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domingo, 10 de março de 2013

O valor do clássico




Por Luiz Felipe Fogaça

Como a maioria dos meus textos, este nasceu em uma boa e animada conversa na mesa do bar, cujo assunto que transcorremos sobre foi o verdadeiro valor do clássico hoje em dia. Assunto que indago o amigo leitor a refletir e concordar ou discordar comigo.

O ponto defendido pelo meu amigo corintiano é que o famoso clássico não tem mais o mesmo valor e é cada vez mais coisa de torcedor saudosista, a prova segundo ele, foi à opção de Ney Franco ao entrar com um São Paulo reserva no último jogo do Brasileirão ano passado, contra o Corinthians. Como se fosse um time qualquer e o resultado pouco importasse.

É bem verdade que o torcedor tricolor pode argumentar que na mesma semana tinha uma final e que no Brasileirão tudo já estava decidido. O que em tese comprova seu argumento, até onde me lembro, clássico é clássico até no futebol de botão.

Salve raras exceções, como por exemplo, um confronto decisivo, o clássico leva cada vez menos pessoas ao estádio e já não para mais cidade chegando inclusive a ser o confronto secundário em uma semana com Libertadores.

Se antigamente o fanático queria saber até mais de ganhar os clássicos do que o título, hoje em dia hoje é muito raro esse tipo de comportamento.

Talvez isso tudo seja verdade, mais eu sou muito apaixonado e saudosista para concordar com isso e ainda acho que não tem jogo igual, que clássico é diferente.  Mesmo sem valer nada, deixa tenso, dá ansiedade, frio na barriga, adrenalina lá em cima do começo ao fim.

O sarro do amigo ou a vontade de sumir, é impossível ser indiferente a um clássico, é o jogo que muda patamares, deixa um time oscilante confiante, e um confiante em princípio de crise.

Já dizia a velha máxima ,clássico é clássico e o resto você já sabe.

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