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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Superioridade Centenária



Por Luiz Felipe Fogaça

Enquanto muitos divergem sobre o verdadeiro peso do estadual, o acúmulo de datas ,jogos e ausência de pré-temporada, o alviverde de Palestra Itália passa o carro e se mostra forte no ano de seu centenário.

A força do Palmeiras vem da manutenção da base com contratações pontuais, como a de Marquinhos Gabriel, Diogo e Bruno César, que com certeza dão mais força ao grupo palestrino.

Para melhorar a vida do palmeirense, os rivais passam por maus momentos. O Corinthians vive crise em todos os setores, dentro e fora de campo e muitos já se questionam quanto Mano vai durar. Chega a dar dó de ver o Corinthians jogando nos últimos tempos, nem parece que a maioria dos jogadores foi campeão invicto da Libertadores e do Mundo.  A reformulação até então se mostra ineficiente.

Situação parecida vive o Tricolor do Morumbi, que não se encontrou no ano, tomou 10 gols em sete jogos e se comemora os bons laterais, lamenta fase de Rodrigo Caio, e a falta de combate do meio que pode melhorar com  a chegada de Souza. Ganso pouco fez no ano e o São Paulo só ganha em casa, os mais maldosos já dizem que é só encontrar um rival mais bem preparado que a equipe sucumbe. Vale lembrar que Ponte e Bragantino derrotaram o clube.

Não é a toa que tanto o alvinegro, como o tricolor perderam os clássicos que disputaram este ano, um por massacrantes 5 a 1 e outro sem chutar ao gol e com demasiada autoridade da outra equipe.

Como não tem nada a ver com isso, o Palmeiras segue firme em sua caminhada, que se não é 100% ainda é invicta, resta saber se na fase final o bom time não sucumbirá.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Rogério Ceni: O Drama de um M1TO e sua aposentadoria


Por Luiz Felipe Fogaça

Eu precisei de um pouco menos de 24 horas para poder falar sobre esse assunto sem ser de forma reservada. Antes disso troquei apenas algumas mensagens e poucas palavras com amigos que dividem as paixões pelo vermelho, preto e branco.

Mesmo assim, ainda não sei direito o que dizer sobre esse fato, um dos mais tristes que já vivi nos meus 26 anos. Pouco importa a zoação de sempre dos rivais, esse texto é para quem é apaixonado pelo futebol e suas reviravoltas.

É impossível um torcedor com minha idade, apaixonado como eu, pelo São Paulo, não ter Rogério Ceni como ídolo absoluto e não ser extremamente grato ao arqueiro.

Rogério sabe sim do poder que tem e sabe jogar com isso e com as palavras. Não precisa ser jornalista para entender o poder que o “M1TO” tem. Diferente de Marcos, Rogério não é carismático, não é bem quisto por todos e coleciona inimigos no mundo da bola.

Grande o suficiente para não ser indiferente a ninguém, todos tem amor ou ódio pelo goleiro que bateu inúmeros recordes pelo São Paulo, perfeccionista, determinado e sim egoísta.

O sentimento que antes era do medo evidente com sua aposentadoria, começa a dar lugar pelo de que talvez esteja na hora, tamanho os insucessos colecionados recentemente e a liderança que vem se perdendo para atender anseios individuais.

O fato é que em seu último jogo contra o Corinthians, teve a chance perfeita, de fechar com chave de ouro, mas perdeu a cobrança, por méritos ou não de Cássio. Aloísio que seria o outro batedor, não estava em campo, se desse lugar a qualquer outro que perdesse, seria questionado, como foi no jogo contra o Flamengo, no primeiro turno, em Brasília, quando Jadson assumiu a batida e perdeu.

Tudo se volta contra Rogério, que tem sim sua parcela de culpa, embora no coração desse apaixonado, não mereça o que está passando nesses dias.

Se para alguns não merece ser alçado ao status de “M1TO”, muito menos merece ser crucificado.

