Colaboração especial de Luiz Piratininga
A boa fase do São Paulo parece não acabar. Depois da goleado incontestável sobre os chilenos da La U, o ídolo Rogério Ceni anunciou que não pendurará as luvas no final desta temporada. O goleiro renovou seu contrato com o tricolor paulista até dezembro de 2013.
O São Paulo não vivia uma fase tão boa assim há anos. Joga um futebol consciente e nos velozes contra-ataques. Mas este post quer dar espaço (se é que ele precisa de mais) para Rogério Ceni. Então, um leitor assíduo do Paixão, nos enviou uma "carta" com a esperança de ver o ídolo ainda jogando em alto nível no próximo ano e retrata com clareza o sentimento do torcedor são-paulino.
A "defesa da vida" de Rogério Ceni
"Vida longa ao M1TO"
"Predestinado e iluminado para alguns, arrogante e convencido para outros, mas idolatrado por muitos. Rogério Mücke Ceni, ou simplesmente Rogério Ceni. Fez dos pés sua arma secreta, e das mãos, sua ferramenta profissional.
Suas marcas são admiradas por todos: colegas, adversários, amigos e até inimigos. Líder de uma nação de mais de 17 milhões de fãs acostumados a seguirem o seu mestre. Seu templo sagrado é o Morumbi, suas missas são os jogos e sua religião é o São Paulo Futebol Clube.
Durante 22 anos veste o mesmo manto. Aos poucos se tornou líder, natural de um guerreiro acostumado a nunca desistir das batalhas. Já atuou mais de 700 vezes como capitão de sua tropa e já venceu muito mais da maioria dos confrontos. Paulista, Brasileiro, Libertadores e Mundial já foram guerras vencidas por ele. Defende como poucos e ataca como ninguém. Trabalha como o último guerreiro em campo, mas mesmo assim assinala suas obras lá na frente. Já acertou mais de 100 vezes o alvo dos adversários, e mais de milhares de vezes protegeu o seu, e de seu batalhão.
Ultrapassou 1000 presenças em campos de guerra. Um feito quase impossível nos dias de hoje. Mas, impossível, não está no dicionário deste homem. Um homem apelidado de Mito. Um homem acostumado a quebrar recordes. Um homem considerado lenda viva. Um homem predestinado a ficar marcado na história do futebol mundial. E depois de conquistar tudo, o ídolo estaria desmotivado? Jamais. Desmotivação é outra palavra que não consta em sua vida.
Com a provável vaga na Libertadores 2013, quem o acompanha tem a certeza de que sua história não termina por aqui.No mínimo, até dezembro de 2013 ele estará em campo. Eu, e muitos outros amantes do futebol, não vimos Pelé, mas também vimos amor à camisa, vimos Rogério Ceni.".
A carta foi muito bem feita. Eu não gosto do Rogério (por motivos clubísticos), mas não sou louco de não confirmar que é um dos maiores exemplos de amor à camisa da história do futebol. Mas que gosta de ficar de joelho, ah isso gosta hahaha
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