Por Luiz Felipe Fogaça
Como a maioria dos meus textos, este nasceu em uma boa e
animada conversa na mesa do bar, cujo assunto que transcorremos sobre foi o
verdadeiro valor do clássico hoje em dia. Assunto que indago o amigo leitor a
refletir e concordar ou discordar comigo.
O ponto defendido pelo meu amigo corintiano é que o famoso
clássico não tem mais o mesmo valor e é cada vez mais coisa de torcedor
saudosista, a prova segundo ele, foi à opção de Ney Franco ao entrar com um São
Paulo reserva no último jogo do Brasileirão ano passado, contra o Corinthians.
Como se fosse um time qualquer e o resultado pouco importasse.
É bem verdade que o torcedor tricolor pode argumentar que na
mesma semana tinha uma final e que no Brasileirão tudo já estava decidido. O
que em tese comprova seu argumento, até onde me lembro, clássico é clássico até
no futebol de botão.
Salve raras exceções, como por exemplo, um confronto
decisivo, o clássico leva cada vez menos pessoas ao estádio e já não para mais
cidade chegando inclusive a ser o confronto secundário em uma semana com
Libertadores.
Se antigamente o fanático queria saber até mais de ganhar os
clássicos do que o título, hoje em dia hoje é muito raro esse tipo de
comportamento.
Talvez isso tudo seja verdade, mais eu sou muito apaixonado
e saudosista para concordar com isso e ainda acho que não tem jogo igual, que clássico
é diferente. Mesmo sem valer nada, deixa
tenso, dá ansiedade, frio na barriga, adrenalina lá em cima do começo ao fim.
O sarro do amigo ou a vontade de sumir, é impossível ser
indiferente a um clássico, é o jogo que muda patamares, deixa um time oscilante
confiante, e um confiante em princípio de crise.
Já dizia a velha máxima ,clássico é clássico e o resto você
já sabe.
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