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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Clássicos garantem emoção até o último milésimo do Brasileirão

Por Arthur Quezada

Podemos dizer que este ano não foi um dos melhores para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Escândalos, denúncias e muita desconfiança por parte da mídia, e da população, retrataram as mazelas e a insatisfação de muitos com da atual gestão de Ricardo Teixeira, presidente da entidade.

Mas neste Post falaremos sobre uma das poucas decisões acertadas, tomada pela CBF nos últimos tempos. No dia 14 de março de 2011, a entidade divulgou a tabela de jogos do Campeonato Brasileiro deste ano – revelando uma surpresa: as duas últimas rodadas do Brasileirão seriam recheadas de clássicos regionais.

Com a medida, a CBF esperava evitar escalações de equipes reservas por parte de clubes que não brigam mais pelo título. Em 2009, as derrotas de Corinthians e Grêmio para o campeão Flamengo causaram polêmica, já que os dois últimos adversários do Mengão não entraram em campo com força máxima. O Fla disputava o título daquele ano com Internacional e São Paulo. Situação parecida aconteceu em 2010, quando São Paulo e Palmeiras tiveram suas atuações contra o campeão Fluminense contestadas pelo Corinthians, que brigava pelo título.

No âmbito das ideias, a iniciativa foi fantástica. E como estamos no final do campeonato podemos constatar que a idéia realmente deu certo. Vamos aos fatos:

Corinthians e Palmeiras - Valendo o título nacional para os alvinegros e valendo o gostinho alviverde de impedir o rival de ser campeão.

Vasco e Flamengo – Além de influenciar diretamente na disputa do título pelo lado Cruzmaltino, vale também uma vaga na Libertadores de 2012 para o Mengão.

Coritiba e Atlético Paranaense – Este talvez um confronto épico, porque vale vaga na Liberta para o Coxa e do outro lado pode ser último suspiro do Furacão.

Cruzeiro e Atlético Mineiro – Rivalidade a flor da pele que vale a salvação da degola para a Raposa e vale o gostinho do Galo em rebaixar o rival.

Grêmio x Internacional - Jogo emocionante que vale vaga na Libertadores para o Colorado e vale ao Grêmio impedir que o rival gaúcho participe da competição sul-americana em 2012.

Fora outros clássicos que poderíamos citar aqui. Portanto uma coisa é certa, as famosas “entregadas” não estão acontecendo e nem irão acontecer este ano. Para quem gosta de um campeonato com decisões, esta é uma maneira inteligente de fazer com que um campeonato de pontos corridos tenha “finais” emocionantes. Como já dizia Jardel, ex-atacante do Grêmio e Seleção Brasileira, "Clássico é clássico e vice-versa..."

E será emocionante até o último sobro do árbitro no apito!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Da Lama ao Caos

Por Lucas Bueno

A música de Chico Science & Nação Zumbi, que dá o título deste post, resume bem o amistoso da seleção brasileira nesta quinta-feira. No Brasil 2 x 0 "Lamão", ou melhor Gabão, primeiramente enunciaremos alguns raros destaques dessa pelada caça niqueis. 


Hernanes. Foi o melhor em campo pela amarelinha. Atuando como um meia adiantado, como joga na Lazio, fez um gol e merece, há um tempo, uma vaga entre os onze titulares do Brasil. Outro destaque é muito mais uma constatação. Neymar é sim conhecido nos quatro cantos do mundo, ou alguém duvida que aquela cabeleira do esforçado camisa 9 do Gabão, não foi inspirada no "pequeno Deus" da Vila Belmiro. Mas agora vamos falar sério.

Presidente da CBF, senhor Ricardo Teixeira, não se brinca com o futebol brasileiro desta maneira! Olha a situação que nossa seleção passou no Gabão. Antes do jogo começar dois apagões no estádio. (Fiquei pensando quantos milhares de africanos ficaram sem energia durante a partida para existir luz no campo.) O gramado era um pasto. Um verdadeiro campo minado. Não bastasse isso, nas linhas de fundo existiam  degraus perigosíssimos que separavam o barro com grama da pista de atletismo. Ninguém se machucou por pouco. Então, por que marcar um amistoso nessas condições?

