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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Crise passa longe e Juve esbanja eficiência




Por Luiz Felipe Fogaça

Na contramão do declínio e crise dos atuais clubes italianos, a Juventus vem representando o país a altura no principal torneio do continente e não a toa caminha a passos largos para conquistar o italiano.

A eficiência, o pragmatismo e a objetividade do futebol da Juventus impressionam os admiradores da tática, do futebol aplicado, do futebol trabalho, do projeto. Oposto, mas não tão distante do Barcelona, a Juventus sabe valorizar a posse de bola, marca bem, ataca bem e não deixa a desejar em nenhum aspecto.

Se no time que dita os patamares hoje em dia, todo mundo joga em todos os lugares e a movimentação é constante, na Velha Senhora é tudo muito bem definido e cada um sabe muito bem o que fazer em campo.
O esquema com 3 zagueiros, dá muita solidez a defesa que ainda conta com Buffon comandando a meta.

 Na linha de cinco do meio, Lichestiener e De Ceglie fazem os papeies de alas, enquanto Marchisio e Vidal orquestrados pelo experiente Pirlo ( o Milan deve se arrepender amargamente de não ter renovado com ele) fazem a bola rolar e alternam aparições no ataque com forte marcação. A coesidade do meio, em que todos atacam e defendem é impressionante e é o coração do time.

Na frente Vucinic, o Wahsington deles, tem feito seus gols e atuado bem ao lado do veloz e sempre perigoso Giovinco. Somado a isso, o time italiano ainda conta com um bom elenco que lhe dá opções como Anelka, Matri, Pogba, Asamoah, entre outros.

A Juve ficou em primeiro no grupo da morte e vem forte para o resto da competição, ao fazer 3 a 0 no Celtic na Escócia já praticamente selou sua passagem as quartas de final. 

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