Por Pedro do Val - convidado do Paixão
Estávamos ao 24 minutos do segundo tempo. Ele, o camisa 10, veio em
direção ao gol, balançou pra lá, pra cá, fez que foi e num segundo, saiu
pelo outro lado. Pela culatra.
Em que ano estamos mesmo? 1958? 2013? Tá meio confuso isso aí! Não sei se é Seedorf, o holandês brilhante, ou Garrincha, nosso velho amigo das pernas tortas.
O gringo gingou como
um passista à gringa, mas com agilidade. Jogou o corpo como fazia o
velho Mané. Encheu os olhos de quem o observava, fez lembrar como é o
bale visto das arquibancadas. Era Garrincha encarnado. Um alento ao
futebol arte, tão em falta e tão essencial.
Seedorf brincou com a memória dos mais velhos, e com certeza, marcou a dos mais novos. Parece que relembramos como é ver, ao vivo em um jogo, um belo drible de Garrincha.
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