Não havia cobertor algum para aconchegar a gelada noite de quarta-feira em Porto Alegre. A dupla Gre-Nal caiu junta - mas não ousarei dizer que os rivais morreram abraçados. O clássico tão esperado na competição mais desejada virou pó. Ficou na imaginação. Futebol é papo proibido nesta quinta-feira.
A identificação dos gaúchos com a cultura portenha é de longa data. No futebol, torcem como argentinos, cantam em espanhol (ou melhor, em portunhol) e enchem seus elencos com jogadores sul-americanos. A Libertadores, como não poderia ser diferente, é obsessão lá pelos pampas. Dois títulos para cada lado e uma rivalidade mais quente do que nunca. Certo?
Errado. Ao contrário do que cantava Adoniran Barbosa, Deus deu um frio maior do que o cobertor e a rivalidade poderia aquecer. Eis que ambos fugiram da luta. O Grêmio já havia deixado transparecer que não estava disposto a submeter seu séquito a tanto sofrimento. Mas o Colorado parecia que ia seguir seu caminho. No entanto, como percebemos, nem tudo que parece é.
Agora, os ídolos Renato Gaúcho e Falcão terão de usar e abusar da lábia dos técnicos de futebol para deixar seus comandados em ponto de bala. Os tais professores sabem que o Gauchão - que tinha tudo para ser o que a Copa do Rei foi para os tão rivais quanto Barcelona e Real Madrid - se tornou um duelo de sobrevivência.
A festa do título estadual que provavelmente seria apreciada com moderação, numa espécie de antepasto, será a redenção para o vencedor e o calvário para o derrotado. A comemoração será garantida pela cerveja e os rojões que vinham sendo estocados para o que poderia ser o "Gre-Nal do Século". Mas até lá, dá-lhe chimarrão para curar a ressaca.
A identificação dos gaúchos com a cultura portenha é de longa data. No futebol, torcem como argentinos, cantam em espanhol (ou melhor, em portunhol) e enchem seus elencos com jogadores sul-americanos. A Libertadores, como não poderia ser diferente, é obsessão lá pelos pampas. Dois títulos para cada lado e uma rivalidade mais quente do que nunca. Certo?
Errado. Ao contrário do que cantava Adoniran Barbosa, Deus deu um frio maior do que o cobertor e a rivalidade poderia aquecer. Eis que ambos fugiram da luta. O Grêmio já havia deixado transparecer que não estava disposto a submeter seu séquito a tanto sofrimento. Mas o Colorado parecia que ia seguir seu caminho. No entanto, como percebemos, nem tudo que parece é.
Agora, os ídolos Renato Gaúcho e Falcão terão de usar e abusar da lábia dos técnicos de futebol para deixar seus comandados em ponto de bala. Os tais professores sabem que o Gauchão - que tinha tudo para ser o que a Copa do Rei foi para os tão rivais quanto Barcelona e Real Madrid - se tornou um duelo de sobrevivência.
A festa do título estadual que provavelmente seria apreciada com moderação, numa espécie de antepasto, será a redenção para o vencedor e o calvário para o derrotado. A comemoração será garantida pela cerveja e os rojões que vinham sendo estocados para o que poderia ser o "Gre-Nal do Século". Mas até lá, dá-lhe chimarrão para curar a ressaca.
Libertadores só não é obsessão no Paque São Jorge, meu bem.
ResponderExcluirQue os gremistas chatos torçam bebendo bastante vinho, mas esperem sentados pelo título do gauchão.
E fica a dúvida: Irá uma derrota no estadual acabar pela segunda vez com a carreira de técnico de Paulo Roberto Falcão?
ResponderExcluirSe fosse o Sexy Roth caía com certeza. Acho que com o Falcão vão ter um pouco mais de tolerância.
ResponderExcluirO maior problema é querer ganhar tudo. Não dá pra jogar Libertadores e estadual ao mesmo tempo.
ResponderExcluirAcho complicado deixar estdual do lado, afinal, os estaduais colocam em jogo a rivalidade, a gozação diária entre os torcedores. Acho mais fácil tomar essa decisão quando você está entre Brasileirão e Copa Sulamericana.
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