Ver o Luis Fabiano perder a cabeça e ficar de fora de um
jogo importante para o São Paulo passa longe de ser uma novidade. Não choca
ninguém. É uma daquelas notícias que chovem no molhado. É tão corriqueiro que
logo mais vai deixar de ser manchete, de ilustrar as capas dos jornais.
Citar o número de jogos que ele já ficou fora por suspensão
ou a quantidade de cartões amarelos e vermelhos do Fabuloso pouco serviriam
para ilustrar a falta de capacidade do jogador de manter a cabeça no lugar.
Levando em consideração que hoje ele já faz parte do time dos veteranos, dos “experis”,
a sequência de milhos do goleador chega a dar raiva no torcedor tricolor.
Provavelmente ele não sabe que crianças como o meu cunhado
de 4 anos chegam a chorar de decepção quando o time entra em campo sem o ídolo.
Certamente ele não pondera o quanto a falta de um homem gol faz para o São
Paulo em um jogo como o de semana passada, contra o Arsenal. E, obviamente, ele
não faz ideia do que são 17 milhões de reais que o SPFC investiu nele, tampouco
os quase de 300 mil reais que recebe de salário.
Nesta sexta-feira, 22 de março, a Conmebol divulgou que Luis
foi julgado e punido com quatro jogos de suspensão. Não há como negar que foi
exagerado, independente do que ele disse ou deixou de dizer ao árbitro.
Mas a real é que o tamanho da punição pouco importa, pois os
erros e a burrice da reincidência e da insistência nos mesmos estão custando
caro ao Tricolor e estão arranhando a imagem de um jogador que ainda sonha com
a Seleção. O Fabuloso já não decide como antes, mas continua fazendo as
besteiras do passado. E a paciência do torcedor logo logo chegará no limite. E
o Aloísio tá aí, com fome de gol.
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