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quarta-feira, 7 de março de 2012

A tal da Copa do Brasil










Por Luiz Felipe Fogaça

Como todos sabem, os são paulinos se identificam muito com a Libertadores, talvez no Brasil sejam os que mais se identificam, seja pela história vitoriosa desde que o torneio começou a ser considerado pelos clubes brasileiros, pelo recorde de participações seguidas, por ser o clube que mais participou no Brasil.

Acontece que agora a realidade é outra, agora a realidade é a Copa do Brasil e conversas a parte sobre o real valor do torneio, que tem como grande prêmio, uma vaga para o torneio continental, a conquista da Copa se mostra como o grande objetivo dos grandes que não estão na briga pela América. Ao lado de Palmeiras, Grêmio e Botafogo o São Paulo fecha o grupo de favoritos, um pouco mais abaixo temos o Atlético-MG, que faz bom começo de ano, mas há algum tempo não convence no cenário nacional.

Uma queda precoce, como a do Palmeiras para o ASA, pode culminar na demissão de qualquer técnico e no fim de qualquer planejamento para o resto da temporada, além de transformar o ambiente de qualquer clube em um inferno.

Hoje à noite, o São Paulo começa sua caminhada, no Pará, contra o Independente. A necessidade de eliminar o jogo de volta é óbvia, tanto que Leão aposta no time que considera o mais seguro, mais entrosado, praticamente o do ano passado. Para isso o treinador promove a volta de Luis Fabiano, mesmo com a boa fase de Willian José, além da troca de Jadson que ainda não se firmou, para colocar Fernandinho, que nunca convenceu, mas vem desempenhando bom papel neste ano. A opção pelo time armado assim, mostra que na Copa do Brasil ao contrário do laboratório campeonato paulista, mesmo diante de adversários sem expressão, não existe espaço para teste, para dúvidas, mesmo que no resto do ano e dos jogos ele venha apostando em outro time.

Se isso é o mais sensato, só saberemos no final da competição, mas uma boa atuação a esta altura, pode interromper o desenvolvimento do time, que ainda não se entrosou, mas é a esperança do torcedor, que tem em Jadson sua aposta para por ordem no meio de campo. Uma vitória expressiva pode ser completamente enganosa e fazer com que os torcedores tenham de voltar a ver o time que pouco agradou e muito deu sono, na última temporada.

Resta esperar e torcer.

2 comentários:

  1. Eu acho que ele errou MUITO tirando o Jadson desse jogo, ainda mais pra colocar Fernandinho que pode ter feito um golaço no clássico e ter feito "boas" atuações posteriormente, mas é MUITO fraco....porém como disse no texto o que nos resta é torcer....belo texto gordinho !! abs,

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  2. Jádson talvez nao devesse sair mesmo, principalmente pq esse será em tese um jogo facil onde ele pode aumentar seu entrosamento e desencantar um jogo facil pra poder se soltar mais...fernandinhoo eh muito burro..mas contra o desconhecido e aparentemente muito inferior time adversario pode ser util...mais uma vez ótimo textoo bolaoo...e com ctz nos resta torcer...

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