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sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Júlio César o que é de Júlio César





Não há como negar que a imagem da semana – talvez do campeonato – seja a dor sentida por Júlio César, goleiro do Timão, ao luxar o dedo mindinho. Eu, como provavelmente a grande maioria das pessoas que acompanhavam o momento de sofrimento do goleiro gente boa, quase conseguia sentir a dor de Júlio.

Ao perceber que todas as alterações tinham sido feitas, ele pediu para ficar em campo, numa demonstração de muita raça. Como escreveu Juca Kfouri em sua coluna na Folha, de ontem (21/07), faltou somente sangue na camisa para simbolizar ainda mais a garra do jogador. Sangue que fez do lateral-direito Zé Maria, o Super Zé, ídolo eterno da Fiel.

Júlio César será utilizado como exemplo sempre que o time do Corinthians pensar em baixar a guarda. Num momento do futebol em que os goleiros passaram a ser os principais representantes da torcida dentro de campo, Júlio César, cria do Corinthians, levou ao extremo o que chamamos de Paixão Clubística. E como se não bastasse tudo isso, fechou a noite como se fechasse o gol, com chave de ouro, falando que fez o que fez porque “aqui é Corinthians”.






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