Essa é a verdadeira lama

O Gabão é um país onde o dono do futebol brasileiro vê sua realidade espelhada nele. O país africano vivencia uma ditadura de 42 anos e Teixeira, mais de vinte anos à frente da CBF. Ali Bongo, líder do desconhecido país, ainda prega um dos mais antigos e eficientes modelos políticos criados na história, o Pão e Circo. O picadeiro foi garantido com os nossos palhaços vestidos de verde-amarelo. Já o pão, acredito que muitos moradores do Gabão não saboreiam isso há um bom tempo.

Não havia a necessidade de levar uma partida nessas condições por um milhão de reais. Nem por dinheiro algum. Ricardo Teixeira, tenho plena convicção de que o senhor conseguiria uma quantia muito maior para a SUA seleção sem sair do escritório no Rio de Janeiro, com uma simples canetada ou abrindo seus caixas extras.

Ei, abre o olho, Peixe. Sua batata está assando Teixeira. E cuidado com o baixinho Romário, pois ele pode marcar o gol mais bonito de sua carreira. Como? Te DERRUBANDO.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Teixeira está assando





Não queria escrever sobre o Ricardo Teixeira. Puta papo chato (confesso). Alguns fatos recentes, porém, me fazem voltar ao tema:



Na edição de sexta-feira (12/8) da Carta Capital, saiu uma longa entrevista com Dilma Rousseff. A Copa de 2014, é claro, foi um dos assuntos da conversa; e a presidenta, que de boba não tem nada, tratou o dono da bola com a frieza merecida.



“A Fifa é uma organização mafiosa e o nosso líder futebolístico fica muito bem dentro desse panorama”, ponderou a revista.



“Quem é o nosso chefe?”, ironizou Dilma.



“O Ricardo Teixeira”.



“Do governo ele não é”, ela respondeu.



Curto e grosso, como deve ser o tratamento dado ao Rick. Em seguida, a presidenta preferiu falar do andamento das obras, ignorando o cartola.



Já no sábado (13/8), duas coisas certamente deixaram Teixeira com a pulga atrás da orelha:



A primeira, menos significativa para o cartola e para a mídia, mas com maior apelo popular, foi o protesto contra o presidente da CBF na Avenida Paulista. O ato reuniu cerca de 350 pessoas. Pouca coisa. Mas algo extremamente válido, e que pode ganhar força.



A segunda foi a matéria que o Jornal Nacional colocou no ar. Trata-se de uma reportagem de três minutos sobre operações aparentemente irregulares no amistoso entre Brasil e Portugal, em 2008. No fim, uma nota da assessoria da CBF diz (não explicitamente) que Teixeira não tem nada a ver com isso. Mas a matéria em si, tratando-se da Globo, já é uma surpresa.



Pois bem, pensei eu: estamos vendo a batata do Ricardão assar? Ainda é cedo para dizer, mas outro protesto pode colocar mais lenha nessa fogueira.



Está prevista para a última rodada do primeiro turno do Brasileiro, recheada de clássicos, uma manifestação liderada pelas torcidas organizadas contra Teixeira. Pode ser o caldo que estava faltando para a brasa virar um incêndio. Torço por isso.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os Deuses estão contra nós?



Outro dia ouvi de um carioca, com seu devido humor flamenguista:

O Fluminense, meus caros, está sendo punido pelos Deuses do Futebol.

Pulou da terceira divisão para a primeira e, contrariando os astros, foi campeão brasileiro no ano passado.

Os Deuses, então, decretaram: os hérois do título sofrerão a punição.

Muricy deixou o barco criticando o clube.

Emerson, autor do gol do título, cantou o Bonde do Mengão sem Freio e foi dar o ar da graça no Parque São Jorge.

Fred é perseguido por torcedores.

Deco... o Deco não fez nada e já vai se aposentar.