Ontem no Morumbi eu estava no coro que gritou seu nome após o jogo e não consigo me revoltar com RC, independente de qualquer informação, pública ou não. A ingenuidade me leva a acreditar que Rogério quer sempre o melhor para o time, embora aparentemente também seja humano e venha se perdendo cada vez mais.

E assim, virando um assunto delicado, vem chegando o fim do ano e talvez o fim da carreira do “M1TO”, que será para sempre Rogério Ceni, de quem falarei com grande orgulho, para as futuras gerações e futuros apaixonados.

sábado, 17 de agosto de 2013

Ensaio sobre o futebol às 22h

Jornalista resume a magia dos estádios
Por Alessandro Lefevre

A questão do horário dos jogos é antiga. Partidas às 22h são realmente absurdas.

Primeiro porque não tem transporte público decente depois da 0h07 (horário em que fecha boa parte das estações de metrô de São Paulo, por exemplo). Os torcedores precisam sair correndo! E não rola fazer baldeação.

Segundo: o horário comercial (das 9h às 18h) exige que --ao menos nas capitais-- o cidadão levante duas horas antes de chegar ao trabalho. Façamos uma reflexão. O cara sai do trabalho às 18h. Toma uma breja e vai ao jogo. Chega em casa 1h da matina. E precisa levantar no outro dia às 7h. Não dá para fazer isso toda hora, né?!

Só que tem outros pontos:

1) Os preços dos ingressos subiram. Há uma clara elitização dos estádios. Pagar R$ 40 ao menos uma vez por semana é pesado.
2) Flanelinha! Se você não tem transporte público de qualidade e resolve ir de carro, tem que deixar R$ 15, R$ 20 ou até R$ 50 --dependendo da importância do jogo-- para que 'cuidem' do seu automóvel.
3) Preços abusivos dentro das arenas: da água ao cachorro-quente, passando, claro, pela cerveja sem álcool.
4) Pay-per-view: sai mais barato fechar o pacote do PPV do que ir ao estádio. Sai mais barato comprar cerveja no supermercado do que do ambulante na porta do estádio. Você não gasta com condução. É evidente que não é a mesma coisa, não tem a mesma emoção/adrenalina, mas tem muita gente que prefere o conforto do lar.

Outro lado
Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, no dia 6 de agosto de 2013, "os estádios inaugurados recentemente no Brasil, a maioria para a Copa-2014, estão recebendo público que se compara aos principais torneios de futebol da Europa. Seis deles estão sendo utilizados na Série A do Brasileiro --juntos, têm até a 11ª rodada da competição uma média de 27,7 mil pagantes, segundo levantamento feito pela consultoria BDO Brazil. Esse número é menor apenas do que os registrados na Bundesliga, na Alemanha (42 mil), na Premier League, na Inglaterra (35 mil), e no Campeonato Espanhol, com 28 mil --dados da temporada 2012/2013, de acordo com dados dos sites dessas ligas."

Ou seja, embora haja uma mudança óbvia de público nas novas arenas, também é verdade que essa turma com mais grana --se perceber que houve uma melhora significativa no produto futebol-- também comparece em peso. Se isso é bom ou ruim fica para outro devaneio.

Resumão
Ao menos neste primeiro momento, não há uma perspectiva de mudança de horário dos jogos às quartas-feiras. O buraco é mais embaixo e bastante nebuloso. Para que houvesse uma alteração, os torcedores precisariam exigir dos clubes uma postura mais firme na hora de vender os direitos de transmissão. Só que, geralmente, o dinheiro fala mais alto.

Bom... Depois de toda essa tese, você pergunta: então não vale a pena ir ao estádio? Vale! Vale muito!!!

Para isso recorro ao colega uruguaio Eduardo Galeano. Embora o jornalista tenha sobrenome de perna-de-pau, é craque com as palavras. Ver um gol do seu time de coração no estádio sempre --SEMPRE-- será melhor do que ao vivo e a cores.

"O gol é o orgasmo do futebol. E, como o orgasmo, o gol é cada vez menos frequente na vida moderna. Há meio século, era raro que uma partida terminasse sem gols: 0 a 0, duas bocas abertas, dois bocejos. Agora, os onze jogadores passam toda a partida pendurados na trave, dedicados a evitar os gols e sem tempo para fazer nenhum.

