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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Matar ou morrer


Por Tuca Veiga

Trio de Ferro entra na semana mais decisiva do ano – ao menos até então. Libertadores no meio e semifinais do Paulistão no final. Jogos que prometem rivalidade acirrada, confrontos disputados e com roteiros completamente imprevisíveis.

O Verdão é o primeiro a entrar em campo nesta semana. Com a eliminação no Paulistão para o Santos, nos penais, o time do Palestra Itália pode entrar numa dura realidade em pouco tempo. Mais exatamente no dia 14 de maio. Se for eliminado pelo duro Tijuana do México – que deu trabalho para o Corinthians na 1ª fase – o Palmeiras cairá de paraquedas em um pesadelo daqueles: a Série B. E se não subir, meu amigo, a encrenca estará armada.

Já o Tricolor vai trabalhar em duas frentes. Primeiro viverá a recente rivalidade com o Galo, que aqueceu após os duelos na Liberta. Na primeira partida, Ronaldinho armou uma malandragem bem para cima do capitão do São Paulo, que resultou no gol alvinegro. Na segunda, foi uma declaração de R10 que pegou mal, dizendo que estavam apenas treinando. E ainda deixou a promessa:  “Agora vai ser diferente. Eles sabem que vai ser diferente”.

Pelo que fez na primeira fase, o time de Minas Gerais entra, teoricamente, como favorito para o duelo. No entanto, do outro lado está um time que já levantou três vezes a taça da competição e está mais do que acostumado a participar dela. Situação oposta à do Atlético. Jogos duros, imperdíveis e impossíveis de se cravar o resultado. E, para dificultar, entre os dois jogos, o time do Morumbi ainda tem o seu grande rival pela frente, em partida que poderia ser jogada com time reserva – algo pouco provável em um Majestoso que vale vaga na final estadual.

O campeão do mundo também terá uma semana agitada. Longe de casa, eliminou a Ponte de maneira avassaladora e, agora, terá de encarar dois grandes rivais. Ambos os jogos longes de seu domínio. Na Bombonera, terá pela frente um meia-Boca. Mas se engana quem espera um confronto mole para o Timão. Apesar da má fase, o time comandado por Riquelme transborda tradição no torneio e tem sede de vingança pela final do ano passado. Soma-se a isso a dificuldade tradicional de se jogar no estado que pulsa e a presença de Carlos Bianchi, um exterminador de times brasileiros.

Depois vem o estadual. Nesse ponto o Corinthians foi beneficiado pela agenda. Joga na quarta enquanto o Tricolor entra em campo um dia depois. Mas como joga na Argentina, esse ponto se exclui. Entretanto, o Timão não terá que se preocupar com a Liberta, pois folgará no meio de semana, enquanto o São Paulo vai à Minas decidir sua vida na competição sul-americana.

Ou seja, em suma, é jogo bom atrás de jogo bom. Rivalidades acirradas. Sangue nos olhos. Coração na garganta. Suadeira. Bombonera. Grama Sintética. Provocações. Vinganças. Libertadores, Paulistão e emoções garantidas.

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