Abel Braga no banco e Fred em campo. Dupla da pesada // Foto: Tom Dib |
Por Felipe Pugliese
“Sou do
clube tantas vezes campeão”. O início do hino é verdadeiro, é vivido com
alegria e êxtase pelo tricolor mais folclórico do Brasil. Não tem, não teve e
não terá para ninguém em 2012. O Brasil é do Fluminense. O Brasil é de Chico
Buarque, Nelson Rodrigues e todos os cariocas que vestem branco, verde e grená.
Analisar a
campanha do campeão é besteira, pois beira a margem da perfeição. A regularidade
do time comandado pelo cobiçado Abelão fez o torcedor acompanhar o campeonato
por pontos corridos mais sem emoção de todos os tempos. Foi chato, porém justo.
Não é isso que defendem? Então que fiquem com o sistema.
Quero, no entanto,
falar sobre dois temas. Um grupo vencedor precisa, fundamentalmente, de um
líder. Fred é o cara do Flu. O cara que esculacha os adversários ao ponto de
fazer gol até com os meiões abaixados. O camisa nove claramente não queria mais
jogar e mesmo assim fez o gol do título.
Peço que a
diretoria Tricolor faça, com urgência, um busto do matador. Ao melhor estilo
Napoleão Bonaparte.
Outra
ressalva que faço vai aos engravatados da bola, àqueles que precisam de
holofotes. Restam três rodadas para o término do campeonato e já temos um
campeão. Por favor, deem a taça ao Fluminense no próximo jogo no Enganhão. Não
há o mínimo senso entregar a conquista materializada naquele teatro sem graça,
sem cara de título e sem torcida.
Voltando ao Flu. 2013 já está aí. Mantendo a base e trazendo mais um ou outro bom jogador, o time carioca tem tudo para repetir o que fez o Corinthians. Primeiro o Brasil, depois a América.
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