O entusiasmo que se desencadeia cada vez que a bola sacode a rede pode parecer mistério ou loucura, mas é preciso levar em conta que o milagre é raro. O gol, mesmo que seja um golzinho, é sempre gooooooooooooool na garganta dos locutores de rádio, um dó de peito capaz de deixar Caruso mudo para sempre, e a multidão delira e o estádio se esquece que é de cimento, se solta da terra e vai para o espaço."

terça-feira, 23 de julho de 2013

O Pesadelo que insiste em não acabar




Por Luiz Felipe Fogaça

O jejum de títulos é o menor dos problemas, até por que no final do ano passado o São Paulo ganhou um daqueles títulos sem valor que sempre servem para  esquentar as discussões na mesa do bar e serem comemorados pelos fanáticos.

Até o começo do ano, para não irmos mais além, era impossível quem colocasse o São Paulo como ameaçado pelo rebaixamento. Pelo contrário, o time era considerado até favorito, com Ganso, Luis Fabiano, Lúcio, Jadson, Osvaldo.

Pouco mais de seis meses se passaram e o pesadelo parece não ter fim. Diretor correndo de carro em dia de jogo decisivo, churrasco pra comemorar sabe lá Deus o que um dia depois de chegar a maior série de derrotas da história do clube, jogadores descompromissados que não rendem e brigam entre si. E um monarca inatingível, que deve reeleger sua chapa no comando.

O time foi na contramão de tudo que dizia ser e ostentava, subiu para cabeça, o pensamento de que a estrutura funciona por si só reflete diretamente em campo, quando vemos segundo tempos pífios, sem físico nenhum, constantes contusões, zero poder de reação.

Paralelo a isso o ex-preparador físico faz o time do Atlético-MG voar em campo e Rosan e Turíbio seguem como os melhores nomes em recuperação de atletas e fisioterapia.

A máquina não vai bem e não existe luz no fim do túnel, por hora é pedir a Deus que os bons nomes que existem no elenco joguem o que podem e comecem a ganhar para tirar o time dessa incomoda posição.

Uma ligação muito mal explicada entre torcida e clube, basta ver a nota oficial da torcida sendo disparada pelo clube para todos os integrantes do projeto sócio-torcedor.

O  fim parece óbvio, resta torcer para que o meio seja modificado para que não cheguemos no trágico e anunciado rebaixamento.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Série B de Brasileirão

Cesar Greco/Fotoarena
Por Alessandro Lefevre

Para Ari, o sábado sempre foi o melhor dia para ver futebol.

Agora, com o time na Segundona, nem um pênalti desperdiçado no comecinho do jogo era problema. 

Ari sabia que o Palmeiras era melhor do que o Figueirense. 

Mas foi sofrido. A equipe catarinense foi quem abriu o placar.

A virada veio só no segundo tempo. Só que a campainha resolveu tocar.

Cada passo adiante deixava o volume da TV mais baixo.

Ele olha através do olho-mágico, abre a porta e resmunga: "Oi, Zuzu".

"Não vai me dar nem um beijo, Ari?"

Ari só tinha TV no quarto. Da entrada do apartamento mal dava para ouvir o narrador.

"É que, é que... o Palestra tá jogando." Ele dá logo o beijo. No rosto. Para não ter perigo de demora.

"É assim que você me recebe, Ari?! Contra quem o Palmeiras tá jogando?"

"Figueirense. Jogo importante. Jogo de seis pontos."

Quando o casal chega ao quarto, ela fica inconformada. "Dá para você me dar atenção? Tomara que o Figueirense marque um gol."

Nem bem Zuzu tinha terminado de falar e Milton Leite já gritava. "Gooooollll".

Como se não bastasse, o tento de empate era de um ex-palmeirense.

"Porra! Justo do Ricardo Bueno? Você dá muito azar. Vai dar azar assim na puta que o pariu."

Se não fosse um certo mago chileno marcar o gol da vitória no finzinho, teríamos mais um conto com final na delegacia... Como manda a cartilha do mestre Nelson Rodrigues.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O que falta para Danilo?



