Marquinhos, de campeão da Copinha à titularidade na Roma |
Por Felipe Pugliese
Abrem-se as cortinas, (re)começa o espetáculo. É
parafraseando um dos gênios do microfone – Fiore Giglioti – que peço permissão
para dizer: ainda bem que existe a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Muitos torcem não apenas o nariz, mas a face inteira para o
tradicional torneio que tem o Corinthians como maior vencedor. Os argumentos
são válidos, mas inconvincentes para este que vos escreve: virou vitrine para
empresários, bla, bla bla...
Obviamente que a competição poderia ser um pouco mais
enxugada. Contudo, tirá-la do calendário seria um homicídio doloso contra o
futebol e, acima de tudo, contra a economia da modalidade. Pegamos alguns
exemplos da última edição para comprovar tal tese.
Começamos pelo Rio de Janeiro, mais precisamente em General
Severiano. É o Botafogo que vamos usar de exemplo. O zagueiro Dória marcou alguns gols na
Copinha, subiu para o elenco principal, virou titular e agora está praticamente
negociado com a Juventus da Itália. Oito milhões de euros. Muita grana. Logo,
logo Marcos Júnior, do Fluminense, seguirá o mesmo caminho.
Em São Paulo, o tricolor acaba de lucrar uma bolada
astronômica com Lucas, que na Copinha de 2011 era Marcelinho. Apostar em
Negueba, revelação em 2010 pelo Flamengo foi outra tentativa. Já do elenco
octacampeão corintiano, o zagueiro Marquinhos já é titular na Roma e Giovanni
parece ser lapidado por Tite.
No Sul o Internacional mostra ser um dos times que mais sabe
aproveitar a competição. Revela muito e ainda por cima contrata destaques de
outros times, principalmente do Desportivo Brasil – clube que pertence à
Traffic e revela excelente jogadores.
Enfim, é esperar para ver...
Obrigado por existir, Copinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário