Por Luiz Felipe Fogaça
Mais repetitivo do que pergunta lá no posto Ipiranga é o
assunto Neymar na Europa, como bem disse outro dia o querido amigo Felipe
Pugliesi. É bem verdade que o assunto já encheu o saco e, tirando os santistas,
a grande maioria acha que o prodígio deveria ir logo para o velho continente
amadurecer e melhorar ainda mais o seu futebol. O que é consenso entre todos é
que o atacante não atravessa um bom momento.
Para os mais maldosos a equação é simples: Neymar +
Marquezine = pouco futebol. Relacionamento a parte, o palpite desse que vos
escreve é de que Neymar atingiu um status muito alto e muito rapidamente e já
não se vê mais com desafios pela frente. Em outras palavras, perdeu o tesão.
Se antes acompanhávamos um jovem com alegria de jogar e
querendo provar a toda hora que era o melhor, a cara do jovem jogador agora
reflete a apatia que passa seu futebol e por consequência a equipe do Santos.
Obviamente que lampejos, bons momentos e um jogo aqui, outro
ali ele sempre vai decidir, até por que ele continua tendo grande qualidade
técnica, só parece não querer mais desfilar isso nos gramados.
O craque parece mais motivado em viver sua vida fora das
quatro linhas, do que fazer seu trabalho dentro dela, o que é perfeitamente
normal, mesmo com toda blindagem, suporte e assessoria existente em torno dele.
Mais do que o eventual amadurecimento, a Europa traria o
TESÃO de volta à vida do jogador, que é inquestionável desses lados e ganhou
tudo o que podia vestindo a camisa do peixe.
Talvez a crítica seja muito ríspida e em parte injusta para
alguns, tudo de acordo com a esperança que botamos no jogador para
desempenharmos um bom papel na Copa do ano que vem. O que não dá mais é para
passar a mão na cabeça e botar a culpa de tudo que acontece com Neymar nos
outros. Por mais difícil que seja estar sempre no auge, Messi e Cristiano estão
a muito mais tempo que o santista entre os tops.
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