Após a derrota de hoje do Brasil contra a Alemanha, lembrei da resenha carioca.

Estariam os Deuses do Futebol nos punindo pelas peripércias de Ricardo Teixeira?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Será que cabe tanto dinheiro assim no Brasil?

As manchetes esportivas dos últimos dias refletem o momento de mudança que o futebol brasileiro atravessa.

Corinthians oferece 90 milhões de reais para ter o argentino Tevez”

Para tentar segurar Neymar, salário do craque pode chegar a um milhão de reais mensal”

Outrora inimagináveis, esses inúmeros zeros existentes nos contracheques dos clubes surgem, principalmente da ascensão econômica que o país atravessa. Ações de marketing inovadoras, patrocínios rompendo o patamar dos 30 milhões de reais anuais e os novos contratos firmados pelos direitos de transmissão dos jogos, fizeram com que a “importação” de jogadores fosse muito maior que a “exportação” deles. Vieram Alex, Renato, Denílson, Adriano, Luís Fabiano, além de argentinos e paraguaios e quem saiu? Conca, de mais relevante.
 



O sonho de termos um campeonato equiparado ao espanhol, alemão e francês é possível, mas ainda há uma enorme distância para a Premier League dos ingleses. Infraestrutura, estádios, ingressos, leis para os torcedores são alguns dos problemas. Mas, acredito que o grande abismo entre o modo inglês e o brasileiro seja a gestão.

Enquanto tivermos um Ricardo Teixeira no principal cargo de comando do futebol brasileiro, alterando horários dos jogos do Brasileirão para favorecer a TV, escolhendo adversários para a seleção brasileira, digo seleção Teixeira, conforme o cachê pago.

Aos leitores do Paixão Clubística aconselho a lerem a entrevista que Teixeira concedeu para Daniela Pinheiro, jornalista da revista Piauí, para entendermos até onde vai o poder de uma pessoa.

Não esquecendo de citar que o presidente da CBF também é o mandachuva (ou para-raios) da Copa 2014. Orlando Silva, Gilberto Kassab, Geraldo Alckimin e outros tantos disseram, lá atrás, que não haveria nem um centavo de dinheiro público nos estádios para o Mundial. E agora governador paulistano, como se explica 70 milhões de reais do Estado serem doados ao Corinthians para a construção dos vinte mil lugares necessários para o Itaquerão abrigar a abertura da Copa?

Desde 2003, quando o Brasileirão passou a ser pontos corridos, os gramados verde-amarelos não viam um desfile atrativos de bons jogadores. Atletas voltando do exterior para atuarem em grande nível, e não apenas para encerrarem carreira perto da família. Temos tudo para dar certo, mas os engravatados, com suas canetas Mont Blanc cismam, independentemente do formato do campeonato ou da situação econômica, em arruinar com o futebol nacional.

sábado, 16 de julho de 2011

Jornalismo e a máfia do futebol

Estava eu pulando de canal em canal quinta-feira à noite, após mais uma vitória alvinegra, quando dei de cara com a reprise do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil. O entrevistado era o jornalista Andrew Jennings, da emissora britânica BBC. Repórter investigativo à moda antiga, autor de livros consagrados que abordam a corrupção no mundo esportivo e com a língua afiadíssima, Jennings me proporcionou o que posso chamar de a melhor entrevista esportiva da televisão brasileira em 2011.


Entre os temas abordados, como não poderia deixar de ser, estão as figuras de Ricardo Teixeira, João Havelange e Joseph Blatter, assim como os recentes escândalos de corrupção na Fifa e a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Poderia eu, aqui, apresentar os principais tópicos da entrevista. Mas isso seria injusto. O melhor a fazer é assistir ao programa na íntegra:




sexta-feira, 8 de julho de 2011

Próximo assunto, por favor...





Seleções de volêi masculino, futebol feminino, Sub-17 e profissional...Ah, tem também clube sem técnico no Campeonato Brasileiro, claro. Esta sexta-feira coleciona uma grande porção de temas a serem discutidos. Contudo, o escolhido por este blogueiro que vos escreve é vergonhoso, indignante e chama-se pelo nome de Ricardo Teixeira.

