Só eleições diretas para presidente e a nova Arena podem tirar o Palmeiras das trevas |
Por Alessandro Lefevre
O clima no Palmeiras é de enterro. O motivo não é o empate com o Botafogo no domingo (4), mas a vitória do Bahia, em pleno Canindé. Além disso, observe os quatro próximos jogos da equipe de Salvador no Brasileirão:
O clima no Palmeiras é de enterro. O motivo não é o empate com o Botafogo no domingo (4), mas a vitória do Bahia, em pleno Canindé. Além disso, observe os quatro próximos jogos da equipe de Salvador no Brasileirão:
Cruzeiro em Minas: saco de pancadas, a Raposa não coloca medo em ninguém. Empate!
Ponte Preta em Salvador: vitória do Bahia.
Náutico em Salvador: vitória do Bahia.
Atlético-GO em Goiás: vitória do Bahia
Mesmo que o Palmeiras ganhe as quatro partidas que restam, o Bahia tem um caminho muito mais fácil, além da diferença de sete pontos para o time paulista.
Ao palmeirense, resta torcer. E esquecer um pouco o que é dito na grande mídia. Oportunistas, comentaristas dizem que o problema do Palmeiras é fácil de resolver: achar um candidato único para as eleições presidenciais de janeiro do ano que vem e começar agora o planejamento para a Série B. A proposta é ótima, mas a política do clube não é tão simples assim. Quem vive o dia a dia das alamedas do Palestra Itália sabe que unir situação, oposição e mais um monte de grupos com pensamentos conflitantes é uma missão impossível.
Um dos principais pontos de discórdia é quanto à associação de torcedores uniformizados ao clube. Enquanto a situação é contra, alguns grupos da oposição querem que a arquibancada passe a decidir os rumos do Alviverde. Por isso, a pressão por eleições presidenciais diretas. O projeto deve mesmo sair do papel com o virtual rebaixamento. E, com a entrega da Arena, o Palmeiras talvez volte aos dias de glória.
Outra tese bastante defendida para a queda do Verdão diz que os cartolas não aprenderam absolutamente nada com a parceria com a Parmalat na década de 90. Pode até ser verdade. Mas com todo aquele dinheiro, não é preciso ser tão profissional assim. É evidente que a turma da Parmalat era profissional. Só que a empresa italiana tinha MUITO dinheiro para montar esquadrões. Hoje, tempos em que a torcida bate em treinador e esculhamba jogador, quem quer atuar no Palmeiras?
A parceria entre Fluminense e Unimed não tem nada a ver com a do Palmeiras com a Parmalat, que era de co-gestão. No Flu, a Unimed entra apenas como investidora. Mas dá para ver o que o dinheiro pode fazer com um clube...
O que o Palmeiras precisa é de uma revolução! Eleições diretas para presidente e a nova Arena podem ser o primeiro passo rumo à profissionalização de um clube com mais de 13 milhões de torcedores espalhados pelos quatro cantos do planeta. Por enquanto, é pensar se o correto é montar um time para a Libertadores ou para a Segunda Divisão.
Esta é a principal questão envolvendo o time do Palmeiras para o ano de 2013. A única maneira de trazer BONS jogadores para a disputa da Libertadores e da Série B é ter um planejamento audacioso visando o ano do centenário e de estádio novo. Planejamento a longo prazo, com profissionalismo e dinheiro. Só assim para jogadores que não sentem o peso da camisa virem a jogar pelo Palmeiras. Se não acontecer isso, o clube continuará contratando jogadores de divisões inferiores, de onde quase toda a equipe veio.
ResponderExcluirAmigo, não sou palmeirense e não ficaria triste se o Palmeiras fosse rebaixado.
ResponderExcluirPorém, contudo, entretanto... A vida da Portuguesa não é nada fácil nessa reta final de Brasileiro.
Concordo que o palestrino pode se esquecer do Bahia! MAS, a Lusa vai penar. E não só pelo o que tem pela frente, mas também pelo o que tem feito.
Jogando para empatar todos os últimos jogos...
Botafogo fora: o time do Osvaldinho ainda sonha com Libertadores!
Grêmio casa: o time do Luxa ainda sonha com o vice!
Inter fora: o time do Inter talvez ainda esteja sonhando com a vaga.
Ponte Preta casa: deve ser a única vitória nessa reta final.