontece em campo, morre em campo! Taí algo que poderia ser levado pra outras situações da vida...

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  4. Captou uma das mensagens que queria passar no texto Tuca!!!

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