Por Luiz Felipe Fogaça
Acho engraçado pensar como as coisas mudam rapidamente no
futebol. Toda semana temos uma crise, um time imbatível, que na semana seguinte
podem trocar de lugar. Basta pegar o Fluminense e o Grêmio na Libertadores, um
era lanterna o outro líder, um era festejado e o outro cobrado, passado uma
semana e eis que os clubes trocaram de lugar.
Um time que parecia incontestável, a mercê de tudo isso, o
tal time da moda, a referência, senhor de tudo e absoluto era o Barcelona. É
bem verdade que o time vai ser campeão espanhol com sobras e ainda tem chance
de passar sobre o Milan na Champions e literalmente calar os críticos. Mas a
derrota para o time italiano, por dois gols de diferença e mais recentemente a
eliminação para o Real Madrid na Copa do Rei, em seus domínios, levando três
gols, começam a fazer o torcedor se questionar sobre uma eventual queda do
império catalão.
Depois de ver o clube somando recordes e quebrando tabus,
seja no coletivo, ou através de sua maior estrela o clube catalão viu dois tabus
negativos serem quebrados. Perdeu de dois gols de diferença e tomou 3 gols no
Camp Nou e para sonho de todos os secadores profissionais que vão sempre contra a maré, mesmo com tamanho absolutismo inquestionável parece o fim de uma era.
A grande pergunta que não quer calar é: O que levou o clube
a tal momento ruim? A formula de sucesso usada durante tantos anos parece não
dar mais certo e os torcedores apontam alguns motivos. Entre os principais,
está a ausência de Pep Guardiola, para todos que dizem que o treinador não faz
tanta diferença, a ausência de Guardiola parece fazer muita , principalmente
por que seu substituto, Tito Villanova passou por maus bocados e pouco comandou
o time do banco.
Guardiola além de implementar o atual modelo de jogo idolatrado
pelo mundo afora, tinha o grupo na mão e parecia muito mais motivador do que
Tito, que sofre com a ausência de carisma.
A ausência do antigo treinador parece desencadear todos os
outros motivos como a apatia do time e de Messi, que parecem sofrer com a falta
de objetivos e não demonstram mais vontade de jogar. Não tem mais a mesma
penetração e ofensividade de outrora.
Resta saber se ainda estaremos falando isso na semana que
vem.
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