Por Leonardo Dias dos Santos convidado


O que você pensa sobre um jogador de Seleção? Ironias a parte, de alguns nomes "estranhos" que aparecem. Quando pensamos em jogador de Seleção pensamos em experiência, potencial, qualidade, garra, vitorioso, técnica, enfim são muitos adjetivos. E na maioria deles, todos se encaixam a Danilo.

De antemão se é feita uma ressalva opinião cada um tem a sua, mas a questão em pauta deve ser analisada com calma. Danilo, camisa 20 do timão, nunca é lembrado pelos técnicos da seleção brasileira. Aposto que assim como eu, muitos outros se questionam do motivo.

 Danilo ou Zidanilo para muitos, se fez conhecido no futebol através do tricolor paulista, sendo o camisa 10 e comandante do time vencedor do paulista, libertadores, mundial todos de 2005 e brasileiro de 2006. Desde essa época, mesmo para alguns torcedores são paulinos, não agradava totalmente. Seu jeito queto e pouco marketing em torno do seu nome, não refletem seu comportamento e qualidade em campo.

Assim como hoje, vencedor dos mesmos títulos pelo Corinthians se agrada a torcida, continua não agradando aos comandantes do selecionado nacional. Mesmo depois de tanto tempo demonstrando um futebol tranquilo, como alguém que sabe o que faz com a bola nos pés. Ele enfia bolas, cadencia o jogo, finaliza muito, ajuda a marcar com carrinhos que mais parecem de zagueiros consagrados e destaco NUNCA PIPOCA.  Definiu partidas pelo São Paulo e Corinthians em todos os campeonatos que venceram e que não venceram.

Basta ver que sozinho o atleta tem mais títulos que qualquer grande clube brasileiro neste século.

Danilo é o meio campo que aparenta não brilhar aos olhos de muita gente, mas todos os treinadores que o detem no time se não de inicio logo com pouco tempo percebem que Danilo é imprescindível em qualquer time. Não pelas características em si mas pelo modo como atua e como define jogos. Danilo me lembra do craque Alex do Coxa. Que por onde passou comandou o meio campo dos times que jogou e conquistou muitos títulos, mas foi pouquíssimo lembrado pelos técnicos da seleção. Alex ainda tinha um pouco mais de prestigio e ainda agradava mais aos olhos dos torcedores, mas ambos eram e são inteligentes, tranquilos e sabem o que fazer com a bola no pé.

Talvez os Deuses do futebol não gostem muito dele, por que numa seleção onde já foram testados centenas de jogadores, muitos tristes de se ver na seleção, Danilo nunca é cogitado. Na minha seleção ele já teria tido sua chance há algum tempo, e na sua ele tem?

Danilo o morto muito louco. Pensem sobre isso.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Onde foi parar o favoritismo?

Por Gabriel Duque

Para os torcedores brasileiros mais entusiastas, havia boas chances de as semifinais da Taça Libertadores deste ano terem apenas clubes do nosso país. No entanto, mais uma vez, os times canarinhos não souberam fazer valer seu favoritismo e impor seu melhor futebol e sua superioridade técnica. Vale até citar os erros de arbitragem nos duelos do Palmeiras e do Corinthians, mas o fato é que as equipes daqui continuam a não saber como ganhar a competição continental.

Apesar da recente onda de títulos brasileiros no torneio - com Inter em 2010, Santos em 2011 e Corinthians em 2012 -, nossos clubes costumeiramente não surpreendidos pelos rivais. Em pouco mais de uma semana, o confronto brasileiro viu a queda do São Paulo, o Palmeiras foi eliminado pelo estreante e mediano time mexicano do Tijuana, o Timão foi derrubado pelo Boca, do veterano Riquelme, e o Grêmio não conseguiu superar o Santa Fé, da Colômbia.



Restaram apenas o Fluminense, ainda com desempenho irregular que deixa o seu futuro na Libertadores incerto, e o Atlético-MG, que tem tudo para avançar pelo menos até as semifinais caso não vacile. O detalhe é que ambos nunca foram campeões da competição, diferentemente dos quatro brasileiros que caíram.

