Juninho perdeu a cabeça no último final de semana / Foto: Márcio Mercante/Agência O Dia |
Por Felipe Pugliese
2012 prometia ser um ano festivo para o torcedor vascaíno.
Campeonato Carioca, Libertadores, Brasileirão. “Temos um timaço. Finalmente não
seremos mais vice”, dizia a voz das arquibancadas. A utopia não seria mais uma
utopia.
O time era bom (eu disse era). O pacto com Ricardo
Gomes/Cristóvão Borges deu certo (até certo ponto). Tudo parecia caminhar para
o sucesso. Até que a diretoria, até então elogiada, entrou em cena. Roberto
Dinamite passou de maior ídolo para o cargo de vilão da história. Saíram Diego
Souza e Rômulo, chegou um novo comandante com a promessa de renovação e a vaca
foi para o brejo.
A derrota por três a
zero para o medíocre Sport evidenciou o descaso e alarmou que alguma coisa precisava mudar. E sobrou para Marcelo
Oliveira. Demitido. Foi uma aposta válida, mas não deu certo. O Vasco pagou pela coragem de
testar alguém promissor.
O clube carioca não vai mais disputar a Libertadores de
2013. Não adianta iludirem o torcedor. O jeito é planejar a próxima temporada.
A primeira decisão tem que ser sobre a permanência de Juninho Pernambucano.
Acho que chegou a hora de dizer adeus para que o Reizinho da Colina não vire
réu em São Januário, assim como Dinamite virou.
Quem diria que o Juninho Pernambuco, revelado pelo Sport e adorado por lá, perdesse a cabeça com xingamentos vindos da torcida rival e fizesse gestos obscenos ao clube que tanto ama. E o Roberto Dinamite? Ídolo de muitos vascaínos, o cara que derrubou Eurico Miranda, hoje, é vaiado pela torcida que pede sua cabeça da presidência do clube. Está tudo errado no Vasco!
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