Felipe Pugliese
Que todos os zombadores fiquem em casa. Que as piadas no botequim
da esquina sejam interrompidas antes mesmo do início. Quem os taxistas informem ao turista do Rio de Janeiro o fato ocorrido.
Que a segunda-feira seja da solitária estrela... do Leme ao Pontal. O Botafogo é o campeão da
Taça Guanabara!
Ao amigo leitor digo - logo de cara - que aceito um possível
espanto com o primeiro parágrafo. Muitos irão tratar tal triunfo com a mesma relevância
que um torneio de cuspe à distância. Talvez ele seja, mas não quando o Glorioso o conquista.
Como é bom ver o Botafogo campeão. Retifico: como é bom ver
qualquer time de camisa levantar a danada da taça.
O torcedor botafoguense viverá uma semana de pileque
absoluto. Além do título, pode esfregar na cara de flamenguistas e vascaínos uma
verdade absoluta e humilhante – “Eu tenho um craque”. Não há outra definição
para Seedorf.
O passe de calcanhar do holandês na jogada do gol pode
inspirar até o mais depressivo dos seres. Se é que existe depressão no Rio de
Janeiro.
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