Sobre os eliminados, fica a impressão que poderiam ir mais longe. O Tricolor fez uma péssima primeira fase e deu azar de enfrentar o melhor time do continente. O time alviverde tinha a vantagem, mas o erro de seu goleiro no primeiro gol prejudicou o andamento da equipe. O alvinegro do Parque São Jorge, após empatar o jogo no Pacaembu, passou a se desesperar e abusar das jogadas aéreas vindas da intermediária, algo raramente visto na equipe de Tite. E a equipe gaúcha, que gastou muito com contratações de peso visando o título, não correspondeu às expectativas.

As desclassificações, desta vez, lembram a quarta-feira negra de 2011, quando também quatro clubes brasileiros foram superados nas oitavas de final. Inter, Fluminense, Grêmio e Cruzeiro caíram na ocasião. De brasuca, só sobrou o Santos, que faturou o caneco. Que fiquem as lições para a próxima edição da Liberta.

Confira como ficaram as quartas de final:
Atlético-MG x Tijuana
Boca Juniors x Newell's Old Boys
Santa Fé x Garcisalo
Olimpia x Fluminense

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Brasileiros contra tudo e contra todos - A difícil missão de manter a supermacia no continente




Por Luiz Felipe Fogaça

De 2005 para cá o futebol brasileiro esteve presente em todas as finais da Libertadores. Sendo em 2005 e 2006  decisões entre clubes  do País. Dessas 8 finais seguidas disputadas, os brasileiros faturaram 5.

São esses números que começaram a incomodar a Conmebol e isso só não enxerga quem não quer. Desde que o São Paulo decidiu seguidamente com Atlético-PR e Internacional as finais de 2005 e 2006, que a entidade adotou uma medida no mínimo controversa de que times do mesmo país devem se enfrentar em fases anteriores para evitar uma decisão entre compatriotas.

Ainda com essa decisão, não foi possível frear a supremacia brasileira nos últimos anos. Este ano a coisa começou a tomar outras medidas e cabe questionar. São muitos fatores questionáveis que cabe pensar se é o velho complexo de vira-lata, se é muita teoria da conspiração ou se realmente tem algo de podre no reino da Dinamarca.

Para ficar nos exemplos que lembrei aqui, no jogo contra o Arsenal na primeira fase no Pacaembu o juiz deu um pênalti no mínimo questionável para o time argentino terminada a partida Luis Fabiano foi expulso e pegou um gancho de 4 jogos por reclamação, algo nunca visto em 53 edições do torneio.  Luxemburgo é agredido, provavelmente provocou, mas nada que justifique 8 jogos de suspensão.

Nas quartas de finais lances questionáveis nos jogos de Palmeiras, Corinthians e Fluminense. Somado a isso esta uma entidade que tem sua imagem completamente arranhada e com seu antigo presidente afastado por envolvimento em casos de corrupção.

O pior é que o excesso de rigor com brasileiros e azar por assim dizer, não se vê na contramão. É torcida que briga e não toma nada, jogador violento que nem amarelo toma, lances de sorte. Fica complicado acreditar.

Que o futebol brasileiro seja unido como um todo para protestar contra esse tipo de coisa e não que ache normal e ria do seu companheiro prejudicado.

Aguardemos cenas do próximo capítulo. Se não tivermos interferências externas o campeão deve novamente ser brasileiro. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A realidade demorou, mas chegou



Por Felipe Pugliese

A realidade bate na porta. Está com pressa para entrar e fez logo questão de tirar do meio do caminho o que a separava do Palmeiras. A Libertadores era para o torcedor mais do que um título cobiçado, se tratava de um refúgio para não lembrar do vergonhoso segundo semestre que vem pela frente.

Esperei o passar da noite para analisar o comportamento do palmeirense nas redes sociais. Não fui surpreendido com o conformismo quase que unânime.  “...fomos longe demais...” “...ser humilhado pelo Atlético seria bem pior...”.

