Por Luiz Felipe Fogaça
Sem a empolgação do Brasileirão, que continua rolando, mas
já tem quase tudo definido. O assunto que domina as mesas redondas, da
televisão e dos bares, é sobre o novo técnico da Seleção.
Cada um tem sua aposta, sua esperança, seu desejo. A
demissão que dividiu a opinião de torcedores e jornalistas, principalmente pelo
padrão que Mano parecia enfim dar a ao selecionado ainda ecoa. Entretanto,
todos agora só querem saber do que vem por ai e já imaginam o que os nomes
poderiam trazer de diferente ao Brasil.
Ao descartar, a contratação de um estrangeiro, no caso
Guardiola. Marín sinaliza que não vai romper parâmetros e nem fazer apostas.
Sendo assim resta só um nome. O de Luis Felipe Scolari.
Se o nome preferido da cúpula da CBF é o de Felipão, a
aposta fica por conta da experiência do treinador e de uma nova formação da
vitoriosa “família Scolari”. Se for bem verdade, que o treinador, pouco fez
depois do título em 2002, é preciso lembrar, que com um time limitadíssimo
ganhou a Copa do Brasil deste ano.
O esquema adotado pelo treinador, pode até estar
ultrapassado e na contramão dos principais times e seleções do mundo, mas pode
dar certo.
Diferente da tendência atual, Scolari, não abre mão de um
centroavante de origem e assim Fred e Luís Fabiano, ficam animados para jogar
mais uma Copa.
Neymar deve jogar aberto pela esquerda, como Luan fez no
decorrer do ano no Palmeiras. Pelo meio o treinador deve apostar em um meia
clássico, como Gaúcho, Ganso, Zé Roberto. Enquanto mais recuado pela direita
Oscar deve fazer papel semelhante ao de Kléberson na campanha do penta, Ramires
também pode exercer esse papel.
A dupla de volantes, com certeza deverá contar com dois bons
marcadores, um que só faça esse papel, como Ralf ou Lucas Leiva. O corintiano
deve levar vantagem, pelo entrosamento com Paulinho, que deve ser o outro.
Analises e especulações a parte, o fato é, que quem vier,
terá pouco tempo e muita pressão para evitar um novo Maracanazo.
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