Não há mais o que fazer, pois nada e ninguém pode tirar este traste(perdão pela palavra) do comando do futebol brasileiro. Sim, ele manda e desmanda...faz o que quer e o que não quer. Ora, mas isso até o mais leigo torcedor já sabe. O problema, caros leitores, é que parece que o cidadão faz questão de deixar claro isso não apenas em suas atitudes, mas também nas palavras.

Desta vez foi em uma entrevista na revista Piauí. Uma das várias atrocidades dita pelo presidente da CBF foi a seguinte: “Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Por que eu saio em 2015. E aí, acabou”.

Futebol é negócio. Negócio sujo! Ele diz o que quer e nem ao menos é alertado? Próximo assunto, por favor...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Itaquerão: dinheiro público e contradições


Terminou ontem (29/6) mais um capítulo da trama envolvendo o Itaquerão (é preciso um novo nome, urgente!) e a abertura da Copa do Mundo de 2014. Por ampla maioria (36 votos a 12), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira instância, o projeto que prevê incentivos fiscais de até R$ 420 milhões para que o futuro estádio do Corinthians receba o primeiro jogo do Mundial que será realizado aqui. Uma nova votação, esta definitiva, deve acontecer amanhã e, ao que tudo indica, não haverá problemas para a aprovação.

Antes de entrarmos na polêmica questão sobre uso de dinheiro público para obras privadas, analisemos algumas informações relevantes:

De acordo com o projeto, o Corinthians receberá Certificados de Incentivo de Desenvolvimento (CIDs) no valor de R$ 50 mil cada, válidos por dez anos. Por meio dos CIDs, o Corinthians poderá abater 60% do Imposto Sobre Serviços (ISS) e 50% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O clube também pode transformar essa isenção em títulos e vender no mercado.

Os CIDs existem na legislação de São Paulo desde 2005, quando foram criados para o desenvolvimento da região da Luz. Na zona leste, onde está sendo construído o novo estádio, os CIDs existem desde 2007.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Marcos Cintra, afirmou que a concessão de incentivos fiscais para a construção do estádio do Corinthians vai promover um incremento de R$ 30 bilhões ao longo dos próximos 15 anos na economia da cidade.

Segundo o presidente corinthiano, Andrés Sanchez, o incentivo é a garantia que a Fifa exige para oficializar a cidade de São Paulo como palco da abertura da Copa. A decisão da entidade vai ser tomada no final de julho e, como todos sabem, a única opção paulistana é o Itaquerão.

Pois bem, agora vamos aos calos:

Em primeiro lugar, preciso dizer que jamais confiarei na legalidade de um evento organizado pela Fifa. Motivos para isso não faltam, basta lembrar os escândalos que vieram à tona este ano envolvendo pagamentos de propina dentro da entidade. Para piorar, no meio da organização está a CBF de Ricardo Teixeira, que dispensa comentários. O Governo Federal, aliás, que se cuide. Não vou me surpreender com escândalos de superfaturamento nas obras.

Quanto ao incentivo fiscal que provavelmente será dado para a construção do Itaquerão, a questão é polêmica. Que tipo de desenvolvimento será gerado pela construção do estádio? Isto não está claro. Mais empregos, novos empreendimentos, valorização da região... é preciso um estádio para isso? E quanto escolas, hospitais e transporte?

O buraco, obviamente, é mais embaixo. Está no fato de que é extremamente contraditório realizar uma Copa do Mundo em um país em desenvolvimento. Foi assim na África do Sul. O país se vê em um momento de crescimento e figura no cenário global como nunca antes na história, e por isso toma para si o direito de receber um Mundial. Afinal, ficaremos em evidência, os investimentos vão se multiplicar... é o desenvolvimento!

