Por Luiz Fernando Módolo
Morumbi lotado, jogo de libertadores,
de um lado os donos da casa precisando de uma vitória para se classificar e de
outro o atual vice campeão brasileiro e líder do grupo. Parece o jogo dessa
quarta-feira entre o São Paulo e o Atlético-MG, certo? Contudo não é.
No domingo nove de abril de 1978 essas
duas equipes entraram em campo na capital paulista pela competição continental,
em jogo a classificação. Na época só um clube passava para a próxima fase, o
tricolor e o galo jogavam para abrir distancia do rival e encaminhar a vaga
para a fase seguinte. Deu Atlético Mineiro, com gols de Serginho e Paulo
Isidoro o time mineiro calou o Morumbi lotado. Mirandinha ainda descontou para
a equipe paulista.
Coincidentemente o Galo também era vice-campeão
nacional, assim como hoje, contudo na época o campeão era o São Paulo. Um ano
antes do confronto na competição continental o São Paulo entrava no Mineirão
como desafiante e desacreditado.
O Atlético era o time do momento, o
grande favorito. Liderados por Toninho Cerezo os mineiros jogavam em casa a
final, que na época era em partida única. Entretanto o São Paulo levou o caneco
nos pênaltis e surpreendeu a todos que esperavam o bi do Galo.
De lá para cá muita coisa mudou, o São
Paulo ganhou três Libertadores e três Mundiais e se tornou uma camisa temida em
todo o continente. Já o Galo disputa esse ano somente sua terceira libertadores
desde 1978 e em nenhuma das outras ocasiões conseguiu chegar se quer em semifinais.
Pela camisa e força são paulina na
competição o Galo vem para o jogo hoje querendo ganhar de qualquer forma.
Deixar o tricolor sair vitorioso e ter que fazer as oitavas contra os paulistas
pode ressuscitar a equipe mais acostumada com a Libertadores dos últimos 20
anos.
Desde o presidente Kalil, até o
roupeiro todos em Minas sabem que eliminar o rival agora é fundamental para os
planos de Ronaldinho e companhia.
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