Lucas já atraía o olhar dos torcedores desde a temporada passada, entretanto, foi com a camisa da Seleção Brasileira, no Sul-Americano sub 20 que todos tiveram certeza do jogador diferenciado que ele é. Afinal, somente o Paulo Henrique Ganso foi capaz de ser parceiro de Neymar e tão protagonista quanto o craque santista. E Lucas fez isso. Me arrisco a dizer que o são-paulino se destacou até mais que Neymar na competição.
Sem sua joia, o São Paulo começou 2011 com o freio de mão puxado e conquistou 15 dos 24 pontos que disputou, o suficiente para ficar entre os primeiros do Paulistão. Ao voltar do Peru, Lucas deu mais do que resultados ao São Paulo (16 pontos de 18), trouxe também a alegria, o improviso, aproximou o meio-campo do ataque e animou o torcedor. Humilde e com os pés no chão, Lucas não se influenciou pelo estrelismo de Neymar, diferentemente do seu companheiro Casemiro, jogador talentoso, mas que peca por se achar um atleta pronto, lapidado.
Em pouco tempo, o Tricolor virou um time empolgante, atraente e candidato aos títulos que disputava. Acostumado com a rotina de jogar a Libertadores, os são-paulinos demoraram, mas entenderam que a Copa do Brasil vale bastante e é mais do que somente uma competição que dá vaga na Libertadores. O time do Morumbi esperava vencer a competição nacional, o Paulistão e, desta maneira, ganhar o rótulo de melhor time do país, assim como aconteceu com o Corinthians, em 2009, e com o Santos, em 2010. Sonho que foi por água abaixo com a derrota para o Santos - sem a presença de sua grande revelação.
Com a ausência do meia nas últimas cinco partidas, o São Paulo apresentou um futebol extremamente burocrático. Avançou na Copa do Brasil com duas atuações razoáveis contra o Goiás e deixou transparecer a "Lucas dependência". Apenas Dagoberto tem feito o torcedor sorrir, pois com a insistência nos três zagueiros, sistema utilizado desde 2004, e o baixo aproveitamento nas finalizações, o São Paulo deixou de agradar como antes.
Mas esta quinta-feira, diante do Avaí, na Ressacada, Lucas volta e, provavelmente, o bom futebol do São Paulo também. Ou ao menos é isso que esperam o técnico Paulo César Carpegiani e a torcida tricolor. Fernandinho e Rhodolfo também retornam à equipe titular. Os criticados Marlos e Xandão devem perder posição.
Você diz que o São Paulo chegou a ser comparado ao Santos. Com a saída do Lucas esse paralelismo foi deixado de lado...Mas sem o Neymar o Santos também não deve nada ao São Paulo com Lucas. Devo descordar de sua crítica ao Casemiro. Uma queda de rendimento dentro de campo não deve significar que o garoto já se ache um atleta pronto.
ResponderExcluirO que acho do Casemiro é que ele é muito deslumbrado. Seja com a fama, com a grana ou com outras coisas que giram em torno da vida de um jogador famoso.
ResponderExcluirFeliperas, o Tuca deve ter criticado o Casemiro pois um tempo atrás ele foi para a imprensa reclamar do salário e da falta de renovação. Algo que ele até pode merecer, mas não precisa sair falando pra todos...
ResponderExcluirSobre o Lucas, é claro que o São Paulo e qualquer time que teria tal jogador sentiria sua falta. Para mim, o problema do Tricolor estava na substituição. O Carpegiani tinha que ter testado outras formas e não ficar acreditando sempre no Marlos (mesmo que não seja a mesma posição do Lucas, a bola quase sempre passava nos pés dele para depois... bom para depois ele perder.) Imagino que o Carpa não tenha gostado da contratação do Rivaldo. O cara pode estar velho, mas sua experiência e visão de jogo não podem ficar no banco de reservas...
Por fim, outro cara que fez falta foi o Rodolfo. Sem chamar a atenção, ele já é titular absoluto. Porém ele não irá tirar a vaga do Xandão e, sim, do Miranda que está lesionado.
No 1º semestre do ano passado, quem era melhor: Santos ou Inter?
ResponderExcluirSantos
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