Mas, infelizmente, a Fifa não tem nenhum comprometimento social com a realização da Copa. O lucro fica na mão da entidade e de seus patrocinadores. Seria burrice pensar que as famílias mais necessitadas terão benefícios com o evento. Assim como achar que o Mundial é para os brasileiros verem. Esta é a contradição. Realizar um evento bilionário em um país que ainda carece de outros serviços básicos. É claro que vão dizer: mas olha lá, os aeroportos vão ficar melhores. Precisa de Copa para isso?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Diga com quem andas

Fora os relógios e os chocolates, o que lhe vem à cabeça ao pensar na Suiça? Alpes? Talvez. No momento me vem à mente contas bancárias sigilosas. Aquelas cujo titular é definido por uma longa sequência de números. Pois bem, não é segredo para ninguém que os suíços, assim como a Justiça daquele país, nunca ligaram muito para a procedência dos milhões de dólares e euros depositados em seus cofres.

Mas, sempre há razões para se surpreender. Eis que a Justiça suíça coloca no banco dos réus o excelentíssimo dono do futebol brasileiro, o Ricardo “Mubarak” Teixeira. Motivo: envolvimento em supostos recebimentos de propina como membro da Fifa, cuja sede fica na Suiça. Ou seja, se a Suiça, que já é um tanto quanto receptiva aos maus costumes, resolve investigar um ato corrupto, é porque aí tem.

E tinha! Ricardo do Teixeira e o ex-presidente da Fifa, João Havelange, receberam dinheiro de propina da ISL, falida empresa de marketing esportivo que detinha os direitos de TV das Copas do Mundo na década de 1990. No total, estima-se que essa brincadeira tenha beirado os US$ 100 milhões. Mas, como estamos falando da Suiça e sua surpreendente legislação, bastou um acordo para resolver a parada. Teixeira devolveu uma parte da grana e ficou por isso mesmo. E, para evitar constrangimentos aos donos do futebol, os documentos da investigação ficaram em segredo de (in)justiça.

No entanto, onde há cheiro de m..., para o azar da Fifa e do R$icardo Teixeira, há jornalistas bem informados. E toda essa história que acabo de contar veio à tona na segunda-feira passada, quando o programa Panorama, da BBC, revelou que o mandatário brasileiro foi forçado a devolver dinheiro de propina. Como era de se esperar, nem Teixeira, muito menos o Ministério do Esporte, que também foi citado na reportagem, se pronunciaram sobre o caso.

Tudo isso aconteceu, é claro, com o conhecimento do presidente da Fifa. O senhor Joseph Blatter, aliás, é outro que a cada dia fica mais vulnerável ao próprio poder. Na frente das câmeras, de olho na eleição presidencial da entidade que ocorrerá dia 1º de junho, defende reformas e o fim da corrupção. Mas, efetivamente, pouco faz. Vale lembrar que ele também está atolado até a cabeça com as suspeitas de suborno para a escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e 2022, que serão na Rússia e no Qatar, respectivamente.

A luz no fim do túnel dessa história é a Inglaterra, cuja federação de futebol ameaça romper com a Fifa. Isso porque o país, quando candidato a receber a Copa de 2018, recebeu apenas um voto, além do próprio, e denunciou a existência de suborno na entidade envolvendo a candidatura do Qatar. Nada impede que uma nova liga internacional de futebol seja criada. Apesar de isso parecer um tanto quanto distante, seria ótimo surgir uma alternativa às práticas corruptas que irrigam as veias da Fifa.

O certo é que onde há homens e, principalmente, acumulo de poder, há também corrupção. Estamos cheios desses exemplos, que se renovam a cada dia. É certo também que, no final das contas, o torcedor quer mesmo é bola na rede... e para a maioria pouco importa saber quem manda nisso tudo.

Ps: O catariano Mohamed Bin Hammam, que seria rival de Blatter nas eleições de quarta-feira, foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por compra de votos. Já Blatter foi inocentado da acusação de saber dos subornos e nada fazer. Ou seja, sendo candidato único, Blatter seguirá na presidência da Fifa até 2015.


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