Por Luiz Fernando Módolo
No primeiro semestre de 2010 a
Universidad de Chile, a popular La U, e o Flamengo fizeram uma série de quatro
jogos pela Copa Libertadores da América. A La U eliminou o time brasileiro e
mostrou um futebol envolvente, moderno e regido por um meia argentino, até
então desconhecido . Surgia ai, Walter Montillo.
O time da cidade maravilhosa bem que
tentou, mas não conseguiu trazer o “hermano”. O Destino do jogador, foi o
Cruzeiro.
Hoje, mais de dois anos depois e com
contrato renovado até 2015, as especulações, mais uma vez voltam sobre a troca
de clube de Montillo, só que dessa vez seria interna, sem cruzar fronteiras,
pelo menos as nacionais. A corrida pelo maestro argentino coloca frente a
frente São Paulo, Santos, Grêmio e próprio Cruzeiro que quer manter o jogador.
Definitivamente, esse não foi um dos
melhores anos do atleta. Talvez seu desempenho nesse ano não justifique toda
cobiça em torno de seu nome. Se nessa temporada foi discreto, em 2010 e 2011,
ele jogou o fino da bola e ainda seria uma boa aposta a qualquer clube
brasileiro.
Dentre os candidatos a levarem o
argentino, o São Paulo tem a principal carta na manga, dinheiro,. Com o
deposito do PSG em janeiro do restante da venda de Lucas, o time tricolor terá
caixa para convencer o Cruzeiro a liberá-lo.
Por sinal o time do Morumbi quer
argentino para ocupar a lacuna deixada por Lucas e já cobrir uma eventual saída
de Osvaldo. Entretanto Montillo não tem a mesma característica do camisa sete,
ele gosta de ocupar uma faixa mais central do campo, e não o lado direito como
faz o meia da seleção no 4-2-3-1 montado por Ney Franco.
Para complicar ainda mais o São Paulo
já possui Jadson, Ganso e Canete que atuam mais centralizados. Será que vale
gastar essa grana para trazer mais um jogador com as mesmas características e
tentar improvisá-lo pelo lado do campo? Para o tricolor seria melhor procurar
um jogador que já é acostumado a fazer essa função e com as características
necessárias para tal.
No Santos o encaixe é perfeito, com a
saída de Paulo Henrique Ganso, o meia argentino ocuparia a posição com
naturalidade, já que não se deve deixar essa responsabilidade nos pés de Felipe
Anderson, que ainda precisa amadurecer para tal.
A questão na baixada é financeira, o a
pedida pelo jogador ainda é alta, cerca de 15 milhões de Euros e o Santos, não
parece disposto a arcar.
Já no Grêmio, Montillo serviria de duas
maneiras no elenco. Uma delas é jogando ao lado de Zé Roberto e Elano, com o
camisa sete fazendo um papel de segundo volante de Luxemburgo.
Outra função do argentino seria jogar
no lugar do experiente camisa dez, que com 38 anos não deve jogar quarta e
domingo, sendo preservado para os jogos mais importantes do time gaúcho
Novamente a barreira é financeira, o Grêmio já declarou que não tem o dinheiro
que o Cruzeiro pede, mas tenta convencer os mineiros com jogadores como moeda
de troca.
O certo é que o time azul celeste já
contratou Diego Souza para o ano que vem. Não se sabe se para substituir
Montillo ou jogar ao lado dele. A permanência do argentino e a criação da dupla
enchem a torcida da raposa de esperança de que 2013 será melhor que os dois
anos anteriores.
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