A utopia se transformou em Série B e o Palmeiras precisa se reforçar. A gestão Paulo Nobre traz confiança até para aqueles que não torcem para o alviverde imponente.

Um cérebro para este meio-de-campo precisa chegar. O Palmeiras corre, corre, corre e não cria uma jogada de lucidez. Valdívia é este cara, mas sinceramente não dá mais para confiar no “físico” do chinelo – ou melhor – do chileno.  

Alex – do Coxa – teria caído como uma luva neste time. Não?

E um centroavante precisa chegar para ontem. Eu esperei um bom tempo para julgar o tal o Kleber, mas ontem foi a gota d`agua. O camisa nove que não domina uma bola sequer dentro da área não pode vestir a camisa verde.

Corram atrás do André Lima, do André, do Alecssandro ou até do Riasco – que além de jogar muito ontem no Pacaembu ainda tem o nome que rima com carrasco.

Aproveitem o inferno da Série B para montar um time sem medo de cara feia. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Os preteridos

Por Tuca Veiga
Muitas das escolhas de Felipão para a Copa das Confederações eram mais que barbadas. No entanto, como de costume, são as ausências na lista do Sr. Bigode que merecem uma análise. Por que Dedé, Ralf, Ramires, Ronaldinho, Kaká e Alexandre Pato estão fora da seleça?


Vamos começar de trás para frente. Dedé, desde a chegada de Felipão, perdeu espaço para Dante, que despontou no Bayern, foi chamado e agradou ao treinador nos amistosos. Dedé também não mostrou em 2013 o futebol de outrora, e passou a brigar por uma vaga com Réver, que vive grande fase no Atlético, e foi o escolhido.
Já o médio-volante Ralf tinha a seu favor a grande fase do Corinthians e a dupla afinada com Paulinho. Mas quando foi convocado por Felipão, jogou de maneira diferente da que atua no Timão, bateu cabeça com seu parceiro, não se achou em campo e acabou perdendo lugar para o jovem Fernando, que vem batendo um bolão e tem tudo para se firmar na meiuca do Brasil. Confesso que não entendi o motivo de Felipão colocar Ralf pela direita e Paulinho pela esquerda nos amistosos, ao contrário do que fazem no Corinthians. Me parece que ele queria que desse errado para justificar a escolha pelo futebol mostrado no amistoso.
O caso de Ramires é impar. É o único jogador deixado de fora por ter tomado uma atitude que desagradou ao comandante canarinho. Cortado dos amistosos da Seleção no começo do ano, o volante sequer visitou os companheiros na concentração em Londres, onde mora. Diferentemente de Ramires, o meia Lucas deu o bom exemplo e viajou de Paris para Londres apenas para prestigiar os amigos e mostrar fazer parte do grupo. Vacilou, Ramires!
Agora vamos ao setor que gerou o maior debate em tudo quanto é roda de bate-papo nos últimos tempos. Quem Felipão iria escolher: Ronaldinho ou Kaká? Não levou nenhum. Kaká ficou de fora por não conseguir dar sequência como titular no Real e por não ter mostrado muito nos amistosos com o técnico. Já Ronaldinho, apesar de desfilar habilidade e liderança com a camisa do Galo, foi deixado de lado pelo histórico de pouca efetividade com a camisa amarelinha. Acho que o técnico errou, pois Ronaldinho ajudaria a dividir o foco com Neymar, o que poderia ajudar no futebol da principal estrela de nosso escrete.
Pato é outro que sempre é candidato à vaga e invariavelmente fica de fora. Ainda sem se firmar como titular do Corinthians, perdeu a posição para Leandro Damião, que mostrou mais vontade e mais raça quando recebeu a sua oportunidade. A falta de luta de Pato é um dos problemas que cercam o jogador, que além de técnico é um goleador nato. É Pato, precisa ralar mais para conseguir seus objetivos. E não adianta deixar a barba crescer...
No mais é desejar boa sorte aos convocados e torcer para que o tempo de preparação e a disputa da Copa das Confederações sirvam para dar liga à nossa Seleção. Vamos, Brasil!!!
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