Por Luiz Felipe Fogaça
Na contramão do declínio e crise dos atuais clubes
italianos, a Juventus vem representando o país a altura no principal torneio do
continente e não a toa caminha a passos largos para conquistar o italiano.
A eficiência, o pragmatismo e a objetividade do futebol da
Juventus impressionam os admiradores da tática, do futebol aplicado, do futebol
trabalho, do projeto. Oposto, mas não tão distante do Barcelona, a Juventus
sabe valorizar a posse de bola, marca bem, ataca bem e não deixa a desejar em
nenhum aspecto.
Se no time que dita os patamares hoje em dia, todo mundo
joga em todos os lugares e a movimentação é constante, na Velha Senhora é tudo
muito bem definido e cada um sabe muito bem o que fazer em campo.
O esquema com 3 zagueiros, dá muita solidez a defesa que ainda
conta com Buffon comandando a meta.
Na linha de cinco do meio, Lichestiener e
De Ceglie fazem os papeies de alas, enquanto Marchisio e Vidal orquestrados
pelo experiente Pirlo ( o Milan deve se arrepender amargamente de não ter renovado
com ele) fazem a bola rolar e alternam aparições no ataque com forte marcação.
A coesidade do meio, em que todos atacam e defendem é impressionante e é o
coração do time.
Na frente Vucinic, o Wahsington deles, tem feito seus gols
e atuado bem ao lado do veloz e sempre perigoso Giovinco. Somado a isso, o time
italiano ainda conta com um bom elenco que lhe dá opções como Anelka, Matri,
Pogba, Asamoah, entre outros.
A Juve ficou em primeiro no grupo da morte e vem forte para
o resto da competição, ao fazer 3 a 0 no Celtic na Escócia já praticamente
selou sua passagem as quartas de final.
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