Por Luiz Felipe Fogaça
Uma coisa que todos nós torcedores aprendemos, independente
do time que torcemos, é que o SE não entra em campo. Se aquela bola tivesse
entrado, se tivéssemos ganhado aquele jogo, se, se, se. O se pode até confortar em determinadas
situações, mas não deve ser o principal motivo NUNCA.
E a desculpa, que a diretoria, o técnico, jogadores e até
alguns torcedores, querem dar para a queda do Verdão, não tão ão assim, é a
falta de sorte, a arbitragem, razões do acaso. Vale lembrar que é a segunda
queda do time em 10 anos.
Um time que com 20 derrotas em 36 jogos, ocupou a zona de
rebaixamento, durante 30 destas rodadas, não pode culpar nada, nem ninguém, a não
ser sua própria incompetência.
É engraçado ver o presidente Arnaldo Tirone, dizendo que tem
sua parcela de responsabilidade, parcela?
Se o Palmeiras não aprendeu com a primeira queda, tá na hora
de mudar o discurso, mudar a atitude e realmente tirar a lição certa de tudo
isso.
Tá na hora de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por
cima, mas fazer isso direito, não como dá ultima vez. Até por que, dificilmente
o Palmeiras vai contar com outra geração de jovens promissores, para fazer com
que o time suba. Geração aquela, comandada por Vágner Love, que neste último
domingo, foi o Vilão, e comemorou como se nada pudesse fazer e realmente não
podia.
A mudança precisa ser radical. Aproveitando a eleição, que
agora vai contar com processo democrático com a participação dos sócios do
clube, realmente mudar e principalmente, jogar junto.
Talvez, jogar junto, seja o primeiro passo. Se os jogadores,
correram e fizeram tudo que puderam dentro de suas limitações. O mesmo não pode se dizer
dos cartolas. Todos sabem, que a
oposição no clube do Parque Antártica, joga contra o time, chega a torcer para
o fracasso, só para conseguir chegar ao poder e assim, vão se passando os
mandatos, um jogando contra o outro e quem sofre é o verdadeiro torcedor.
Pelo menos por mais respeito ao torcedor, aquele que muitas
vezes deixa tudo de lado para acompanhar o clube do coração, aquele que chora,
mas que ano seguinte vai apoiar, por mais respeito a eles, os dirigentes
palmeirenses tem de se unir, em prol de um sentimento, de uma coisa maior que
se chama Palmeiras.
Chega do mesmo, é hora da mudança. Por que planejamento e união, não fazem mal a ninguém.
Excelente texto e é exatamente o que o Palmeiras precisa neste momento, reestruturação. A situação presente não é nova e a politicagem dentro do Palestra afeta apenas a nós, torcedores.
ResponderExcluirParabéns pelo texto!